Uótafóca!!! A troco de que essa frase solta na foto?
maio 31, 2010
Caso Kenifer e o retrato misterioso
Deu na coluna do João Paulo Messer: na pressão a polícia divulgou o retrato falado de um assassino que, pelo que se sabe, só foi visto de capacete.
Aí tem jacutinga. Mas dá pra desculpar a polícia. Se publicam o descrito (abaixo), pegaria mal…
O silêncio dos outros
Pode não parecer, mas o Putz espaço é amplamente democrático. Entretanto, recebemos bombardeio sistemático reclamando que não é bem assim, que uns têm mais vez que outros, que somos tendenciosos e outras maledicências. Magoa por dentro. Logo nós, que cultuamos o apartidarismo e investimos pesado em imparcialidade… Mas resolvemos discutir a relação, vamos explicar tudinho e provar com humildade(!) que nós estamos certos.
Falamos dos vereadores. PutzGraça tem a balda feia de falar deles sempre que sente no ar que o interesse popular é burlado. Falamos na boa, aliviando nas palavras. Aliás, há uma ala mas radical de putznautas que nos cobram mais atitude, nos cobram um estilo tijolástico que nós definitivamente não temos (nem queremos ter). Achamos que nossos textos idiotas (salpicados de ironias imbecis e alguns palavrões localizados) fecha bem com a cara do Putz.
Pois é, os espaços, falávamos nisso. O lance é o seguinte: “Vocês falam demais da Romanna.” Nas não é bem assim. Como falamos, tudo tem explicação. Só pra ter uma idéia, metade dos redatores putzgracianos não votaram na Romanna e a outra metade também não. Assim, antes de iniciar a lenga-lenga falação explicativa, afastamos a hipótese de preferência ideológica.
Nós começamos malhando os vereadores no atacado. Tentávamos estabelecer uma relação cordial, trocar ofensas em nível aceitável, enfim entrar no mercado de críticas. O Putz novinho, pré-adolescente, mandava um post cheio de bobagens e esperávamos receber alguns balaços de volta. Não deu certo. O retorno foi fraquinho (ninguém leu) e mudamos pro varejo.
E assim foi. Falamos do Edinho do Sindicato e sua ida à Colômbia com dinheiro público. Na boa, esperávamos que o Edinho, talvez até via assessoria, nos mandasse alguma farpa, negasse o desperdício descarado. Nada.
Falamos do Pirolla e da história do relho. Zero também. Nem um pio. Pobre Pirolla, nem sabe que existe Putz, não sabe o que é blog, com sorte sabe que existe internet.
Então falamos umas imbecilidades para o João Fabris e Pastor Jévis sobre o sumiço na hora de votar o Portal. Fomos brindados com uma horrorosa indiferença.
Aí tentamos a Tati. Apostamos tudo na Tati. Sabe comé, a Tati é outro mundo, tem assessoria (de alto nível) do Daniel, ambos ligados em mídias alternativas (além de tudo é linda)… Falamos sobre a retirada polêmica do projeto de parcelamento da CriciúmaPrev, onde ela quase foi agredida e pensamos, agora vai. O Putz finalmente vai virar um blog político. Ledo engano. A Tati nos mandou de volta um sonoro silêncio. Achamos até que fosse descuido (não viu o post) e mandamos e-mail cobrando implorando manifestação. Nadinha. Mudez total. Nem um desaforo tipo, coloquem-se nos seus lugares.
Quando falamos da Romanna o desespero rondava PutzGraça. Bolamos um post totalmente nada a ver sobre uma imaginária atuação herbalaifiana da vereadora na Câmara. E ai… fez-se a luz. Romanna sacou o espírito idiota do Putz, entendeu que estávamos carentes e nos deu atenção. Comentou com humor, levou na gozação, e, daí pra frente, defendeu-se quando preciso e bateu quando necessário.
Entenderam a diferença? Romanna se mostrou altamente articulada em termos de mídia alternativa. Se escrevemos o nome dela no Putz num dia, no outro tem resposta. Ela faz exatamente o que esperávamos dos outros edis. Para PutzGraça isso significa mais espaço, para alguns significa preferência.
maio 30, 2010
Jabulani – a bola da Copa
Pauses infames
maio 29, 2010
Em busca da luz
Sobre o post "Mensagem cifrada II", abaixo, Raquel comentou assim:
Bom, vou arriscar... Completando 30 dias (trintídio)em maio que se separou da sua cara metade (ex), ele vai aproveitar o casamento da sua cara metade com o outro (tanso mor) para festejar a separação com seus amigos íntimos (pijamados) que por "coincidência" também são os amigos íntimos da sua cara metade e estarão no casamento (sessão branca). Como ele conhece quem vai casar com sua cara metade (tanso mor), vai saber de todos os detalhes e passar isto aos seus convidados. Assim ele vai economizar uns cobres (dinheiro).
Acho que é isso, e se não for isso, é quase isso. Agora tô louca pra saber quem é. rsrss
Frase
“Quanto mais gente conheço,mais me apego ao meu cavalo.”
Luiz Eduardo Ortiz – radialista da Eldorado, agora há pouco.
Mensagem cifrada II
O seguinte e-mail caiu em caixa putziana e gerou alguma dúvida. Na verdade, várias dúvidas. Tá, não entendemos nada. Lá vai:
Grande Mestre de Cerimônias,
Estou com um problema existencial, e preciso da ajuda do Mestre. Em maio fecho o trintídio conjugal. Pretendo trazer os pijamas para festejar comigo + minha cara-metade. Pensamos (eu e minha cara-metade) em aproveitar a festança da sessão branca prá economizar uns cobres.
Como a base dos convidados participa dos pijamados, convidaria mais alguns não pijamados, e poderíamos fazer uma festança por conta do tanso (não o oficial, e sim este tanso).
Como pretendo reforçar o convite somente dos que costumam aparecer nas reuniões pijamélicas, prefiro não discutir de forma aberta com todos antes de ver alguns detalhes com o tanso mor.
O que achas?
Abraço pijamado deste tanso.
maio 28, 2010
E nós comendo galinha assada do Ney Frangos…
Milena deixou um novo comentário sobre a sua postagem Sobre o post "Quer comer bem?", Milena detonou assim…
Anônimo falou e disse, concordo com tudo. O Montalcino é uma opção mais ou menos, como sempre lá mas eu faço o risoto melhor em casa, os caras nem arborio ou carnaroli se dão ao trabalho de usar pra ficar a comida correta.
Outra coisa, não posso deixar de comentar, o sushi, o saikô é um dos piores lugares pra se comer sushi. Fui 5 vezes, por insistência e amor à comida japonesa, mas a arrogância do sushiman somada ao sushi duro e gelado pelo excesso de ar condicionado, bem como o salmão de qualidade medíocre me fizeram desistir.
Acabo sempre fazendo uma forcinha e vou pra Floripa comer no taishô (que infelizmente andou parando de usar cream cheese philadelphia e mete um polenghi meia boca).
O Ghellere em dia comemorativo é uma decepção. O Fefê tem uma comida maravilhosa, a costela de quinta é perfeita. No Varandas eu adoro comer no almoço, apesar de concordar com as observações feitas pelo anônimo também.
Como queria restaurantes melhores em Criciúma, muitas vezes sou forçada a cozinhar em casa pra fazer os pratos verdadeiros e não enrolação tabajara.
Em tempo, já comi o muffin de mercado no Montalcino que vem como o nome de petit gateau. Muita sacanagem. Deixei no prato e tomei o sorvete puro.
Desabafo de um advogado
Atendi em meu escritório um senhor idoso que me questionou sobre uma
ação de reintegração de posse de um imóvel avaliado em aproximadamente
cem mil reais. O senhor possuía condições financeiras confortáveis com
nada que justificasse um atendimento gratuito pelo Estado.
Após conversarmos sobre o seu problema, o mesmo indagou sobre o valor
dos honorários advocatícios que eu cobraria para ajuizar seu processo.
Após responder, ele se despediu e garantiu que retornaria em breve com
os documentos necessários.
Não direi o valor cobrado exato, mas foi um valor de acordo com a
complexidade do trabalho e em simetria com a tabela da OAB.
No dia seguinte, o senhor voltou e sentou-se a minha mesa. Puxou R$
200,00 da carteira, em notas de R$ 5,00 e de R$ 10,00, e jogou-as em
cima da mesa pedindo que eu conferisse os valores.
Pensei comigo mesmo: ele vai me pagar o restante em cheque, só pode ser
isso. Espero que seja.
Após preparar o contrato e a procuração, ele me diz: Acredito que até o fim do mês que vem eu já tenha pelo menos mais R$ 800,00.
Fiquei perplexo e perguntei: O Sr. sabe que eu cobrei X de honorários, certo?
Respondeu: Você disse que ia me cobrar R$ 1.500,00, sendo que eu te daria R$ 200,00 agora e o restante somente quando eu tivesse dinheiro.
Retruquei: O Sr. está enganado. Sua esposa e filha estiveram aqui antes de você na semana passada para conversar sobre o mesmo problema e cobrei delas o mesmo valor que eu te cobrei ontem. Eu jamais iria aceitar R$ 200,00 para entrar com uma ação judicial, você só pode estar enganado. Isso não cobre nem as custas processuais da ação.
Depois de mais uns minutos de conversa, ele pergunta: Será que eu me confundi? Você não é o fulano???
Não. Meu nome é CICLANO. E nunca cobraria R$ 200,00 para entrar com ação nenhuma. Com certeza você está mais do que enganado, está quase me ofendendo.
Imediatamente ele fica vermelho e morto de vergonha. Não tem onde enfiar
a cara. Pede mil desculpas e me diz que fez confusão. Confessa que
depois que saiu do meu escritório foi consultar outro advogado e que
disse para ele que eu tinha cobrado X. Também diz que o outro advogado
tinha feito uma proposta irrecusável: R$ 1.500,00 com R$ 200,00 de
entrada e o restante somente quando ele pudesse pagar.
Fiz muita força para não rir e graças a Deus consegui me segurar. Disse
que realmente a proposta era muito boa e que entendia o porquê dele ter
feito toda essa confusão.
Expliquei: O fato de ter me confundido com o outro era óbvio: ele gostou muito do meu escritório, da minha biblioteca de livros de Direito, do meu
atendimento, e por isso queria me contratar. Só que diante da oferta irrecusável do outro colega de profissão, ele não podia mais me contratar. Em sua cabeça ele queria me contratar com o preço do outro, coisa fática e juridicamente impossível.
Depois de ouvir minha explicação, voltou a pedir mil desculpas e disse
que eu estava certo. Simplesmente concordou comigo. Joguei de volta os seus R$ 200,00 e desejei muita sorte em seu futuro processo judicial.
Assim que ele foi embora cheguei na seguinte incógnita: Será que a advocacia está em crise e muito advogado está na pior? Ou será que é uma estratégia de mercado agressiva visando captação de clientela e morte da concorrência por inanição?
Saque por saque…
Socorro! Corre todo mundo! O MST está na cidade!
É assim ou não é? A imprensa oficial, ligada ao capital pinta o bicho de vermelho. É o demônio! Fujam! Associam sempre o MST a saques. Tudo bem, o MST tem seus pecados e saques já aconteceram, entretanto, caravanas diferentes já aportaram aqui e nunca ouvimos nada parecido com:
Socorro! Corre todo mundo! Os políticos estão na cidade!
Quem somos nós?
Já foi tentado ultrasom, análise e terapia de grupo (grupo de babaca – nossa categoria) e não nos achamos. A crise acabou, descobrimos no Lessa (coluna de 26.05) qual é a nossa:
“PutzCri, o site de piadas e ironias, normalmente envolvendo os políticos de Criciúma.”
Que alívio. Só falta descobrir de quem somos filho.
maio 27, 2010
Com um freguês desse…
Sobre "Quer comer bem?", Sam Spade lascou essa:
No Montalcino sempre fui atendido com cortesia, o filé do chefe é ótimo, mas o melhor bar para "se beber" na cidade é o Bar do Dalmolin (mais conhecido como Bar do Superman, onde o freguês nunca tem razão!?!?) no Bairro São Luiz, um clássico, vale a pena conferir.
Notícias da Copa
Pra quem ama futebol, a Copa é o orgasmo. Mas é preciso muita disposição erétil pra aturar as preliminares pré-copa (com perdão da redundância). São 15, 20 ou mais canais de TV, cada um com um enxame de repórteres loucos pra mostrar serviço. É muito repórter pra pouca notícia e se não mostrar nada (o repórter) não vai na próxima.
Estaremos sujeitos a…
- E agora, ao vivo do hotel da seleção, o repórter Péno Sackson. Fala Péno Sackson.
- É o seguinte, como todo mundo sabe, o Kaká tem uma pombalgia na região do planalto central. Isso já não é mais novidade. A grande notícia que damos agora com exclusividade, é que o craque adquiriu um inédito resfriado ontem à tarde. Kaká já espirrou três vezes durante a noite e duas pela manhã. Agora a grande notícia: a gente negociou com a CBF e vai transmitir ao vivo, também com exclusividade, um sensacional espirro do nosso habilidoso camisa 8. Prestem atenção… aí vem ele… iniciou o movimento com aquela elegância própria do craque… inspirou com estilo… atenção… ATCHIM!!!! Que coisa linda! A nuvem bacteriana paira no ar… Só um gênio como o Kaká para conseguir esse efeito fantástico. Voltamos ao estúdio.
Broxante.
Fantasma localizado em foto tirada dentro do Paço
Caro Putz,
O título acima até parece frase de SPAM contendo vírus, mas recebi um email de minha vó assustadíssima dizendo que ao visitar o Blog do seu Putz, ela viu um fantasma escondido subliminarmente em uma foto postada aqui (Greve tranquila na Prefa). Fiquei muito curioso e fui verificar, e realmente aparece mesmo.
Reparem no corredor que se encontra ao fundo da foto, no fim do corredor abaixo da quinta placa, tem dois vidros e atrás de um deles está um espectro que especula-se ser o fantasma de um funcionário fantasma. A foto não mente, é realmente impressionante!!!
Isso nos faz pensar. Estaria este funcionário fantasma furando a greve dos vivos??? Mas se ele é funcionário fantasma o vivo é ele, os outros são tansos que trabalham todo dia!!! Seria este fantasma que colocou fogo no HSC e no CEI Lapagesse, e depois da denuncia feita no BLOG DO SEU PUTZ ele teria voltado para se vingar da obra mal feita???
Conto com a ajuda vocês para esclarecer este mistério em breve, pois desde sábado a pobre da velha não dorme mais.
Abraços
maio 26, 2010
Mensagem cifrada
E-mail na caixa do Putz…
Caros confrades Pijamados,
Quero justificar o não comparecimento à importante reunião Varandal de ontem, talvez a última naquele ambiente muito agradável (Varandas).
Ocorreu que retornando da praia do Sol resolvi vir um trecho pelo interior, estrada geral que liga o nada a lugar nenhum (Praia do Sol x Praia do Gi) e o resultado foi que o carro SEATOLOUSE todo, as 4 rodas, e como o carro não é 4x4 imaginem a merda que deu. Das 3 da tarde as 9 da noite, foi foda.
Ontem uma merda pra tirar o carro do barro, hoje outra merda pra tirar o barro do carro.
Até a próxima, quando não me aventurarei por estradas (nunca antes transitáveis) de raly.
Zaniba
Putz pê-ésse: já encaminhamos para a decodificação. Tem cheiro de erro de destinatário.
maio 25, 2010
Não chores por mim Criciúma
A coisa mais maravilhosa aconteceu essa semana na política criciumense: Romanna Remor anunciou sua pré-candidatura à deputança federal. Se há uma notícia que a gente esperava ansiosamente era essa. Tanto que já marcamos a data do suicídio. Fim da picape. A gente confessa: sem Romanna na Câmara fazendo oposição a vida não tem mais sentido. Adeus mundo cruel.
Isso só pode ser coisa do Clésio Salvaro. Tem que ser. Alguma coisa ele deu pro Celso DEM Menezes*. Ele deu e exigiu em troca que o Celso fizesse ela ir pra Brasília. Existia o perigo real e imediato de ela ser deputada estadual (ela queria e ganharia fácil). Só que Floripa é terrivelmente perto. Se a assombração da Romanna permanecesse por aqui o martírio do Salvaro continuaria. Sem ela Criciúma vira o paraíso. A primeira coisa que ele vai fazer é passar uma mão de tinta preta no projeto da Transparência.
PutazGraça não vê outra saída: convocar todos os criciumenses para votar contra a Romanna. Exatamente isso! Pessoal, vamos nos unir, a Romanna não pose se eleger deputada federal. Votemos no Boeira, no Benedet (pelamor!), na Giovana, na pqp, mas na Romanna nunca. Ela não pode deixar a vereança e nos abandonar à própria sorte contra a truculência municipal.
Vamos lá! Unidos chegaremos à derrota… para o bem da cidade.
(*) O custo da campanha federal da Romanna é R$ 1,2 milhão.
maio 24, 2010
Para tudo, que eu quero receber
Reprodução de postagem do Jô Chama Eu!, que retrata de forma clara a realidade de uma servidora municipal. É claro que sabemos, também, que o outro lado não percebe, não aceita nem entende esse tipo de argumentação:
Minha mãe é servidora pública municipal. Formou-se em Pedagogia há dez anos, com grande esforço, considerando o salário e sua carga horária exaustiva. Sim, porque minha mãe é das professoras que corrigem cadernos em casa, faz lembranças fofinhas para os alunos e trabalha o dia todo em sala de aula. É concursada, portanto, nunca sofreu as pressões que os professores contratados lidam a cada mudança de partido, mas sempre batalhou para que seus alunos fossem seres humanos instruídos e que se sentissem acolhidos dentro do ambiente escolar. A história de minha mãe é comum há tantas outras professoras e vou defender a greve dos servidores municipais referindo-me a minha experiência pessoal.
Não vejo minha mãe reclamar de seu salário, nem das condições de trabalho. Ela reclama quando falta merenda, ela reclama quando precisam de reparos na escola e eles demoram a acontecer, mas minha mãe ama o que faz. Minha mãe reclama quando as coisas aumentam e seu salário não. Ela reclama quando seu aumento é inferior ao aumento da despesas básicas. É uma profissional responsável. Minha mãe não abandonaria seus alunos a sorte, deixando-os sem aula sabe-se Deus por quantos dias por capricho. Antes de tomar essa atitude, minha mãe (Tá, foram os representantes dela) tentaram reunir-se com o prefeito, antes disso, um acordo foi feito e não foi levado a sério e isso é desrespeito.
Quando os servidores resolvem fazer paralisação todas as tentativas de negociação já foram ignoradas. Meu filho, estuda em escola pública e um dos absurdos que ouviu foi que o prefeito "não mandaria mais os uniformes escolares se precisasse aumentar o salário dos professores."Não sei de onde saiu essa bobagem, mas fica claro que o objetivo do boato é deixar a sociedade enfurecida com os professores "preguiçosos" que não querem trabalhar e ficam fazendo greve, já que o "uniforme gratuito" é um benefício para a comunidade em geral, e o aumento do salário dos outros, não interessa num primeiro momento. (Farinha pouca meu pirão primeiro sabe?)
Os preguiçosos arruaceiros vão até o Paço Municipal no seu horário de trabalho durante os dias de paralisação e depois trabalham para cumprir todo o ano letivo. Ninguém fica parado, não. O povo se mexe, faz bagunça, bate panela.
E só assim a sociedade percebe que a massa trabalhadora ta insatisfeita com o patrão.
Ah, e seriam os buracos na cidade que transformaram a paralisação em "greve dos servidores públicos" e não "greve dos professores" como nos anos anteriores?
Se o @seuputz fosse falar disso, certamente faria com mais consistência do que eu, mas me permito desabafar porque tenho ouvido tantos "xingamentos" de gente que nunca passou dificuldades na vida, de gente que nem sequer precisou receber salário, de gente que de tão coitada, eu não deveria nem considerar... Enfim, querido diário, por hoje é só!
Espaço público
Seu Putz,
Um comerciante da rua Dom Joaquim Domingos de Oliveira, tomou de assalto, literalmente, uma área pública e determinou com placa como estacionamento exclusivo de sua empresa. Chegou ao ponto de pintar a área de amarelo.
Já pensaram se a moda pega?
Adeus estacionamento rotativo.
Kiko
maio 23, 2010
maio 22, 2010
Devaneios de opinião
O texto a seguir, escrito por João Paulo Messer (JM de 21.05), é preciso e, do nosso ponto de vista, brilhante. Embora blog não seja coluna e o que sai no Putz está mais pra besteirol que para “opinião”, achamos que ele (o texto) em certas partes vale pra nós. Aí vai…
“Colunista é dono da opinião, nunca da verdade. Por isso recomendo aos leitores que formem a sua opinião. O direito é o maior bem que temos. Há 30 anos opino publicamente, logo, faz todo esse tempo que sou contestado. Minha opinião está, óbvio, melhor sintonizada com as pessoas com as quais convivo. Enquanto elas não me cercearem o direito à opinião, mantenho estreita relação com elas, admirando-as cada vez mais. Só deixo essa convivência quando ela prejudicar o meu direito de pensar. E quando isso acontecer, eu e esse direito sagrado seguiremos outro rumo. Por isso respeito o direito de alguns pensarem que penso errado, pois gosto de ter respeitado o meu direito de pensar.”
maio 21, 2010
Honrando as tradições
Lembram aquela excrescência antiga chamada Virada de Mesa? Aquela… do futebol. Isso! Faz parte do nosso folclore, está fora de moda, foi totalmente esquecida e é coisa do passado. Muitos putznautas nem viram falar.
Bem amigos, pois a Federação Catarinense de Futebol, no uso de suas atribuições deviam ir todos pra cadeia vira a mesa e acaba de incluir a Chapecoense no próximo campeonato estadual. Lembrando, a Chapecoense – junto com o Juventos – foi rebaixada este ano.
Muito bem! Agora não dá pra reclamar. A gente vive falando que nossas memórias não são respeitadas, que´valores próprios regionais são esquecidos fácil, que o passado não interessa, descultuamos as origens, e tale cosa... Pelo menos nossa Federação fez alguma merda coisa.
Chutou e deu-se mal
Debate na Eldorado agora há pouco sobre as atuais demandas sindicais.
Dois momentos:
Um
Sindicalista: Vou contar uma coisa que ninguém sabe. Quando a passagem do ônibus subiu de R$ 2,00 para R$ 2,35, pra evitar o debate taparam a boca da imprensa.
João Paulo Messer: Opa! A minha ninguém tapou. Pode falar o que quiser mas a liberdade para abrir espaços para a palavra aqui na Eldorado nunca me foi negada (apesar da conhecida vinculação societária da empresa).
Dois
Sindicalista: A imprensa faz do MST um demônio por ignorância. Ninguém foi num acampamento do MST pra ver como é a realidade do movimento.
João Paulo Messer: Opa de novo! Eu fui. E você sabe disso. Na invasão da Fazenda Santa Lúcia*, em 98, eu fiquei doze dias no acampamento sem arredar pé. Conheço o MST e posso falar de cadeira.
Generalizações são perversas na maioria das vezes.
(*) Não temos certeza se a fazenda era essa mesmo.
Dublagem original
A esposa (morena, atualmente) de um famoso advogado turvense forense, foi ao Paraguai num bate-volta importar umas muambas. Comprou uns vinhos paraguaios e um par de tênis Nike original. Além disso, já que estava lá, aproveitou pra comprar uma pá de matar mosca elétrica (elétrica a pá, não a mosca). Falando nisso (em além), aproveitando uma daquelas ofertas imperdíveis de um daqueles paraguaios chatos que vendem de tudo, comprou um Chico Xavier - o filme, pirata. Assistiu e não gostou; reclamou para o seu advogado (marido) que o filme era dublado.
maio 20, 2010
Eufemismo globabático
RBS, hoje, Jornal do Almoço:
“Funcionários de uma agroindústria de Forquilhinha estão em greve por melhores salários.”
A imagem mostra o pátio da empresa com cuidado para não mostrar a a placa de identificação e o movimento grevista postado em frente.
A velha mania cretina e de não dizer o óbvio mesmo que isso signifique informar pela metade. Fazem sempre isso na RBS. PutzGraça já mostrou antes.
Mans, sempre tem um jeito diferente para se fazer a mesma coisa. E Seu Putz vai ajudar a RBS. No caso concreto (a notícia acima), vamos dar três exemplos (sem descumprir a orientação Globoba) que deixariam a informação mais fácil de entender*:
“Funcionários de empresa de Forquilhinha, cujo nome começa com SE e termina com ARA, estão em greve por melhores salários.”
“Funcionários daquela firma de Forquilhinha, a mesma que consta na faixo do meio (a preta) da camisa do Tigre, estão em greve por melhores salários.”
“Funcionários de um galinheiro de Forquilhinha, que tem matriz a 30 km de Chapecó e patrocina o Santos, estão em greve por melhores salários.”
(*) Todo mundo vai entender. Só não se entende é o jeito Salvaro de administrar.
Merece um oleozinho de peroba
Perguntaram (domingo) para Eu sobre o projeto de aumento contínuo de salário do prefeito, do vice e dos secretários que tramita na câmara.
Ele Eu respondeu: Que aumento? Nem tô sabendo. Isso foi iniciativa da Câmara. Eles têm essa mania, até o Seu Putz já falou nisso, de repente, assim do nada, eles cismam com uma coisa e resolvem fazer. Nesse caso foi o aumento do meu salário. Mas nem Eu nem o Márcio tamos sabendo.
Aí perguntaram. Mas então, se eles aprovarem o senhor vetará?
Ele Eu respondeu: Não vai ser possível. É projeto da Câmara - eles aprovam, eles sancionam. Não posso fazer nada.
Por fim, a pergunta: Mas o senhor não acha é delicado discutir isso agora, no memento em que se alega não ter recursos para o aumento dos servidores?
Ele Eu: Bom, se é não é problema meu. É da Câmara.
O sonho da bomba atômica própria
O Lula nã é bobo não. Ele, assim como o Chaves, bem que dormem acalentando o sonho da bomba própria. Mas ele sabe que não dá. Não que não queira, não dá. Pra fazer bomba atômica é preciso urânio enriquecido e no Brasil isso é problema. Todo mundo sabe que aqui ninguém vai perder tempo enriquecendo urânio. Não sobra pro urânio. Todo mundo quer enriquecer antes, o Sarney ficou rico, o Renan, até o Lulinha já enriqueceu, mas unânio nunca. Resultado: tocou ao molusco, como plano B, apoiar o Ar-mal-di-né-já a fazer sua bombinha.
maio 19, 2010
Greve dos servidores municipais
Anônimo (que não se identifica porque diz ter medo) comentou assim sobre o post "Força desproporcional", abaixo:
Não vivi os anos 70 (pois não tenho idade para tanto) onde qualquer manifestação de pensamento era reprimida com violência, mas foi assim que me senti hoje pela manhã no Paço Municipal.
O sentimento era de que estávamos em uma guerra e não num Estado Democrático de Direito manifestando o direito constitucionalmente garantido de GREVE.
Questiono: Aquele aparato militar era necessário? Será que havia necessidade de mobilizar TODA a força policial da cidade, inclusive os policiais que estavam de folga, que foram tirados do seu repouso semanal para “garantir a ordem” em frente ao Paço?
Questiono e respondo: NÃO. Não havia necessidade, ficamos quase sessenta dias aguardando uma resposta do Gestor Municipal quanto à pauta de reivindicações e… nada, Uma hora isso iria estourar. A paciência do servidor, como de qualquer trabalhador tem limites. Portanto, eles que não venham falar em truculência, intransigência ou qualquer outro adjetivo que mais cabe a eles que ao movimento paredista.
Reforma de primeiro grau
CEI Lapagesse. Em busca das razões do sumiço da faixa (vide post “A dupla falta”, abaixo), Seu Putz investigou e descobriu umas coisinhas. A obra de reforma da escola não passou no primeiro teste. Não pega nem segunda época. A primeira chuva (da semana passada) expôs dois defeitos graves em matéria de salubridade e segurança, falhas inadmissíveis, erros que não estamos acostumados a ver em nenhuma cartilha que fale de obra pública: defeito de projeto/construção e escolha de materiais.
Defeito de projeto/construção - chove mais dentro que fora das salas do CEI Lapagesse. O telhado parece um balde furado. As crianças vão pra casa ensopadas.
Escolha de materiais – existem dois tipos de piso: o anti-derrapante e o barato. Adivinha qual foi utilizado no CEI LApagesse? As crianças não param em pé.
Não existe registro escrito, porém, é razoável supor que as damas (primeira e segunda), ao verem que seus nomes (que estavam nas faixas que sumiram) seriam associados a coisa mal feita, pediram carinhosamente (sabe como são esposas…) para os maridos passar régua nas ditas.