março 28, 2018

Procon médico

Procon-medico
Foi descoberto agora, através de uma coluna social local*, que os médicos estão deixando a desejar no quesito pontualidade. Marcam pra uma hora e atendem às duas, às vezes mais, às vezes menos. E o que é mais arrepiante, essa anomalia estaria ocorrendo até em consultórios particulares. A mesma coluna sugeriu que a população deveria fazer algum tipo de pressão pra curar o descaso. Melhor ainda, que a Câmara deveria operar alguma mudança legal que forçasse os doutores a respeitar horário. Limitar, assim como nos bancos, digamos, em até 15 minutos de espera em dia normal e, talvez, uns 30 em dias de pico. Igualzinho como nos bancos. De repente, forçar uso de dispensador de senhas, como nos bancos. Não cumpriu… Pááá!!! Procon!

O Putz não acha uma boa. Deixa atrasar. Não é de bom alvitre se altercar com esse pessoal. Eles estão com o queijo e principalmente a faca na mão. E têm receita pra tudo e contra tudo. Devem ter contra colunistas também. Se o Putz fosse o colunista e se o colunista precisasse de médico, e esse médico aviasse alguma droga… O Putz não tomaria.

(*) Putz pê-ésse: Não citamos nomes. Já aprendemos que em matéria de colunismo social, não citar nome de ninguém é o melhor remédio

março 19, 2018

A Copa passada e o Putz esquerdista (não é mais)

Por quem os tansos torcem

Japao-e-paraguai
Paraguai X Japão
O texto é tão maravilhoso (nem parece que é nosso) e atual que resolvemos repostar. Só `no último parágrafo demos uma escorregada. Tem um viés petista nada a ver.

Seu Putz está desenvolvendo uma tese que pretende demonstrar que torcer para certos times não tem nada a ver com futebol (tem gente que torce pro Vasco, por exemplo).

Mas vamos à tese. Japão e Paraguai se digladiavam nas oitavas e o Putz ali, indeciso, tentando achar um preferido em meio à falta de jogo. Bola pra lá, bola pra cá, e Tulio Tanaka dá um karatê feio num paraguaio. Taí, Tulio Takada é bom e é brasileiro (naturalizado japonês), torcemos pro Japão. O jogo segue e Fuma Paredes chuta rente à trave. Bom esse Paredes, somos Paraguai, é nosso vizinho, sud-américa. Aí o Honda Fit faz um jogada boa e pensamos, “pô, Japão é país sério, prende corrupto, somos Japa”. E fomos Japa até o Like Santa Cruz cabecear com perigo. Porra, o Paraguai é nossa fonte de coisa barata, vamos torcer pros caras. Aí o Yamaha Ninja dá um pedalada de Robinho e mudamos, afinal, além de tudo, lá tem os dekasseguis, a brasileirada vai pra lá e os caras nos acolhem. Tem brasileiro pra car$#&# no Japão e eles têm nossa torcida. O jogo segue e o capitão paraguaio Lee Justo Villar tira uma bola perigosa e lembramos que metade do Paraguai é plantado por brasileños (até maconha a gente planta lá), quer dizer, eles também acolhem bem a gente. Somos Paraguai e tá acabado.

Essa firmeza de caráter durou até os pênaltis. Fora do calor do peleja nos veio um resquício de reflexão. Com ela, a reflexão, ficou claro que a viadagem de trocar de time de minuto em minuto era ridícula. E veio a definição (reflexão traz definição): o Paraguai era um país fudido e o Japão rico. E torcemos para o Paraguai e festejamos a passagem pras quartas.

Entenderam? No fundo, no fundo, tudo se resume à luta de fracos contra poderosos. Essa tese se aplica a outras cositas más. Somos contra Globo, Veja, Estados Unidos ou Europa porque eles representam o poder, a elite, o inalcançável. É ou não é? A tese é boa, vamos trabalhar mais nela. A paixão, que seria a essência das motivações, realmente conta pouco. Falando em essência, Sócrates (o filósofo, não o boleiro) já dizia que a paixão, na abordagem metafísica, é uma das matrizes vitais para definir a existência por si só e… Puta que pariu Putz, pára com isso… 

Paraguai!!! Guai!!! Guai!!!