Proibição de capacete confunde blog

Às vezes nossa burrice nos preocupa. Acabamos de ver no Jornal do Almoço da RBS sobre a lei que proíbe motoqueiro de entrar de capacete em estabelecimentos comerciais. Se entrar tem multa pesada.

Pelo que entendemos, com a medida (entra em vigor amanhã) os assaltos acabam.

Tá vendo? Não entendemos nada. De repente, se recapitular devagar o tico acorda o teco e os dois pegam. Assim: o marginal bola assaltar o Posto Chile, por exemplo (aqui não tem Posto Brasil – mais fácil de ser roubado), e o plano é entrar a mil, berrar uns palavrões, pegar a grana e sair a pau. Trinta segundos.

Vê se entende agora, blog travado, o cara vai saber que tem a lei e vai abortar.

Mas meu amigo, o cara já é foragido, viciado e traficante, tá nem aí pra polícia, acha mesmo que ele vai ligar que tem uma lei que proíbe entrar de capacete?

Vocês são burros mesmo, hein. Se entrar tem a multa. Alou!!!

Ah bom!

CriciúmaTrans mal na direção

Lemos nos jornais: “Apenas oito agentes de trânsito estão trabalhando em Criciúma. A  Criciúma Trans tem doze agentes, mas quatro estão de férias.”

Dá a impressão que está errado, né? Parece que se fizer uma escala e cada um pegar férias em um mês estaria resolvido. Doze meses… doze agentes… Não é que é mesmo? Grande idéia a da Mócra (nossa estagiária). Vamos mandar para a Criciúma Trans. Como é que os caras não pensaram nisso? A Mócra acha que é porque são incompetentes ou desorganizados, talvez os dois.

Olha só que abusada essa loira! Só porque mandou bem o lance da escala de férias, acha que sabe tudo da dinâmica do serviço público. Já mandamos baixar a bola. Mais uma dessa, leva uma advertência. 

Mano’s talking

JN há pouco:

-- Vamu por a mão numas ferramenta pesadona, aí, tá ligado?

-- Aê, então, demorou!

-- Não precisa mais corrê pra comprá dos outro. O bagulho vem na nossa mão. mano!

-- Nós vamo se armá tranquilão, mano.

-- Nós é monstro, mano! Nós é o crime!

Fria e sem graça

Muito engraçada a reportagem da RBS sobre São Joaquim no sábado. Eles conseguiram mostrar uma cidade que a gente sabe que não existe. Sem querer esculhambar com a nossa geladeira da serra, tirando a neve que a deixa atraente para pessoas de prazeres esquisitos que se sentem bem congelando, num campeonato de beleza (boniteza, atrativos, detalhes, limpeza, cuidados, etc.) ela seria rebaixada. Nesses quesitos, de 20 cidades catarinenses ela não entraria nas quatro últimas – não dava nem série B. Pior que o Tigre. Comparando com Campos do Jordão ou Gramado, que têm o mesmo apelo turístico, é de morrer de vergonha. Lá parece a Suíça, aqui a Chechênia. As ruas centrais são tão esburacadas quanto Criciúma, só que lá não tem obra de esgoto . Pra não dizer que não se percebe nenhuma iniciativa de melhoria por lá, houve uma. No trânsito. Instalaram mais um semáforo de três fases na rua principal (e nem é num cruzamento). Demorado e irritante.

E assim caminha a pobre cidade. Sobrevivendo de uns floquinhos gelados aqui e ali e escancarando a falta de vocação de suas autoridades para o turismo. Sorte deles é que alguns empreendedores privados ainda insistem em aportar por lá.

A RBS camuflou a realidade e está prestando um desserviço à São Joaquim. A reportagem conseguiu achar até vida noturna na cidade. Deve ser a dos sapos.

Narizes, grana e Michael Jackson

O Michael não gostava do que via no espelho. Daí transformou seu nariz num cartoon japonês. PutzGraça fez uma pesquisa bastante abrangente e descobriu: o problema não era o nariz e sim o cérebro. Todos os quatro que responderam a pesquisa disseram que não gostam do que vêem. Só a Mócra mudaria alguma coisa. Melhor, alguma coisa ela não mudaria. Os homens, práticos, objetivos e bem resolvidos pela própria natureza, não mudariam nada, acham que nariz pouco é bobagem e bobo é quem gasta o que não tem para mudar o que não importa.

Conclusão: o Michael não era homem. Era um ET. 

Sobrará pouco

Deu em A Tribuna: “Com a morte de Michael Jackson aos 51 anos de idade, se foi uma parte da história da nossa geração.”

Deu em PutzGraça: "Falando em Boulevard, fiquei sabendo que estão demolindo a Maison. Lá se vai boa parte das minhas lembranças..."

A coisa é séria. Se, que Deus não permita, morrer Roberto Carlos e fecharem o Boulevard, teremos a tal geração 100% fora da casinha.

Imperdível

Convidamos encarecidamente a todos os acessantes deste blog a visitar nosso coirmão Desvendando Criciúma e participar da promoção que aquele blog promove em sua barra lateral. Seja você é intelectual ou não, participe, ganhe e leia o livro lá exposto. O livro é tão bom que até o autor vai participar da promoção. Ele acha que vale a pena ler de novo. Cada louco...

Saúde X Meio Ambiente

Enfim desvendada a causa real da falta de controle da cachorrada em Criciúma: não se sabe qual Secretaria se encarrega do problemaço, se a da Saúde ou do Meio Ambiente.

Vamos ajudar. Temos um cachorrólogo* com mestrado em burocracia municipal que dá a deixa:

- A responsabilidade pelos cães está prevista no Código Municipal de Saúde e na Lei de Crimes Ambientais. Sacaram o rolo? É de todos, ou, de ninguém. Viu João Paulo Messer**? Só porque Saúde cuida da vida humana cachorro não necessariamente vai pro Meio Ambiente. Aqui é Brasil, para nós cachorro também é gente.  Mas há solução. Aqui vai:

• Criar um Grupo de Trabalho (tem gente que diz que é a primeira providência quando se quer que uma coisa não dê em nada) com representantes de todas as categorias.  Os cães poderiam ser representados por aquele andarilho que trafega no centro escoltado por mais de 30 vira-latas sórdidos;
• Depois que o Grupo de Trabalho diagnosticar o problema, transformá-lo – o GT – em Conselho Municipal de Cães, com presidente e tudo mais;
• Promover audiências públicas quinzenais (chamar a comunidade, a Câmara, etc.);

Em não funcionando o Conselho (não vai funcionar), chamar o Salvaro que virá a bordo de seu trator e demitirá todo mundo, o Paulo Conti assume e transfere o controle da cachorrada para o São José.

(*) Dr. Rex Dogputz.

(**) Deu na coluna dele no JM em 24.06.

Intelectuália

O que é ser intelectual?
É quando um cara consegue pensar em algo que não seja sexo por mais de duas horas.
Tá na coluna do Ney Lopes, em A Tribuna.

Analisando em sentido lato:
Para ser intelectual esquece sexo. Não por acaso a maioria dos casos conhecidos estão mais pra lá do que pra cá e nem aí pra sexo. Vide a Academia Brasileira de Letras, composta de 40 "imortais" e um morto rotativo (não se conta aí aqueles casos, sabidos mas não contados, de "imortais" que entram lá a reboque de sua conta bancária ou influência - se alguém pensou em Sarney não foi nós que falamos).

Agora em sentido estrito:
Você é intelectual quando a produção de sua mente se impõe às manifestações de seu corpo, seja lá o que isso signifique. Vemos porém que o sentido estrito tem a ver com o lato porque tanto corpo no estrito como sexo no lato têm a mesma conotação, isto é, quem pensa nessas coisas é burro. Pode não ter ficado claro o raciocínio, então vamos simplificar. Se alguns de seus pensamentos, seja você homem ou mulher, têm como origem qualquer apêndice, órgão, protuberância ou cavidade localizado abaixo da linha da cintura, esquece. A intelectualidade não faz parte de você.
Mas vale ficar atento, sumindo esses sinais ou você é crânio ou está morrendo.

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Verdade

Conversa entre homens e mulheres nunca resolve nada. Enquanto nós pensamos, elas sentem.

Do filme, Caminhando nas Nuvens

Ainda sobre jornalistas e diplomas

A Veja desta semana defende o fim do diploma e define Gilmar Mendes como brilhante pelo seu argumento: "Um excelente chef de cozinha certamente poderá ser formado numa faculdade de culinária, o que não legitima o estado a exigir que toda e qualquer refeição seja feita por profissional registrado mediante diploma de curso superior nessa área".
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Somos blogueiros e não temos diploma em em comunicação. Talvez por isso nossa dificuldade em compreender a ilação do ministro. O que pelamordedeus tem a ver um chef de cozinha com o jornalismo? Nada. Um trata do corpo outro da mente.
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Aliás, do alto da nossa ignorância, com base na idéia do ministro, também temos uma ilaçãozinha sem-vergonha pra fazer. Se houver um ataque contra diploma para médicos, e o processo pedindo a extinção da exigência cair na área de Gilmar, ele poderá defendê-lo assim: Um excelente cirurgião poderá ser formado numa faculdade de medicina, mas o estado não tem o direito de exigir que toda operação seja feita por profissional com diploma na área.

Gostaríamos de ver o ministro operado por um cara desses.

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Que coisa feia, Federer

Federer venceu a primeira em Wimbledon. Se for campeão quebra recorde histórico de Sampras que ganhou 14 Grand Slam.
Federer é um cara misterioso. Vimos as imagens da vitória dele ontem. A TV mostrou o ponto final e, em seguida, a mulher dele e um supremo paradoxo: como é que um cara que já faturou mais de US$ 40 milhões em prêmios se amarra num trubufu balofo e azedo como aquele?
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Chamamos nosso especialista em relacionamento homem/mulher, Dr. FreudsGraça, para analisar e ele disse:
- Federer um desses casos que nem eu explico. Mais que quebrar recordes, ele quebra uma máxima do esporte que faz incompatível dinheiro com baranga. Máxima do esporte, do pagode e da música sertaneja. O primeiro milhão que entra vem acoplado a uma loura escultural desprovida de atributos culturais, se me permitem o pleonasmo*. No caso de Federer, detectei uma clara manifestação edipiana imantada que não permite desgarrar da sua feiosa. Ele não teve infância, passou seus 26 anos agarrados a uma raquete e vê na gordinha a mãe protetora que pretendeu sempre desposar. Ao fazer isso, seus olhos se abrirão por fim, ele tentará o suicídio e seu pai não estará lá para salvá-lo. Aliás nada poderá salvá-lo.
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(*) PutzGraça não é responsável por essa insinuação claramente preconceituosa de seu analista.

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O Fusca e o Brasil

Não é bem assim. Não precisa ofender. Cara do Brasil não. Só porque sou meio lento e atrasado tecnologicamente? Ou seria porque sou fácil de roubar? Cara do Brasil não. Vamos se respeitar. Não gasto tanto, sou confiável e tenho conserto.
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p.s.: Monte seu Fusca no blog Fusca a cara do Brasil

Tigre 1 x 4 Marcílio

Cavamos nossa sepultura e ressuscitamos um morto.

Tigre 1 x 4 Marcílio - parte II

Pennafort Caldas comentou...

METAMORFOSE

Nosso Tigre foi transformado num frágil inseto. É o Gregório Samsa de chuteiras. Eu, kafkianamente me deprimo.
Minha mulher, mais otimista, diz que seremos o único clube da Serie D (existe serie D?) com elevador no estádio...Mas que chique, sô!!!
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Confisco em Criciúma

Prefeitura confiscou o Redondo e confiscou o Banheiro Público. Redondo é um bar e Banheiro Público é um mictório. Os dois sitos na Praça Nereu Ramos. O Banheiro vai ter novo administrador e o nome vai ser anunciado na semana que vem. Tem três brigando pelo cargo. Deu no A Tribuna, sexta (19).
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Êhê serviço público... até para administrar banheiro há briga de pretendentes. Não esquecer que três brigam pela vaga de administrador do Banheiro. É isso mesmo, você não leu errado, não. Não é da Secretaria Regional que falamos.
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Porém, muito a propósito, as coisas podem ter alguma relação. Nosso analista político, Lessa Putzmanarim percebeu essa relação e faz a seguinte projeção para o conflito administrativo que envolve a Secretaria Regional e as instalações da região central de Criciúma:

Na melhor das hipóteses:

Salvaro nomeia Vampiro para administrador o Banheiro, a pedido de LHS e Pinho Moreira (que em troca lhe envia 200 escavadeiras para esburacar a cidade mais rápido). Com isso eles se livram do imbróglio da Secretaria Regional, que tem mais pretendente que o Banheiro (Vampiro é um deles) e nomeiam Acélio Casagrande.
Vampiro, uma vez garantido no Banheiro, instala uma lombada eletrônica na porta do mesmo e promete implantar a Onda Verde em toda a praça (promessa que não vai cumprir dizendo que custa muito).

O plano B - o mais desastroso:

LHS desiste de Acélio porque quer nomear o filho, o irmão e a mulher de Eduardo Moreira para a Secretaria. Salvaro, para não perder as escavadeiras e a base aliada (PMDB), nomeia três administradores para o Banheiro: Acélio, Vampiro e Vanderlei Zili. Cada um deles nomeará três assessores, cinco encarregados mais doze operadores de limpeza. O Banheiro, a Casa da Cultura e, o pior de tudo, o Bar Redondo, vão servir de base/escritório para esse mundaréu de gente e serão fechados ao público. O Banheiro, lógico, deixará de ser público.

A população, em caso de necessidade, terá que usar o Shopping Della.
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Fechamento da Maison

Comentário de um blogueiro, por email.

"Falando em Boulevard, fiquei sabendo que estão demolindo a Maison. Lá se vai boa parte das minhas lembranças..."

Chiquinha e Tapita

Dona Chiquinha é uma figura agradável. Ela é uma senhora fina, sensível, tem uma educação e simpatia no trato com as pessoas que encanta a toda hora. Ao mesmo, tempo é também serelepe, vivaz, atenta e bem-humorada. Esses últimos predicados ela exercita em palestras aqui e acolá e, especialmente, no centro espírita Seara de Jesus onde se apresenta semanalmente; os primeiros ela pratica no dia-a-dia, nas ruas, cumprimentando as pessoas, irradiando alegria.

***

Tapita é uma figura folclórica em Criciúma. É um daqueles andarilhos onipresentes que todos conhecem. Andarilho é forma de falar porque Tapita na verdade só anda de bicicleta. E anda muito, e sempre descalço e falando alto sozinho. Tem mais horas de pedal do que o Barriquelo correndo atrás dos outros. Na mesma proporção que Dona Chiquinha é educada e gentil, Tapita é desbocado e, vamos dizer, temperamental (sem ser agressivo). Para se ter uma idéia do tamanho da sua grossura, Tapita foi um velório na capela do Cemitério Municipal (ele tem o hábito de ir a velórios de conhecidos). Enquanto a família choromingava ao redor ele parou de pé ao lado do morto e ficou alguns segundos contemplando-o, pensativo, com a mão no próprio queixo. Após, olhando firme para o cadáver, falou com voz de trovão:
- Te fudesse hein meu?!

***

Pois essas duas personalidades se encontraram um dia. Ou melhor, se cruzaram na rua. Tapita pedalando sua magrela e Dona Chiquinha cantarolando e cumprimentando a todos. A manhã era linda, o sol brilhava, pássaros cantavam. Enfim, um daqueles dias onde tudo conspira para você sentir prazer por estar vivo. Dona Chiquinha pensava isso, exatamente quando Tapita estava passando, e ela disse:
- Booom dia, Tapita!!!
Com ênfase no "bom".
E Tapita:
- Vai tomar no c%$#@&, filha-da-puuuuta!!
Com ênfase em tudo.

Dona Chiquinha, horrorizada, entrou na primeira casa e pediu um copo dágua.

Maicon é merengue

Fontes de Criciúma ligadas ao jogador Maicon Sizenando garantem que ele já assinou com o Real Madrid. Valor da transação: 30 milhões de euros. Tigre leva uns "trocos" por ser o clube formador.
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Senado quer acabar com fusos horários

Deu no JM. Está tramitando lei para acabar com os fusos. E o JM diz que "agora o Senado extrapolou". Extrapolou nada. Tem que acabar mesmo. É muito fuso horário. Quatro. O Senado se acha Deus? Que acabe. Devia acabar também com dia e noite. Dia, noite, é muita confusão. Deixa uma só. De preferência a noite, é quando o prazer se impõe. De dia é muito trabalho. Quer saber? O Senado devia se auto-acabar também, e levar a Câmara junto. Acaba tudo. Pronto. Zero. Depois se pensa noutra coisa para o lugar.

Estrangeirismos

Mócra tem duas máculas em seu CV. Mancha 1: já trabalhou no serviço público (prefa); Mancha 2: não sabe nada de inglês.

A mancha 1 tem uma cor que nos enlouquece. Ela trouxe do serviço público baldas feias como:

• sair para tomar café de hora em hora, deixando a blusa na cadeira
• não está claro para ela quem é o chefe (por conta disso não obedece ninguém)
• chega atrasada e sai cedo
• a cada três dias falta um
  
• lê jornal (só coluna social), Caras, Contigo e Carícia (ela traz) durante o expediente
  
• matraqueia como uma tiriva prolixa ao telefone

Nos outros dez minutos ela trabalha.

A Mancha 2... já desistimos de limpar. "Conhecer inglês básico", para Mócra, é algo como entrosar com algum turista potencialmente casável.

Todo postulante a uma vaga no mercado de trabalho responde a palavras usuais em inglês com familiaridade ou, quando estranha, pesquisa e aprende. Mócra não, ela se irrita e cospe mau-humor misturado com resmungos de desconfiança. Tudo que lhe seja dirigido em outra língua seu cérebro loiro traduz como pegadinha, gozação ou assédio. Coisa louca, né? Falamos para ela que PutzGraça tinha déficit em suas contas (apesar de termos fiéis seguidores não somos a Universal - que tem um blog de mais de R$ 100 mil/mês pagos pelos próprios otários fiéis universais), ela remungou um "bem feito!" totalmente sem noção na medida em que não sabia do que falávamos; falamos que o salário dela seria pago em cash e ela disse que só aceitava dinheiro. Outro dia, falamos que um certo release ficaria em standby... ela nos ameaçou de processo.

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Licença-maternidade

O sonho de "Márcio e Eu" é arrumar uma vaguinha na Câmara para o suplente Itamar da Silva. A última esperança deles era o parto da Tati Teixeira (ela ganhou a Clara em abril). A expectativa é que ela pegasse quatro ou seis meses de licença.

Mas... eles não conhecem a Tati. Não seria um simples parto que iria tirá-la do trabalho por tanto tempo, afastando-a do convívio caloroso do eleitorado que lhe deu a vitória consagradora na urnas - e como efeito colateral, levar o velho e manjado Itamar a ocupar o espaço que ela lutou tanto para conseguir.
Tati pediu 10 dias (até 15 não precisa convocar o suplente). Estava tudo certo, até que...

Salvaro: Tati, deu problema a tua licença.
Tati: Por que?
Salvaro: Não passou.
Tati: Mas é tão pouco tempo, só 15 dias.
Salvaro: É, mas 15 dias é uma licença não prevista.
Tati: E agora? O parto é na semana que vem.
Salvaro: Não tem jeito, vais ter que pegar seis meses.
Tati: Vou ver isso...

p.s.: Tati pegou 15 dias, Clara nasceu linda e chorona, ela voltou às sessões normais da Câmara e o Paço estuda outra artimanha para empossar Itamar.

Um cirurgião muito informal

Engraçado esse médico...

Entrevista exibida pelo JA da RBS em 16.06.2009.

A farra do feriadão

Uma nota de João Paulo Messer, em sua coluna no JM, reclama do excesso de pontos facultativos no serviço público (referia-se à sexta pós Corpus Christi).

Na nota seguinte, ele diz: "Não entendo porque órgãos de ensino também gostam tanto de enforcar o 'meio' do feriadão."

Vamos tentar explicar. Falamos a respeito com o famoso craque da Unesc Pato, Gildo vol Pato, homem de frente, habilidoso, que nos deu o seguinte esclarecimento:

- A tara por enforcar coisas é um desvio que vem de longe e é parte consolidada na formação do brasileiro. Começou com Tiradentes e tem reflexos na iniciação sexual de meninos. O serviço público tornou famosos esses enforcamentos mas é nas escolas que eles são praticados com prazer total. Lá sim, nas escolas, se enforca com gosto. No imaginário de toda criança ou adolescente que estuda, um feriadão enforcável tem ares de um presente, um brinde, parece férias e todos ficam muito felizes, certo? Pois não é nada disso. Criança a rigor é contra essas folgas arranjadas. Criança é como um poodle, um ser condicionado que é sacada da cama e levada sonolenta para a escola onde se reúne e brinca com amiguinhos e amiguinhas. Se não tem aula é uma tristeza. O vício está é nos adultos. São em faixas etárias mais avançadas que a figura do feriadão se manifesta mais excitante. Aqui na Unesc, por exemplo, onde todo marmanjo em tese paga sua própria mensalidade, a preferência por uma folga supera a necessidade da própria aula. Coisa de loucos, os caras pagam para não ter aula. É só decretar e correr pros abraços. Alunos, professores e direção adoram.

Entendeu agora João Paulo Messer?
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A artista Romana

Perdemos a aula de conhecimentos gerais. Na verdade procuramos por aí e não achamos o tal espírito artístico da Romana. Deve ser espírito político, o articulista digitou artístico e passou batido na revisão. A não ser que... Ah bom! É isso, a Romana é meio artista, cheia de idéias, inventora mesmo. Já bolou aquela da herbalife, agora desnuda-se como mecenas das artes.
Muito espirituosa a Romana. Já tem putgraciano pensando em votar nela.
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Quer casar?

- Onde tu vai?
- Comprar um santo.
- Que santo?
- Antonio. Pra simpatia.
- ???
- Pra casar.
- Quem?
- Minha irmã, minha sobrinha e minha outra irmã?
- No atacado...
- Minha irmã tem 40 e não emplaca nada de longo prazo.
- Como é isso?
- Ela namora, namora...
- Tô falando da simpatia, como é?
- Compra um santo, qualquer tamanho, amarra uma fita branca no santo, bota ele de cabeça pra baixo dentro do guarda-roupa e faz o pedido pra encontrar um amor em até três meses. Só depois desvira o santo.
- Só isso?
- É. Tem que fazer na noite do dia 13.
- Facinho, né?!
- Essa é a mais light. Tem outras mas são cheias de rolo e além disso caras.
- Não seria mais fácil pedir pro Salvaro? Ele é meio casamenteiro...
- Mas não é santo.
- Entendi...
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Dia comercial dos namorados

Declarei guerra à convenção do "dia dos namorados". Não dou presente nem quero. Fiz um trato com minha gata (e ela topou) que junho é mês de recesso. Se ela tiver vontade de dar pra mim (alguma coisa de cunho não sexual) não pode ser em junho. Se eu tiver que dar algo pra ela (e eu sempre dou) não vai ser em junho. Guerra é guerra. O comércio tenta me aliciar descaradamente dizendo que se eu "comprar" um presente vou provar meu amor, mas eu é que vou provar que posso amar sem ser por meio de uma transação comercial. Não é uma estratégia fácil, tá difícil resistir à mídia. Minha gata disse "é isso aí!", mas sinto e cheirinho de decepção no ar. Esse é um problema que vai perdurar até o primeiro dia de julho. Espero que ela aguente.
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Placas e pardais

Postamos aqui sobre placas e pardais que confundem.
Passando a 80 ou 60, há um pardal entre as placas que nos proporciona maios ou menos dois meses de suspense sem sabermos se fomos ou não premiados.
Beleza até aqui?

Não parece. As manifestações* vieram dando conta de que ninguém multa ninguém na Alexandre Beloli, que não tem perigo, que pode passar a 60 ou 80 que a multa não vem, enfim, que o blog errou feio.
Beleza agora?

Claro que não. Agora nós é que queremos voltar com nossa posição contestatória e resmungante. Então, por princípio, placas são para esclarecerque e pardais para multar. No caso concreto, as primeiras cumprem muito mal seu papel de placas. Esclarecem igual a cara delas. A gente sai do trecho crente que levou de novo (dura 60 dias o suspense, lembram?). Sobre pardais... gente, pardal é pardal e é pernóstico. Só a existência deles com os repulsivos hábitos piscantes já desperta nossos instintos mais primitivos. Se hay pardal somos contra e fazemos campanha contra. Até pensamos que a espécie estivesse extinta (lei do Paulinho Bornhausen - a única coisa que ele fez de bom) e eis que os pestilentos sugem de novo causando estrago na plantação. Se multou ou não multou não interessa, eles são pardais, são pernósticos e somos contra.
Beleza???

Corpus Christi

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Rebuceteio em Criciúma

Por email... em resposta ao post Paris, Criciúma e o trânsito (parte final do post).

Calor humano no jornalismo

No Jornal do Almoço da RBS, terça, a moça terminou a reportagem e do do estúdio veio o fecho:
- Obrigado Caroline pelas informações. Bom Trabalho. Boa tarde pra você.
Está evoluindo essa parte por lá. Eles estão cada vez mais agregando penduricalhos afetivos totalmente nada a ver com jornalismo e informação. Tudo copiado da mãezona Globo, que por sua vez copia da CNN, ABC, CBS, BBC, CGT, PQP e ETC.
A continuar a mesma progressão, logo teremos algo assim:
Douglas Nazário, no estúdio:
- E agora, ao vivo direto do Bairro Argentina, fala minha mulher Caroline Bortot. E aí amor, tudo bem? Cuidado aí, hein, a Argentina é cheia de traficante e marginal. Rá! rá! Desculpe o pleonasmo, amor.
E ao final da reportagem:
- Puxa amor, você arrasou! As informações foram pracabá. Brigadão amor. De noite te recompenso, certo?
E para a câmera:
- Boa tarde.
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LetRAs enRoLadAs

Deu no A Tribuna se segunda-feira (coluna do Lessa):

Chamou a atenção o discurso do ex-governador Paulo Afonso (...). Manteve sua marca de "bom de palanque". Circula que ele pretende candidatura ao Senado.

Sabem quem é esse? O velho sem-vergonha Paulo Afonso Vieira. Tem uma penca de processos nas costas, todos decorrentes de sua gestão como governador do Estado (o mais rumoroso foi o Escândalo das Letras - saiba mais aqui). Já foi condenado em alguns (o que significa absolutamente nada - recursos restarão sem ser julgados antes que ele morra duas ou três vezes). Pois essa figura emblemática de nossa política viciada transita em palanques aqui e ali como se fosse santo, dando uma força para Luis Henrique e Eduardo Pinho Moreira (estes sim, políticos imaculados).

Lessa costuma dizer - de quem escapa impune de algum processo, que a figura sai fortalecida. Se isso é verdade, Paulo Afonso pelo número de processos já é o Super-Homem. Essa condescendência da imprensa, essa memória desfocada para as falcatruas anteriores dos corruptos locais merece estudo. Ela, a imprensa, faz com que transitem candidamente representando uma integridade que absolutamente não têm. Você, caro intenauta, confiaria uma cheque seu em branco nas mãos um político com a ficha corrida do Paulo Afonso?

Pois ele vai ser o nosso representante no senado. Duvida?

Nós merecemos.
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Projéteis de baixo calão

Falaram para um blogueiro daqui que posts muitos extensos cansam. Foi dele a idéia imbecil se separar o mesmo assunto em vários posts...
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Assisti o futebol domingo na TV a cabo enquanto minha mulher estava na cozinha arrumando alguma coisa. Futebol na Net, aos domingos, é coladinho com o Fantástico, acaba um começa o outro.
Falei pra ela:
- Quer ver o Fantástico, amor?
Eu sei que é meio batido mas eu não resisto. Só não sei direito porque insisto pois minha mulher é vedada contra qualquer tirada de duplo sentido. Na verdade o efeito é adverso. Quer ver?
- Fantástico? Tu quer um cafezinho antes?
- Boa idéia, amor.
- Então vai fazer. Tu pensa que sou tua empregada?
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Projéteis de baixo calão - II

"Tua empregada." Nada a ver. Ela tem isso, quando a gente discute ela sempre vem com argumentos fora do contexto. Me irrita. Acho que é coisa de mulher.
Tentei ignorar a tamancada pra ver se a coisa morria aí, mas foi inútil. Na verdade eu sabia que ia ter réplica. Sempre tinha.
E veio assim:
- Tu fica aí no bem-bom, vendo TV, e a escrava aqui na cozinha tendo que organizar tudo. E ainda quer cafezinho?!
Azedume total, e nem fui eu que pediu o café.
Falei pra ela:
- Calma amor.
Para qualquer pessoa que não seja casada uma frase assim é um chamado à paz. Para minha esposa pareceu um grito de guerra.
- Calma o car#$@&!!!
Pensei comigo "calma tu creuzeback, vai começar a baixaria."
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Projéteis de baixo calão - III

Minha mulher é extremamente mal-educada quando quer. Não é hábito meu falar palavrão dentro de casa. Quando muito, falo puta-que-pariu, cacete, merda. Caralho (desculpem, car#@$&%) só por descuido, como agora. Ela não. Quando se irrita despeja pro meu lado toda sua artilharia infestada de projéteis de baixo calão. Já não ligo mais. No começo eu implicava, uma vez armei um barraco e quase terminei com ela (no namoro) porque ela me chamou de viadinho. Mas eu era muito apaixonado por ela. Ainda sou.
Lembrei porque minha mulher estava tão azeda. Era por causa do Benjamin Button. Baixei O Curioso Caso de Benjamin Button e, no sábado, convidei ela pra assistirmos juntos.
Ela disse:
- Que Button é esse?
- Vai dizer que nunca ouviu falar de Benjamin Button?
- Por que??? Sou obrigada?
- Não. Só que é um filme diferente e muito comentado. Qualquer pessoa minimamente esclarecida já ouviu falar do filme.
Não sei qual a palavra foi responsável pelo travamento da conversa, se "minimamente" ou "esclarecida". Só sei que a partir dali ela fico belicosa.
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Projéteis de baixo calão - IV

- Tu por acaso se acha muito inteligente???
Lembram das frases fora do contexto?
- Não, não me acho. Só acho que tu é uma pessoa que tem um formação acima da média, pós-graduada, mestrado em educação e cultura, deveria se interessar por cinema, arte enfim. Tu iria dar a impressão que é inteligente.
Está evidente que me expressei de forma equivocada e perigosa, mesmo sem intenção. Minha mulher tem inteligência emocional superior, eu sei disso, mas falei aquela frase imbecil.
Sabem o que ela respondeu?
- Pega tu, a tua inteligência e se quiser o Benjamin Button e vai fazer janta, porque a burra aqui tá indo dormir.
E foi mesmo. Não sem antes me mandar uns balaços impublicáveis.
Não é excitante? É por isso e muito mais que amo minha mulher. De qualquer forma, o fim-de-semana foi positivo pra mim, eu estava precisando fazer um regime.
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Guarda Municipal - pra quê?

por email...

Seu Putz,
Se alguma coisa não serve acho que é melhor não ter. No colégio se aprende que o sujeito oculto é aquele guarda municipal, quer dizer aquele que não aparece. Certo? Então acho que devemos mudar o nome dos "amarelinhos" (agora azuizinhos)
Há mais ou menos um mês, foi comunicado que seria realizada manutenção na rede elétrica da avenida. Semáforos não funcionavam, foi um caos, Ninguém apareceu. Nem militar e nem o sujeito oculto. Resultado: alguns acidentes.
Ontem (domingo) novamente. Corte de energia, só que dessa vez a Policia Militar estava nos cruzamentos mais movimentados. Daí me vem uma pergunta? Se a PM está cuidando do semáforo quem cuida da segurança? Os sujeitos ocultos não podem, daí sobra o que? Tá certo que é domingo mas segurança é segurança e restaurante que fecha pro almoço não serve. Se os tais sujeitos ocultos não podem trabalhar quando o cidadão que paga seus salários precisa, pergunto: PRA QUÊ guarda municipal? E se a casa deles fosse assaltada e eles chamassem a PM quem iria? Algum cidadão voluntário?
Diz pro "home" que ia da um choque botar esses "sujeitos ocultos" pra trabalhar pois a cidade tá precisando.

Zaniba.
(Com os impostos em dia e revoltado)
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A hierarquia das mortes

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Está combinado, se for pra morrer que seja de desastre aéreo. Não tem morte mais consagradora. Se possível, em avião da Air France e em linha internacional. Air France é nome glamuroso, parece griffe. Morrer de Airbus também pega bem, Airbus é um nome poderoso, matador. Se o negócio é a fama do outro lado, o nível cai se você levar pau em linha doméstica. Fuja de TAM ou GOL, é azar em dobro, além de morto você estará esquecido logo.
Nas condições da primeira parte acima, fora o azar de ter desencarnado, você tirou a sorte grande. É muita badalação. O deletado, por mais meia boca que seja (um eventual brazuca emigrando para lavar pratos, por exemplo), nem bem despenca e já vira celebridade, a família é entrevistada (tem vigília na casa), comunidades choram por quem nem conhecem, missas são rezadas, etc. Tratamento de Pop-Star.
Se Lima Barreto pensava que "a morte nos iguala a todos", a grande mídia não acha. A ordem de valores que TV's têm pra classificar defecções por acidente é fatal. Por observação, nosso radar captou a seguinte escala, por ordem de importância/ibope:

• desastre aéreo, sem sobreviventes, avião desaparecido, linha internacional, Air France, American ou JAL - nível 10 na escala e meses de exposição
• TAM ou GOL sem sobreviventes, linha doméstica - nível 8 e um mês de mídia
  
• jatinho executivo, sem sobreviventes - nível 6 e quinze dias
  
• ônibus, Besta, vans em geral, com ou sem sobreviventes - nível 4 e três dias
• morte na BR 101, independente do número de baixas - nível 2 e nota no jornal da TV local (se sair à tarde não sai à noite e vice-versa)
• motoqueiro - nível zero na escala e passa batido na TV (Rádios divulgam - às vezes)

Nos três primeiros itens da escala há um plus de mídia em caso de alguém escapar (sobreviver). Nesse caso, a exposição passa a depender do nível social ou financeiro do sortudo ou grau de parentesco dele com alguém bem situado.
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Rebuceteio em Criciúma

Rótula do Bairro São Luiz à rótula do alto da Álvaro Catão (perto da Dioxxi). Lembram do desafio?
Por email formos informados que a tarefa já foi cumprida em menos de 9 minutos. É só o tempo de passar para o YouTube e nos enviar o link.

Mesmo lugar, dois valores

O blogueiro e sua irmã internacional...
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Ô Bela, o must de toda lulu de fino trato aqui é glugluzar que viajou pra Miami em férias. Cada uma que emplaca uma dessas dá um jeito de estrelar todas colunas sociais da cidade. Elas se sentem poderosas, as amigas morrem de inveja. Grande coisa, né? Olha a ironia, tu é faxineira e passou dez dias na Flórida com as duas filhas curtindo o solão e areias tipo, digamos, baianas, comendo e bebendo do melhor. O que tu achas disso: Faxineira em Everett, periferia de Boston, dá um tempo e vai pra praia em Miami. Boa hein!?

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Ô meu, faxineira não, Cleaning Houses, please... Pois é, aqui feliz ou infelizmente ir de férias para a Flórida não tem muito glamour não. Coisinha corriqueira, principalmente entre os brazucas que cá vivem... Mas que é uma ironia é mesmo. Aqui não temos muito pra quem contar e se exibir, além do ex-marido e do “ermão” no Brasil. Ninguém mais fica sabendo porque coluna social soa depreciativo aqui (para os que trabalham sério). Portanto, aqui e no meu caso, tirar ferias na Flórida significa o que realmente deveria significar: apenas férias, descanso, nada de ostentação fútil. Pode?
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Voce se arriscaria?

Nossos trabalhos são um estouro!

Chuvisco na imagem

Marcio Zaccaron e Paulo Coutinho hoje (sexta) no Eldorado Debate:
- O Leandro Machado entrou na justiça contra o Tigre.
- Pode entrar. Todo mundo entra. Aquilo (o Criciúma) parece a casa da mãe Joana.
- Ele quer o que?
- Ele quem?
Coutinho com aquele jeito tranquilo e equilibrado:
- Como quem!? De quem nós estamos falando?
- Do Leandro Machado.
- Então. O que ele quer?
- Direito de imagem.
- Tu tá brincando, deve ser brincadeira.
- Já tá no juiz.
- Técnico também tem direito de imagem?
- Deve ter. Ele pediu?
- Que imagem? O cara nem aparecia, ficava escondido na catuta, de vergonha.
- Pois é, se eu fosse o juiz não dava. A imagem nem aparecia.
- Quando aparecia tava borrada. Se eu fosse o juiz fazia ele pagar o Tigre.
- Aí também não.
- Claro! Ele acabou com a imagem do Criciúma.
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A sortuda

Família a caminho do Caravággio, domingo.
O filho, adolescente incomodativo:
- Pô mãe, esse teu carro sem CD Player é escroto.

A mãe, dono de um fiestinha 1.0 bastante judiado:
- Escroto o car%$#@& (ela é desbocada até com o filho). Já roubaram três, não boto mais coisa nenhuma.

O filho:
- Meu amigo me falou que o pai dele deu sorte. Ele foi roubado e recomprou do ladrão por 30 paus, Mó barbada.

A mãe:
- Mó barbada... Com a minha sorte levo um processo por receptação.
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Carro e sexo

Um amigo comprou um Focus zero bala e me chamou pra ver. Coisa de pobre. Fui, meio ressabiado. Sabe como é, a gente não pode ter um mas tem que dar força, elogiar o exibido, etc. Não pode demonstrar inveja, achar defeito, essas coisas (achei as lanternas traseiras meio chinfrim). Embarquei no carro, olhei tudo e elogiei tudo. Desci e falei:
- Cara, esse cheirinho de carro novo... que coisa, né!?
E o filho-da-mãe me respondeu:
- É afrodisíaco. Só quem tem carro zero sabe.
Filho-da-mãe, de novo.
Bem feito pra mim. Quem mandou perguntar.
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Namoradas... Essas opressoras

Fomos contactados pela Namorada em Crise perguntando se sabíamos do assalto de um banco na Içara hoje. Disse também que seria bom se a gente postasse alguma coisa a respeito.

De pronto o que nos assaltou foi a dúvida. Não conhecemos essa Namorada direito, mas o pouquinho que sabemos dela tem uma corzinha inquisitiva e meio instável (opiniões fortes, vai), o que sabemos nos ensina que quando ela fala é bom pensar duas vezes sobre tudo: o que ela disse, o que nós ouvimos, o que ela quis dizer, o que nós temos que fazer ou não, tudo isso sob risco de que se instale uma crise internacional interblogs. Isso. Namorada em Crise é um blog.

Primeiro pensamos que era pegadinha (namorada tem dessas coisas). Assaltaram o Itau, e nós com isso?! O assalto tá na rede, é só clicar Engeplus que está lá. Aí lembramos dos papos dela, tipo, sim quer dizer não, sai quer dizer entra, entra quer dizer sai, enfim, sai entra entra sai, uma loucura... Contradição é o primeiro item do F1 dela. Pois é, voltando, pensamos (já apreensivos): aí tem. Recapitulamos tudo, ela falou assalto... Içara... falou banco... falou hoje.. Aí tem, tem que ter. Ela deve ter dado uma indireta. Temos que procurar outra coisa. Reviramos a net procurando notícia que não fosse de hoje, que não tivesse banco, nem assalto e que não fosse em Içara. Claro! Tem que ser por aí, se não é sai, entra é sim...

Putz, que desgraça! Pânico na TV. Não encontramos nada, nem sabemos o que procuramos e, pior de tudo, logo logo ela vai nos cobrar. E agora? Socorro Sabrina Sato?
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Drama em família

O telefone toca às duas da manhã:
- Cassio?
- Fala amor.
Cassio ouve um choro convulsivo do outro lado.
- Meu Deus, amor, calma. O que houve?
- Ele está morto, o Kenzo morreu.
A pancada acordou Cassio de vez. Ele gritou pela mãe.
- Mãe, acorda, aconteceu uma desgraça em Floripa.
Ao telefone:
- Calma amor, calma. Me conta o que houve.
Ela, entre soluços:
- Ele estava na sacada... Ai meu Deus... Ele sempre faz isso... Só que choveu... Meu Deus... Ele escorregou e caiu.
- Amor, quando foi isso?
- Ai, ai, ai... Faz cinco minutos...
- E será que ele morreu, amor?
- Cassio!!! Ele caiu do décimo andar.
- Calma amor. Ele está lá embaixo?
- Tá... Ai, ai, ai...
- Tá muito estrebuchado?
- Cassio!!!
- Desculpe amor.
Nisso a mãe já tinha levantado. Cassio contou o drama da noiva e completou:
- Mãe, tenho que ir a Floripa cuidar do corpo.
- Meu filho!!! É só um gato.

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A partir do IP

Reinaldo Azevedo recebeu em seu blog alguns comentários ameaçadores, tão ameaçadores que ele se viu constrangido divulgar o IP do remetente.

Para quem tem curiosidade do que se pode descobrir a partir do IP, aí vai:

IP address [?]: 189.34.73.232 [Copy][Whois] [Reverse IP]
IP country code: BR
IP address country: Brazil
IP address state: Parana
IP address city: Curitiba
IP address latitude: -25.416700
IP address longitude: -49.250000
ISP of this IP [?]: NET Serviços de Comunicação S.A.
Organization: NET Serviços de Comunicação S.A.
Host of this IP: [?]: bd2249e8.virtua.com.br [Whois] [Trace]
Local time in Brazil: 2009-06-02 18:34

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Paris, Criciúma e o trânsito

Leia antes de ver o vídeo.

Em agosto de 1978, o cineasta francês Claude Lelouch montou uma câmera na frente de uma Ferrari 275 GTB e convidou um amigo, piloto profissional de Formula 1, para fazer um trajeto no coração de Paris à maior velocidade que ele pudesse. A hora seria logo que o dia clareasse. O filme só dava para 10 minutos e o trajeto era de Porte Dauphine, através o Louvre até a basílica de Sacre Coeur.

Lelouch não conseguiu permissão para interditar nenhuma rua no trajeto.

O piloto completou o circuito em 9 minutos, chegando a 324 km por hora em certos momentos. O filme mostra ele furando sinais vermelhos, quase atropelando pedestres e entrando em ruas de mão única na contra-mão.

Quando mostrou o filme em publico pela primeira vez, Lelouch foi preso. Ele nunca revelou o nome do piloto e o filme foi proibido, passando a circular só no underground.

Se você não viu ainda o clássico, prenda a respiração e clique no link abaixo. Se você já viu, veja de novo, vale a pena.

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Pois bem. A proposta de PutzGraça é: se dá para fazer lá, aqui também dá.

A idéia é equipar um Escort XR3 último tipo (se a polícia pegar pode ficar com ele, o prejuízo não é grande - pode ser qualquer outra lata velha, o problema é que vai demorar mais) com uma câmara de vídeo, ou mesmo um celular com bastante megapixel, e partir da rótula do São Luiz, sob luz natural (tem que ser de dia, portanto) e chegar na rótula do alto da Álvaro Catão (perto da Dioxxi), contornando a Praça do Congresso e passando pelos fundos da igreja matriz.

O trajeto é um terço do de Paris e achamos que aqui só é possível em no mínimo meia hora (o triplo do tempo).

Se alguém topa o desafio que vá em frente e nos mande o vídeo.

À aventura francesa chamaram Rendezvous em Paris, aqui poderíamos chamar Rebuceteio em Criciúma.
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p.s.: Cronometramos o trecho hoje (04) mediante trânsito pesado (3 da tarde): 6km rasos, 20 minutos cravados. Desafio: 9 minutos, como em Paris.

Minha sidebar sumiu

Minha sidebar sumiu
Minha barra lateral sumiu
A barra lateral do meu blog foi para o fim dos posts
A sidebar foi para o fim dos posts

Estamos postando isso porque já aconteceu conosco. Nossos pedidos de socorro (assim como o help do Blogger) não ajudaram a resolver. Descobrimos o problema tateando aqui e ali e vamos divulgar com o sentido de ajudar blogueiros que eventualmente tenham o mesmo defeito.

Em duas ocasiões o problema se manifestou. Na primeira quando publicamos um post com várias fotos (8 ou 10). Ao clicar "Publicar postagem" a sidebar sumiu, ou, foi para o fim dos posts. Ao excluir duas ou três fotos o problema foi resolvido e a sidebar voltou ao lugar original.

Na segunda, criamos um post onde o texto foi copiado e colado (Ctrl+C e Ctrl+V) de um texto do Word. Nesse texto haviam palavras taxadas (palavras com um traço horizontal como se fôssemos riscá-las do texto). Ao clicar "Publicar postagem", ocorreu uma mensagem de erro dizendo "Seu HTML não pode ser aceito: Tag is not allowed: "
Nesse momento, clicamos (habilitamos) no quadradinho onde diz "Parar de mostrar erros HTML no corpo desta postagem". Novamente, ao clicar "Publicar postagem" a sidebar sumiu.

Ao editarmos o texto, eliminando as palavras taxadas, a sidebar voltou a aparecer em seu local normal.

Esperamos ter ajudado.

Minha mulher gosta de outros

Depoimento de um blogueiro ameaçado...

Minha mulher gosta de sapato. Tudo bem, mulheres gostam de sapatos. Minha situação só tem piorado na medida em que o gosto dela por sapato aumenta. Ainda assim, tínhamos boa convivência, eu, ela e os sapatos. De uns tempos para cá, notei que "gosto" era pouco para descrever a relação que rolava ao meu lado. Havia algo mais, paixão talvez, amor eu diria. Minha mulher amava sapatos. Em evitava encucar, mas em certos momentos, aparecia em minha cabeça uma ponta de dúvida, que logo sumia. São só sapatos eu pensava. Em outros momentos me incomodava a promiscuidade da relação. Ela não tinha preferência por um tipo específico, fossem pretos, brancos, altos ou baixo ela traçava todos. Não só os levava para dentro de casa como saia com todos. Ainda assim eu teimava em convencer myself que o prejuízo só existia em minha cabeça, afinal minha mulher tem renda própria e ela mesma financia sua tara, ela mesma paga os tipos que leva. Tudo ia bem - até onde se pode dizer que estamos bem quando somos trocados por sapatos, até que o que era um problema comportamental e afetivo se tornou físico. Minha mulher começou a trazer mais e mais sapatos para casa e o drama veio junto. Primeiro discuti com ela que era preciso parar com aquilo; mesmo sabendo que eram apenas objetos, me incomodava a frequência com que ela os trazia; depois questionei que meu espaço estava sendo invadido (por isso um problema físico) pois ela trazia mais e mais pares novos mas não descartava os velhos. Agora eles estão por toda parte, nos guarda-roupas, embaixo da cama, nas prateleiras, na área de serviço, nos maleiros, em toda a casa. Uma verdadeira invasão, meu espaço foi para as cucuias. Tenho medo que logo não haja lugar pra mim na casa. Outro dia encontrei um par desses malditos invasores, recoberto de couro preto, muito sexy, misturado com minhas cuecas. É o fim. Minha cabeça não tem mais espaço para suportar a presença de tantos objetos. Falei isso pra minha mulher. A pervertida apenas riu.

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