dezembro 28, 2017

Uma análise profunda

Coisadelouco

Lemos e nos emocionamos. Estava assim no jornal:

“Exemplo de pobreza: A concorrência que vira rivalidade acirrada aos extremos patrocina, vez por outra, episódios nada recomendáveis a uma cidade do tamanho da nossa. São certas mesquinharias. O fato já virou cultural e quem não cuidar entra, sem se dar conta, nessa onda pobre.”

Que texto interessante. Sempre que abrimos um jornal é exatamente isso que a gente… não entendemos nada. Muito complicado. Pedimos pra Mócra ler. Ela acha que, com certeza, o lance deve estar no tamanho da cidade. Ou do mar, porque tem o lance da onda. Pode ser (grandes chances) que a cultura aliada ao tamanho gere mesquinharias. Porque? Ah o porquê… falta o porquê. Também percebe-se nas entrelinhas a sutiliza do autor numa clara referência de apelo sexual “se não cuidar entra”.

Enfim, um texto para esquecer (estamos falando deste – do Putz).

dezembro 19, 2017

Interpretando entrelinhas

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Lemos na Veja, ipsis-litteris…
“sobrancelhas intermináveis e uma expressão que podia significar “vem” ou “pare”, ou alguma coisa entre os dois.”
Para pessoas inteligentes parece tudo muito simples. Para nós, entretanto, dúvidas intermináveis (como a tal sobrancelha alien) chegam e nos impedem o sono. A primeira dúvida óbvia é que a frase, por si só, não nos remete diretamente ao objeto, não se sabe se fala de pessoa ou animal, se da Grace Kelly ou se de uma taturana. A segunda parte do enredo é intrigante. “Uma expressão que pode significar ‘vem’ ou ‘pare’”… Vamos combinar, não é algo que se identifique nas calçadas. Nem nas novelas da Record. Com mil piscadelas! Parece sobrenatural, uma psicografagem chicoxaveriana. Se esse olhar existe não parece acessível para um putznauta nível médio. A diretoria aqui não entendeu nada.

dezembro 12, 2017

Esse Esopo não sabe de nada...



Nós enforcamos os pequenos ladrões e indicamos os grandes para cargos públicos.
Esopo

dezembro 05, 2017

Parada pra pensar

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As fotos acima foram tiradas pelo correspondente internacional do Putz nos States. No estacionamento de dez vagas para deficientes, seis carros estavam estacionados – todos com a autorização especial à vista. Dizem que na Europa também é assim.
É a eterna mania dos países desenvolvidos de querer simplificar o que é complicado. Complicado pra não dizer impossível. Todo mundo sabe como são as coisas aqui. Vaga para deficiente é estacionamento VIP para madames atrasadas para sua hora no cabeleireiro e para novo rico que se acha esperto. Lei até existe, mas é complicada, depende de regulamentação e as autorizações (state permit dos gringos), fora a burocracia para conseguir, não têm padrão que dê credibilidade ao sistema.
Tão vendo? Os americanos deveriam vir aqui antes de inventar sistemas que parecem funcionar tão bem. Eles pensam que enganam a gente. Não é esse exemplo humilhante de rico metido a besta que vai fazer-nos perder o foco na complicação. Se eles viessem aqui ver a desorganização de perto, conferir in loco como a regra não funciona, talvez eles aprendessem que o que fazem lá é uma aberração de processo: uma coisa complicada não pode se tornar fácil, assim como, segundo a lei do vice-versa, também não o pode o contrário. É a lei.
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