Por aqui todo janeiro é sagrado: Rincão, chuvaral e Estado de Emergência. Nem bem o chuvaral desaba e o velho e oportuno “Estado de Emergência” vem à baila (o deste ano já foi decretado ontem). Tem gente que acha que é malandragem. Tem gente (tem cada bicho maldoso) que acha que tem prefeito esperto louco por uma chuvinha só pra emplacar o tal Estado. Não é o nosso caso. O Putz não acha. Até já ficamos desconfiados, no passado, mas passou.
Foi assim: em setembro de 2009, foi decretado um EE por causa da Gripe A, e a gente pediu pra Câmara dar uma checada pra ver se tinha algum rolo. Estado de Emergência, sabe como é, permite contratação e compras sem licitação, então a gente queria saber o que foi comprado e contratado durante o Estado, sem licitação.
A Romanna até mandou dizer que iria pedir à Prefa “por meio de requerimentos e que a Prefeitura tem 30 dias de prazo para responder.” Ela também disse que iria nos informar da resposta assim que as recebesse.
Até ontem não recebemos a informação, o que não quer dizer nada. Tempo no serviço público tem dimensão diferente. A gente aprendeu isso. Trinta dias pode ser cinco anos, pode ser 120 meses, ou mais. Pode ser também, não checamos isso, que o que vale para um Estado de Emergência se extingue na decretação de outro (o que justificaria tantas decretações) e a papelada some. Pode ser, não sabemos. O certo é que até hoje ninguém informou nada.
Deu pra entender porque a gente não desconfia mais? Não? Tá, vamos explicar de novo, é assim… Pô, por que os caras não responderam pra Romanna, meu?
Pô cara voces acreditam que ela faz força pra ficar sabendo? Será que eles são obrigados a informar? Voces não sabem como funciona o sistema? Poder, não é para se explicar. Poder é para ser exercido. E..... todos eles fazem parte do poder.
ResponderExcluirPutz! Fostes aos locais atingidos? Estivestes junto no dia da chuva? Tais ofendendo. Na Vila Francesa e Paraiso foram perdidas duas unidades de saúde completas. Só ai 150.000 de prejuízo. É emergente sim...
ResponderExcluirQuem disse que não é? Dizemos, sim, que tem esperteza. Dizemos que o instrumento do EE é oportuno pra sanar favores pendentes. É assim mesmo. Por que não respondem o que foi comprado e de quem (mais o valor, óbivio) quando perguntado?
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