Dona Chiquinha é uma figura agradável. Ela é uma senhora fina, sensível, tem uma educação e simpatia no trato com as pessoas que encanta a toda hora. Ao mesmo, tempo é também serelepe, vivaz, atenta e bem-humorada. Esses últimos predicados ela exercita em palestras aqui e acolá e, especialmente, no centro espírita Seara de Jesus onde se apresenta semanalmente; os primeiros ela pratica no dia-a-dia, nas ruas, cumprimentando as pessoas, irradiando alegria.
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Tapita é uma figura folclórica em Criciúma. É um daqueles andarilhos onipresentes que todos conhecem. Andarilho é forma de falar porque Tapita na verdade só anda de bicicleta. E anda muito, e sempre descalço e falando alto sozinho. Tem mais horas de pedal do que o Barriquelo correndo atrás dos outros. Na mesma proporção que Dona Chiquinha é educada e gentil, Tapita é desbocado e, vamos dizer, temperamental (sem ser agressivo). Para se ter uma idéia do tamanho da sua grossura, Tapita foi um velório na capela do Cemitério Municipal (ele tem o hábito de ir a velórios de conhecidos). Enquanto a família choromingava ao redor ele parou de pé ao lado do morto e ficou alguns segundos contemplando-o, pensativo, com a mão no próprio queixo. Após, olhando firme para o cadáver, falou com voz de trovão:
- Te fudesse hein meu?!
- Te fudesse hein meu?!
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Pois essas duas personalidades se encontraram um dia. Ou melhor, se cruzaram na rua. Tapita pedalando sua magrela e Dona Chiquinha cantarolando e cumprimentando a todos. A manhã era linda, o sol brilhava, pássaros cantavam. Enfim, um daqueles dias onde tudo conspira para você sentir prazer por estar vivo. Dona Chiquinha pensava isso, exatamente quando Tapita estava passando, e ela disse:
- Booom dia, Tapita!!!
Com ênfase no "bom".
E Tapita:
- Vai tomar no c%$#@&, filha-da-puuuuta!!
Com ênfase em tudo.
Dona Chiquinha, horrorizada, entrou na primeira casa e pediu um copo dágua.
- Booom dia, Tapita!!!
Com ênfase no "bom".
E Tapita:
- Vai tomar no c%$#@&, filha-da-puuuuta!!
Com ênfase em tudo.
Dona Chiquinha, horrorizada, entrou na primeira casa e pediu um copo dágua.
Me identifico com o Tapita.
ResponderExcluirTapita: duas coisas que não mudam: a bicicleta (parece ser sempre a mesma) e os palavrões também: car@#ho, fil$%o da fruta, porc$ diO, corn#, etc.
ResponderExcluirVardivino, Fiobo, Eugênio louco, Tapita... figuras folclóricas da cidade e região.
Massa! Esse Tapita é um grande filho da PUTA! rsrs
ResponderExcluirMas vamos deixar as putas de fora! rs
Massa! Esse Tapita é um grande filho da PUTA! rsrs
ResponderExcluirMas vamos deixar as putas de fora! rs
A Tapita tapadita se fudeu hein!
ResponderExcluirA Tapita tapadita se fudeu hein!
ResponderExcluirO tapita..
ResponderExcluirpatita
Tem a Vandéca também!
ResponderExcluir"Vandéca é o ca#@&#%o!!! Meu nome é Brandina!" "Ápiánuteuc*piadap**a!"
Embora não resida em Cri, tenho tios, primos e avós maternos aí, e essa Vandéca só fazia arte.
Segundo a lenda urbana, o amarelinho deu um bochaço na coitada, que acabou empacotando. não foi?
Tapita é nosso vizinho. A diversão da criançada era gritar "Oi Tapitaaaa" quando ele passava, só para ouvi-lo dizer "Vai tomar no c#$%&*, filho da p#@^!!!"
ResponderExcluirTem o Cuíca, reside na Próspera, Rua Rio de Janeiro, anda pelo pátio o dia todo, "sucesso" da década de 1970, 1980, andava a pé, gritando Cuíííí, e tinha o Nego Nelo, também o Danielzinho corcunda, da rua Santa Catarina, lembram? A gurizada perguntava se ele ia acampar e aí era só correria...
ResponderExcluirGente.....eu conheço o Tapita, ele mora na rua da nossa casa, no Maristela!!! É bem assim mesmo, fala sozinho o tempo todo, anda com as calças dobradas e descalço. Teve uma vez que ele foi atropelado ali perto de casa e, me lembro que um caco de vidro do carro entrou na sola do pé dele e nem saiu sangue!!!
ResponderExcluirFigura!
bem atrazado porem vou meter meu pitaco,pobre tapita.kkkkk
ResponderExcluirpobre tapita nâo sabe com quem se meteu.kkkk
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