Seu Putz E aS CoLunAS

Algo estranho ocorre no mundo das colunas. As sociais em especial.  Pensamos em criar algo do gênero aqui, uma PutzColuna especializada em qualquer coisa ou coisa nenhuma.

Com essa falta de idéia na cabeça e um teclado à disposição, começamos por estudar as colunas da área. É, estudar para aprender. Dissecamos coluna por coluna e um traço similar nos chamou a atenção. Num determinado momento elas parecem assumir personalidade própria. Coisa mais louca do mundo. Sai o titular e entra a coluna. Como assim, diria Seu Putz aparvalhado?

Assim, tipo, coluna parece um ser dotado de Captiva, moto bicicleta, sei lá, tem meio de locomoção (a coluna foi lá, a coluna visitou Cambu); em outras linhas tem piques carinhosos (abraços da coluna) e arroubos de emoção (a coluna está de luto, a coluna chora, a coluna  fica feliz). Às vezes é bar (Neguinho e Emanuel tomaram café na coluna).

Pesou. Colunista deixou de ser um cara escrevendo num jornal e parece uma entidade encarnada por Chico Xavier psicografando notas parainúteis. E foi por isso que desistimos do nosso sonho da coluna própria. Porém, no entretanto, adotamos esse modelo metafísico transcendental (com inspiração em boleiro analfabeto) para falar assim na terceira pessoa. E fez-se Seu Putz.

Seu Putz, uma criatura que cada vez mais desenvolve sua idiotice independente mentalidade própria, que fica cada vez mais autônoma e incontrolável. Seu Putz desandou e tomou conta. Tem até Twitter. E nós - PutzGraça, os criadores, de repente, caímos da A pra C, passamos de protagonistas a figurantes, de Romanna a Pastor Jévis. Ops, foi mal.

Estamos tentando reverter a situação. Matar Seu Putz já foi uma opção (ainda não descartada). Isso se ele não for mais rápido.