Prates: um âncora pesado

As cenas a seguir são fortes. Mostram Luis Carlos Prates atuando como âncora, substituindo Mário Motta (e assessorado pela linda Márcia Manfro - que não aparece nos quadros para não ter sua beleza embaciada) no Jornal do Almoço da RBS Floripa de 10 de junho(ontem):

O gestual algorghettiano ajuda Prates a vociferar tiradas apocalípticas como “Filho que que levanta a mão contra a mãe já está condenado às labaredas do inferno, ou pior, ele é o próprio demônio” e “Destino de bandido é cadeia ou a cova”.

Quem inventou o Prates como substituto do Mário Motta tem que ser um cara gozador. Tem senso de humor. O Prates é um urtigão. É a personificação do mau-humor. Todo mundo sabe que ele montou aquele estilo porrada/brucutu pra fazer charme no dia-a-dia. Deve dar ibope na periferia e até dá pra suportar nos breves comentários diários de dois minutos de duração. Dois minutos é uma coisa, o que nem o mais incrédulo telespectador poderia imaginar é que um diretor tresloucado fosse escalá-lo por 30 minutos diretos no ar. Que maldição! Agora ele entra durante o JA inteiro e esqueceu de despir a urtigância. Tá estragando o nosso almoço.  Nas casas putzdesgracianas subiu o índice de brigas à mesa – claro, mau-humor gera mau-humor. Nem a figura luminosa da Márcia Manfro (vai ser linda assim na pqp numa capa de revista – ela devia se recusar a trabalhar sem o Mário Motta) reduz a indigestão de um almoço com o Prates enlouquecido na tela.