outubro 14, 2010

Se o Chile fosse aqui

burocracia_final

Prefeito convidou um pessoal para visitar a nova Mina Modelo hoje. Foi uma turma, mais de 30.

Vamos dizer que fossem 33… políticos. O prefeito mais 32. Assim, tipo, eleitos na última, não eleitos, vereadores, outros prefeitos (Siderópolis, Veneza, Urussanga, etc), Secretário da Saúde, Secretário de Desenvolvimento Regional, enfim, essa galera toda que a gente conhece. E vamos considerar, também, que por um aborto da natureza, uma barreira (que Deus não permita) despenque e tranque todo mundo lá dentro…

A pergunta é:

-- Será que alguém daria pela falta antes de um ano?

-- Se sim, ao se convocar uma força-tarefa pra desentocar os azarados haveria voluntários?

-- Se sim, A RBS (que sequer transmite jogo do Tigre) faria cobertura 24 horas com Douglas e Carol Bortot entrevistando eleitores, servidores e procurando lágrimas aqui e ali pra produzir emoção?  

É só brincadeira gente. É claro que seria tudo exatamente como no Chile. Ou alguém imagina, mesmo que remotamente, a possibilidade de sobrevivermos sem esse pessoal cujo único interesse na vida é ajudar os outros? Só tem um problema: para a obra de escavação seria preciso licitação (primeiro para o projeto, depois para a obra), talvez impugnações, Ordens de Serviço seriam emitidas com festa de inauguração, palanque, imprensa… É, poderia levar um tempinho. O Putz se fosse o prefeito (Deus o livre) mandava instalar saída de emergência dupla.  

2 comentários:

  1. Já to imaginando as piadinhas que iam rolar no twitter, caso isso acontecesse.

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  2. ia faltar acampamento pra tanto puxa-saco

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