Bobagem infame que PutzGraça ouviu em restaurante da cidade:
Tigre irá lançar um CD. Título Nome: CD smanchou.
Bobagem infame que PutzGraça ouviu em restaurante da cidade:
Tigre irá lançar um CD. Título Nome: CD smanchou.
Agora há pouco, na Eldorado:
João Paulo Messer – Prefeito, morreu um homem de 39 anos e a família está sofrendo discriminação porque acham que foi gripe suína. No velório, as pessoas não se aproximavam dos parentes porque poderiam estar contaminados. O que o senhor tem a dizer?
Salvaro – O que eu tenho a dizer é que a população pode ficar tranquila porque não foi gripe suína. O homem morreu de uma bactéria totalmente desconhecida que o matou muito rápido. Os sintomas apresentados não batem com os da gripe suína. Aliás, quero dizer que nem sintomas ele apresentou porque morreu logo. Então não há motivo para preocupação. O pessoal anda muito assustado. Sobre o velório, eu mesmo me fiz presente, por meio de um representante, e estou aqui lhe concedendo esta entrevista. E estou muito bem. Não é gripe suína. Foi uma bactéria totalmente diferente, que mata de forma diferente. A população pode ficar tranquila.
Tá virando moda. Padre Pedro Damásio (de Criciúma) é suspenso nos States e mandado de volta por:
“Comportamento sexual inadequado com adultos.”
Que por$%@& viria a ser isso?
A melhor das hipóteses: o padre é hétero, comia a mulherada da forma convencional (papai-mamãe, segura peão, essas coisas…) e, mesmo assim, a Igreja achouisso inadequado.
A pior: o padre é viado*.
(*) No léxico, veado.
Está no jornal:
“Não consigo entender porque o governador LHS se propõe a reduzir o ICMS para o combustível dos aviões e nem sequer pensa em reduzir para os ônibus que fazem o transporte coletivo nos municípios. Todos sabem que o preço do combustível nas planilhas de cálculo das tarifas dos ônibus representa muito no valor final da passagem.” Célio Elias – Sindicalista e vereador
Caro Elias, PutzGraça vai esclarecer para você da forma nas didática possível.
Primeiro, quando você lança a suspeita “será porque os amigos do governador não costumam andar de ônibus?” você está absolutamente certo na essência, embora metaforicamente o que viaja nas asas do fisiologismo é a simbiose entre o a carência intrínseca em direção à vontade induzida.
Entendeu? Nós também não.
Então vamos ao segundo. Quem anda de ônibus é pobre. Pobre não é amigo do Gov (governador) mas vota. Para votar no Gov é preciso que o pobre se mantenha pobre. Se o Gov baixar ICMS da gasolina do ônibus, baixa a passagem e sobra um dinheirinho para o pobre. Se isso acontecer, há a possibilidade (é improvável mas políticos sempre ficam com um pé atrás) de o pobre aplicar essa sobra em instrução e isso não é bom. Pobre instruído pode começar a entender coisas e… definitivamente isso não é bom. Pode haver evasão de votos.
Agora entendemos porque o Itamar Schulle não deixou a TV gravar o treino de quinta e sexta.
A jogada: escanteio, a zagueirada vai pra área como se fosse receber cruzamento.
A grande surpresa: NÃO HÁ CRUZAMENTO!!!
O que foi ensaiado: não se sabe.
O que se viu no campo: o batedor do escanteio bate curto para alguém que chega perto. Outra surpresa: mesmo com a marcação em cima (os caras sacaram o lance já na primeira trapalhada) o batedor bate curto.
Resultado 1: foram batidos quatro ou cinco escanteios assim. Os quatro ou cinco não deram certo, três deu contra-ataque, um saiu gol… do Caxias.
Resultado 2: perdemos o jogo.
Conclusão: ou os alunos faltaram o ensaio ou o Schulle já sabia que a trama não dava certo e não deixou filmar pra não passar vergonha.
p.s.: Depois do terceiro escanteio, flagramos o técnico do Caxias rindo disfarçadamente cada vez que a jogada era tramada.
Confira acima a performance da banda criciumense. Abaixo, entrevista do vocalista Diego Mello à PutzGraça:
PG - Por que Johnny Creef?
Diego - Tudo começou numa brincadeira. Primeiro surgiu o Creef, que faz menção à reef (um tipo de batida na guitarra) e a alguma cidadela localizada em algum canto da Europa com esse mesmo nome (segundo Jefe, o nosso guitarrista, hehe). Depois achamos que ficaria um nome muito curto pra uma banda de rock, então o nosso baterista comentou sobre o filme “Meu nome não é Johnny” e então alguém já emendou: "mas o nosso nome é Johnny"... e então ficou Johnny Creef.
PG - Como e quando começou a banda?
Diego - A banda é de Criciúma e surgiu no início deste ano, sem pretensão alguma que não fosse a de fazer um som em uma garagem qualquer e se divertir, pois ninguém na banda vive da música. No começo eram apenas o Jefe (guitarra), o Thiago (bateria), o Tiago (baixo) e um segundo guitarrista que saiu da banda, foi onde fui convidado a fazer parte dessa galera. Eu já conhecia o Thiago de um outro projeto de banda que acabou não vingando e me lembro como se fosse hoje a ligação que recebi dele com as seguintes palavras: “E aí, tá afim de tocar um rock´n´roll?” Aceitei o convite imediatamente e já comecei a ensaiar com a banda. Pouco tempo depois, começamos a amadurecer a idéia de colocar uns sopros ou teclado para encorpar mais o nosso som, então no final de maio entrou o Daniel (teclado).
PG - O que vocês tocam?
Daniel - Nosso estilo é o pop rock e o repertório tem Paralamas do Sucesso, Skank, Titãs, Jota Quest, Capital Inicial, Barão Vermelho, Legião Urbana, Camisa de Vênus, Ultraje a Rigor, Cazuza, Ira!, Biquíni Cavadão, Raul Seixas, Armandinho, Alemão Ronaldo, TNT e Beatles, claro!!!
PG – e o Faustão?
Diego - Minha esposa começou a insistir na idéia de gravarmos um vídeo e mandar pra Garagem do Faustão, foi então que escolhemos uma música de autoria do Jefe (Impossível te esquecer), resolvemos grava-la e agora estamos aí.
PG -Onde vocês podem ser vistos?
Diego - Por enquanto, enquanto aguardamos contatos (hehe), nos links abaixo:
Johnny Creef no Garagem do Faustão: http://domingaodofaustao.globo.com/Domingao/Garagemdofaustao/0,,16989-p-V1084627,00.html
Johnny Creef no Youtube: http://www.youtube.com/watch?v=z-SYsIbUCc8
Johnny Creef no MySpace: http://www.myspace.com/johnnycreef
PG - Qual a formação da banda?
Diego - Johnny Creef é:
Diego Mello – violão, guitarra e voz
Jefe Domingos – violão, guitarra e voz
Tiago Virtuoso – baixo
Thiago Domingos – bateria
Daniel Vuolo – teclado
Contato: johnnycreef@gmail.com
(48) 9994 2985
(48) 9617 8844
Por e-mail:
Multa de trânsito ou assalto legalizado?
Eu levei multa dia 23 dezembro 2008 às 23horas e 23 minutos, ou seja, quase véspera do Natal. Mulher, sozinha,regressava da casa de minha mãe, 76 anos, em direção a minha casa no Pio Correa, nesta cidade insegura ,sem policiamento, cheia de casos de assaltos nas sinaleiras, e a multa foi por estar SOBRE a faixa de pedestre, (que eu certamente havia avançado para poder ver o cruzamento), por medo de ser surpreendida por pessoas de má índole, bandidos a solta. Escrevi, fiz minha defesa, salientando que jamais ousaria me desculpar se o caso houvesse ocorrido durante o dia, na verdade nem perderia meu precioso tempo, pois para recorrer desta multa se perde muito tempo e o meu é muito valioso. Foi somente por uma questão de princípio , pois me senti agredida com a tal multa naquele horário, por estar sobre a faixa, ao lado da Loja Vanio Belmiro Nunes, rua Saldanha da Gama.
Resposta: INDEFERIDO
Portanto caros multados, com razão ou sem ela, esta gente que analisa teu pedido, não tem bom senso, nem tem porcaria de vontade de realmente avaliar caso por caso, cada situação, eles estão ali pura e simplesmente p/ arrecadar grana, assaltando oficialmente os cidadãos e não multando e organizando o trânsito .
Abraços
Mirian - Indignada c/safadeza
“Na sexta (24), o cirurgião Raul Cutait classificou como "um sucesso" a cirurgia de José Alencar, que durou aproximadamente quatro horas e meia.” (do portal G1)
Agora nos ajudem a entender essa:
Quatro horas e meio de cirurgia, mais dez ou doze de semi-inconsciência decorrente da anestesia geral, outras tantas de desatino total onde a pessoa não sabe se vai morrer ou escapa, mesmo assim foi divulgado que nosso herói (isso José Alencar é – herói) é o efetivo presidente do Brasil face a viagem de Lula para o Paraguai.
É por isso que PutzGraça será sempre um blog de série C, igualzinho o Tigre. Somos muito burros. Não entendemos as coisas. Como assim presidente efetivo? O cara está internado com câncer terminal… E se for preciso uma decisão de urgência (assim, tipo, decorrente de uma invasão Argentina, ou agravamento da pandemonia suina)? Vai lá e desfaz a anestesia? Manda ele levantar?
Deve ter gente que acredita nessas bobagens...
Amigo de PutzGraça chamou o filho de 18 anos para uma conversa de homem pra homem. O guri veio ressabiado.
- É o seguinte, cara. Agora tu já é homem e quero te ensinar uma coisa.
- Êêêê…
- Vou te ensinar a mijar.
- Uquêêê???
- Mijar, cara. Mijar no banheiro.
- Não acredito.
- O jeito que tu mija é constrangedor. O prédio inteiro escuta. Blu-blu-blu-blu-blu-blu!
- Às vezes, a gente tem visita, tu vai lá e blu-blu-blu-blu-blu. Pelamordedeus. Não é assim. A gente morre de vergonha.
- ???
- Mija na beirada, cara. No vaso, mira no lado. Tu tá mirando bem no meio, onde tem água e faz aquele barulhão.
O mijão saiu mais ressabiado do que chegou.
O pai está monitorando. Estamos aguardando relatório da lição.
Nota de jornal (25.07):
“Deputado Jorge Boeira devagarinho vai escrevendo seu nome na história da BR-101. Desta vez foi a liberação das verbas para agilizar a entrega da obra no prazo determinado.”
Com todo respeito, o jornal ERROU!!! O prazo já foi. Primeiro semestre 2009. (vide pesquisa PutzGraça)
De um visitante anônimo (clique em comentários para ver completo):
"...ou instaurem a moralidade ou locupletamo-nos todos..."
Saneamento básico. Deu nos jornais: Prefeitura manda parar obras porque o material usado para tapar as valas é ruim.
O destaque, na foto acima, é a resposta da Casan.
Atenção por favor. PutzGraça roga sua atenção para a pancada que é a resposta da Casan. “Se usar o material sugerido dá para fazer a metade.” Não é lindo? Pelo escrito, a Prefeitura sugeriu um material bom, certo? Que nada! Sugeriu nada. É o que deve estar no contrato. É o que a Casan devia fazer. Eles assinam e depois descumprem.
O emblemático no procedimento corrupto declarado, é que ele explica o que se vê todo dia em obras públicas. Gambiarras explícitas que agridem nossa tolerância. O asfalto que em países sérios dura 10 a 15 anos, aqui dura… não dura; a recuperação que…
Entenderam? Os caras ganham as concorrências, assinam os contratos e depois fazem o que querem não fazem o que devem.
A Casan está de parabéns pela honestidade. Não se vê todo dia essa elogiosa disposição em esclarecer o público contribuinte como nossas obras são fraudadas. Parabéns mesmo Casan. Continuem assim.
Sobre o post abaixo, o criciumense injuriado destila contrariedade, pra não dizer outra coisa:
Segundo ele, a decisão da Criciúma Trans contém uma mensagem bastante discreta (direto na tábua da orelha):
“Sua segurança não é problema nosso, seu dinheiro sim.”
Agora, uma sugestão putzgrática de slogan para a empresa multante:
“Não pare no sinal vermelho de madrugada. Nosso assalto é mais seguro.”
A respeito do post abaixo, recebemos o seguinte comentário:
Também tenho uma história de multa, na verdade meu pai. Ele mora em Criciúma e recebeu em casa uma comunicação dizendo que ele havia levado uma multa por limite de velocidade na Via expressa sul aqui de Floripa. Detalhe, meu pai nunca tinha vindo aqui. Minha irmã fez um processo enorme, colheu provras, anexou documentos... e o resultado? Redução de uns R$ 30,00 na multa. Meu pai pagou cento e poucos reais por algo que ele não cometeu.
Vamos repercutir aqui, a angústia de criciumense indignado.
A multa
Avançar o sinal vermelho do semáforo – sinalização eletrônica
horário: 01:36h (madrugada) – local Av. Centenário
O recurso
Solicito seja desconsiderada a multa acima, uma vez que o evento ocorreu às 01:36h, de madrugada portanto. O fato de ter avançado o sinal vermelho não deveu-se à distração ou simples desprezo à sinalização. Informo que a transgressão se deu em virtude da presença de elementos estramos nas proximidades do sinal, na Av. Centenário, naquele momento. Face à preocupação com a segurança, minha e de minha família - que me acompanhava naquela hora, decidi não parar, porém tomando os devidos cuidados com relação ao movimento de carros (inexistente naquela hora). Gostaria que na análise deste pleito fosse considerado o clima de insegurança que nos cerca nestes dias. Foi isso que motivou a infração e espero que seja razão suficiente para considerar procedente este pedido.
A decisão
INDEFERIDO.
Entrevista do Cloir Dassoler, Secretário do Sistema Econômico do Salvaro, para o João Paulo Messer, na Eldorado, agora de manhã:
- Secretário, como está a dívida da Prefeitura com a Criciúma Prev?
- Tudo beleza, conseguimos parcelar em 240 meses.
- 240 meses??? Mas isso dá 20 anos.
- É. Foi o melhor que conseguimos. ´
- Secretário, essa negociação refere-se ao que ficou das outras administrações, certo?
- Exato. O PT e o PMDB deixaram pra nós.
- Secretário, quer dizer então que as novas contribuições, de janeiro para cá, estão em dia?
- Exato. Pelo menos a parcela descontada do funcionalismo.
- Como assim?
- A parcela patronal está atrasada 60 dias.
Fim da entrevista. Agora é nós. Parece brincadeira. Os caras não pagam as contas na cara dura. Sabe aquela velha treta “não pagar as contas velhas e deixar as novas envelhecer”? Pois o Secretário, candidamente, admitiu que é assim mesmo. Sai governo, entra governo e vira tudo a mesma naba. Evidentemente que esse parcelamento de 20 anos também não será pago. Mas aí já serão outros Salvaros outras administrações , que por sua vez re-renegociarão e re-lançarão a culpa no PT e PMDB nas anteriores… e assim caminha a impunidade.
Entidades de classe!!! Cadê vocês???
A Maison fechou. Agora vai servir de palco para uma puta festa/show, que levará o nome de “Quebrando a Zona”, promoção de um grupo de amigos criciumenses.
Segundo o site Circulando, a Maison foi “um dos mais glamurosos inferninhos da cidade por décadas.”
Fomos pesquisar e…
Há controvérsias. É preciso definir glamour antes:
s.m. (pal. ingl.) Encanto; simpatia; atrativo (por uma combinação de charme e boa aparência).
Fechou?
Nada. Fizemos levantamento com freqüentadores anônimos (insistimos em registrar os nomes e quase levamos pau) e o resultado derruba a tese do glamour:
Como se vê, o glamour da Maison beirava o sórdido com viés de decadência, mas sem elegância. Com sorte o “Quebrando a Zona” emplaca o tal glamour que a Zona não tinha. Ah! Uma idéia para os idealizadores: prestar uma homenagem para as virtuosas que gastaram o couro trabalhando lá. Achar umas duas ou três veteranas e levar pra dançar. Tinhas umas do naipe da Gretchen e da Cadilac (por parte de idade). Não, não. Melhor não. Esquece.
Quarenta anos. 20 de julho de 1969. A propósito, sabem aquele pessoal que tem dúvida a respeito dos americanos terem pousado na lua? Aqui tem um. Nem tem dúvida, tem certeza que não pousaram. O maluco diz que eles não detinham tecnologia para isso na época. Ainda hoje, segundo o maluco - por favor, eles vivem explodindo ônibus espacial (já derrubaram dois – o Challenger e o Columbia) e matando astronautas só pra dar voltinhas por perto. Imaginem pousar lá… e voltar. Nem fud%$#@& a pau.
O poder da mentira – O Homem não foi à Lua
A maior farsa do século – a conquista da lua – acaba de ser desmascarada. A notícia que estarrece o mundo dá conta que toda a viagem, que culminou com o pouso de Neil Armstrong em solo lunar, em julho de 69, não aconteceu. Tudo foi produto da mais incrível montagem arquitetada pela CIA americana que, para efetivar o implante da fantasia em boa parte do mundo civilizado, contou com uma ferramenta, emergente na época, que mostrou um poder de penetração e convencimento sem precedentes: a Televisão.
O fim começou pela Internet
A trama começou a ser desmontada a partir de uma “inocente” conversa pela Internet, numa noite especialmente quente de outubro de 99, entre dois usuários que entre códigos e gírias desconhecidas, chamaram a atenção de Travel D. Scover. Os internautas de nick Virgin e Moon… e assim vai… parará.. piriri..
Pois é…
Beleza né?! As bobagens acima fazem parte da introdução de uma medíocre fantástica e inédita obra de ficção, escrita pelo nosso meia boca brilhante editor Tonhão Borges. Não foi publicada por absoluta falta das condições necessárias (leia-se grana e interesse).
A parte ruim (PutzGraça captou de jornal local):
“A cidade voltou a registrar uma avalanche de pequenos assaltos praticados por condutores de motocicletas.”
A parte boa (não divulgada – mas que PutzGraça pressupõe):
É razoável pensar que cada assalto desse tenha sido executado com o motoqueiro devidamente encapacetado. Sabemos também que agora não tem mais essa de sair por aí assaltando de capacete impunemente. Agora tem multa prevista em lei. Conclusão: a arrecadação municipal aumenta.
Putz! Pelo menos isso.
A mulher foi falar com o Vereador jurando não ter como fazer o funeral do parente. Disse que a família era pobre e os preços pedidos pelos funerárias locais enterravam qualquer possibilidade de um funeral decente.
O Vereador concordou em ajudar. Junto com a mulher visitou algumas lojas e confirmou o que ela dissera. Por mais simples que fosse – caixão de terceira, nada de flores ou cruzes, não sairia por menos de R$ 200. Evidente que ele não poderia pagar. Parecia pouco, mas considerando o número de pedidos que chegam diariamente, era muito. Poucas, na verdade, eram as alternativas. O cadáver estava lá e, por mais duro que o problema parecesse, enterrá-lo era preciso.
Sempre acompanhado pela parenta do falecido, o Vereador contatou uma funerário de Içara, que propôs:
- R$ 40 à vista, mais a carteira profissional do morto para requerer o auxílio do INSS.
Topado na hora.
Combinaram detalhes e em seguida os três – Vereador, parenta e Agente Funerário, rumaram para o hospital.
Lá, no necrotério, diante do corpo nu e rígido, esticado na mesa de granito gelado, eles foram atendidos por um funcionário tão animado quanto o seu cliente ali deitado. Após as apresentações necessárias, o Agente Funerário avisou que iria preparar o corpo e quando se aproximou da mesa foi interrompido pelo sombrio atendente.
- Um momento. Qual é mesmo a tua funerária?
- Deus te Quer. É de Içara.
- Pode parar. Vocês não têm autorização para operar aqui.
- E por que?
- Não tem por quê. Não pode e tá acabado.
Observando sem interferir, o Vereador percebeu tomando corpo a ação do falado cartel das funerárias que operar no pedaço. O esquema era simples: os defuntos eram rateados entre as lojas antes que a parentagem apresentasse uma preferência. O artigo único do estatuto desse clube fechado reza que o negócio é restrito aos “vivos” daqui. De Criciúma. Gente de fora não entra.
A coisa era tão séria que o atendente do hospital pediu licença, dirigiu-se ao granito, juntou o cadáver e com ele nos braços partiu em direção à porta dos fundos.
Nesse momento, o Vereador resolveu agir.
- Alto lá! – falou em tom enérgico, barrando a passagem. – Essa senhora é esposa do falecido. É ela quem decide.
- Pode ser, mas de Içara não pode.
- Quem disse? – falou alto. – Não tem lei que obrigue isso.
O outro, meio arcado com o peso, impacientou-se.
- E quem és tu para se meter?
- Eu sou vereador do município de Criciúma e estou defendendo os direitos dessa mulher, pra não dizer do morto.
- Não quero nem saber. Só cumpro ordens.
- Então, pode dar pra cá o corpo.
- Negativo! Daqui ele não sai.
O Vereador lançou mão de um último trunfo.
- Tudo bem. – falou olhando para a parenta e o Agente Funerário, os dois quietos desde que a discussão começara. – Vocês esperem aqui que já volto com a polícia.
E para o atendente:
- É assim, então?!
Pesou. Tanto que o cúmplice da maracutaia, muito do mal educado, bateu em retirada.
- Pega essa porcaria de uma vez.
Ele falou e empurrou o corpo pelado para o Vereador pegar. Não deu tempo. O primeiro largou, o segundo vacilou e a mulher armou o maior berreiro quando viu o falecido estatelado no chão.
Mas deu certo.
(*) Reprodução a pedido.
“Prefeito Salvaro declara que a vereadora Tati Teixeira é prioridade no PSDB para candidatura a deputada federal, com aval do diretório do partido.”
Tradução putzgraciana:
Tati Teixeira tem forte potencial (votos) para se eleger deputada estadual e isso é mau, atrapalha o projeto da família de eleger o Muriel Salvaro, primo de Clésio, para a Assembléia Legislativa (estadual). Então, com aval do diretório tucano, localizado na Vila São Jorge, ela é escalada pra a missão impossível da Câmara Federal e, com sorte, sai enfraquecida e não volta a incomodar o Itamar da Silva numa eventual reeleição municipal.
PutzGraça descobriu porque o pedágio foi instalado sem estrada:
a) Porque aqui é Brasil e só no Brasil acontecem essas coisas.
b) Porque cabeça de político tem uma certa lógica.
Acompanhem:
Em dezembro de 2004 Lula veio à Santa Catarina e assinou a ordem de serviço para a duplicação.
Início das obras em até 90 dias (que de fato iniciaram).
Previsão de conclusão: quatro anos, ou seja, primeiro semestre de 2009.
A lógica: políticos tem compromisso com quem os elege. Não, não o povo. Esquece o povo. Povo, já dizia Parreira, é uma mera caixa de ressonância. Quem os elege são empreiteiras, banqueiros, telefônicas, consórcios, etc. E foi isso que aconteceu aqui. O compromisso era instalar o pedágio em quatro anos. A conclusão da duplicação era uma mero detalhe que, infelizmente, não deu pra cumprir.
Atenção blogueiros, blogueiras e demais leitores, PutzGraça aprendeu uma palavra (e agora repassa) que supostamente pode servir de senha para se dizer, declarar ou denunciar tudo o que vier à telha.
A palavra é… SUPOSTAMENTE.
Aprendemos na Globo. Sempre que eles sabem que um cara fez algum trambique, eles dizem “suposto trambique” e assim se livram do dano moral. Se há uma coisa que supostamente existe mais que cachorro sem dono na Nereu Ramos é advogado louco para emplacar uma açãozinha básica de dano moral.
A Globo (leia-se RBS) às vezes até se enrola no pressuposto. Ontem o Mário Motta falou: “Conselhos Tutelares da capital serão fechados por causa de irregularidades supostamente apontadas pelo Ministério Público do Estado.”
Sacaram o lance? O MP apontou de fato, as irregularidades é que são supostas. É tanto nheco-nheco para afirmar alguma coisa que o “suposto” acaba no lugar errado. Os caras supostamente também dizem bobagens, não é só nós.
Mas é isso. Se serve pra TV, pra blog é um achado. Agora é só achar alguém pra denunciar.
PutzGraça também é promoter. O tradicionalíssimo baile da Bruxa de Turvo é imperdível. Não vamos, mas recomendamos.
Praça Nereu Ramos.
“Sábado os cães invadiram a praça e causaram constrangimentos à população.” JM, 24.06.2009.
Só tem um jeito de cachorro constranger. Sexo. Se não fosse sexo não seria constrangimento, seria irritação, raiva, etc. Pois é, falaram em castrar e não castraram, agora aguentem. Cachorro não é de ferro. Falando sério, tem umas cachorras na praça desfilando em grupo que, é difícil resistir. Vamos nos colocar no lugar dos cães. Atraso total, poder aquisitivo zero, aí aparecem essas peças lindas, receptivas, sem nenhuma diferença (exceto o cheiro) das cachorras da sociedade. Não dá pra perder não. Sem dinheiro pra motel, vai na praça mesmo. Quem não quiser ver que não olhe.
p.s.: Prometemos ser este o último post sobre cachorros deste blog. Palavra de político honra!
Em junho foi fechado,
em julho, demolido.
Para isso foram ágeis. Vamos acompanhar quanto tempo levaremos para ter outro.
Há tempos Valcedir vem travando um jogo muito disputado contra os ladrões arrombadores da Praia do Rincão.
Eles largaram na frente. Entraram por uma janela lateral e deitaram e rolaram ligando pro disk-sexo. Não demorou muito, Valcedir empatou. Os caras tentaram entrar de novo e tropeçaram na falta de criatividade. Forçaram a mesma janela e encontraram uma trava super reforçada que frustrou o ato.
1 x 1.
O resultado permaneceu inalterado um inverno e um verão. No inverno seguinte, os adversários atacaram pelo flanco e encontraram um porta que oferecia possibilidades. Tramaram com habilidade pelo miolo da fechadura, e…
1 x 2.
Como na primeira etapa, dali a três meses os gatunos voltaram a insistir com a mesma jogada e encontraram Valcedir protegido com uma retranca tão bem armada que a porta, mesmo debaixo de forte pressão evidenciada pelas marcas, não cedeu. Valcedir comemorou o empate como se fosse vitória. Seu esquema funcionou tão bem que, no inverno seguinte, houve mais duas forçadas de barra e as duas bateram na trave.
4 x 2.
O fiasco levou os visitantes ao desespero. Mês passado, o jogo quase decidido em favor do dono da casa, eles tentaram a última cartada, um lance extremo que teve um resultado inesperado. Abandonando de vez as tentativas rotineiras pelas portas e janelas, um dos ladrões optou por um lance individual, pelo alto, Ele subiu no telhado e, removendo algumas telhas, penetrou no forro em busca do alçapão que o levaria ao interior da residência. Era um lance ousado mas não inédito. No Rincão muitos assaltantes praticam essa tática, com resultados muitas vezes positivo, mas que provocou reforço nas defesas locais.
Valcedir também tinha tomado seus cuidados nessa área. O ladrão localizou o alçapão com certa dificuldade – era escuro, e, removendo-o, pulou para o chão firma.
Estava na rua. O alçapão dava, e dá, para a varanda.
Goleada.
5 x 2.
(*) Reprodução a pedido.
Está na coluna da Karina Manarin no JM de ontem:
“Nós acreditamos na palavra de Eduardo Moreira.” - Júlio Wessler, presidente do CDL de Criciúma, preocupado que a saída do Moreira da Celesc jogue a promessa da obra de fiação subterrânea na Praça Nereu Ramos na vala comum do esquecimento.
Conclusão de PutzGraça:
A última é a melhor. O cara é muito engraçado.
Respondendo insistentes questionamentos a respeito, informamos: não estamos no Twitter nem vamos entrar.
Não somos contra novas tecnologias mas somos avessos a modismos virtuais. Queremos dispor de mais tempo para coisas menos bitoláticas e escravonéticas. Lemos a respeito e não encontramos nada que nos convencesse. Aliás, o Twitter, a grosso modo, é uma (in)utilidade cujos fins já são atendidos pelas ferramentas de comunicação disponíveis (celular, email, orkut, etc.).
Pronto. Que venha a contra artilharia.
Luiz Henrique aprovou ontem (07) incorporação do abono de R$ 100,00 ao salário dos professores. No mesmo canetaço, LHS provou que é pai: o abonaço será pago em quatro suaves parcelas.
Pai não, é santo. Já pensou, cem em quatro vezes?
Nosso analista político/financeiro, Lessa Ptzmanarim (formado no Lapagesse e pós-graduado na Esucri), afirma sem medo de errar:
- Se um abono do mesmo tipo fosse devido a deputados, secretários, diretores ou conselheiros (de Casan, Celesc, Eletrosul, Fatma, etc.) seria pago à vista, haveria um erro de processamento que creditaria quatro vezes o valor normal e a devolução desses valores seria em quarenta vezes – caducando no caso do safado sortudo perder o cargo.
É o efeito absolvição de Dário Casvig Berger no TRE-SC, Dário conquistou Luiz Henrique. São parecidos em bravatas, projetos megalomaníacos e factóides.
Ficamos bastante impressionados com a sabedoria internacional do Beto Colombo no Circulando.Net falando dos echo-boomers. Um Echo Boom (lê-se éco bum) é um filho de um Baby Boom, que por sua vez vai ser provavelmente pai de um Michael Jackson Boom. Se você não sabe o que é isso não tá perdendo nada*. Saiba apenas que essa onda teve, e tem, repercussão no Brasil bem caracterizada numa certa área cultural, a Música.
Tudo começou com a Gretchen quando lançou Freak le bum bum que gerou grande explosão de consumo, tanto na área de CD quando na de filme pornô. A filha da Gretchen, a Thammy, já está nesse ramo de pornografia entretenimento e atende pela alcunha de Baby Bumbum, deixando óbvia a conexão internacional do termo. Mais pra frente surgiu o Grupo de pagode Tchakabum que têm três bundudas dançarinas cuja coreografia incluía o item de gosto duvidoso e flatulento. Uma fazia bum, depois a outra e depois a outra. Passaram a ser chamadas de Eco Bum (note-se, perfeitamente, aí também há eco internacional).
No fim é isso. As coisas nascem lá e repercutem culturalmente aqui. É muito importante difundir isso. Beto Colombo fez a parte internacional e PutzGraça faz a nossa parte.
(*) Procure no Google.
O devedor (por email):
Acabei de fechar um acordo... ontem.... depois de nove meses de negociações... o acordo saiu... cara... quatro horas e meia... seis advogados na sala… onze interesses distintos... o véio aqui burilou.. burilou... que espirrou... tô louco pra te pagar… tu tá nas prioridades… agora vai...
O favorecido putzgraciano (por email):
Ô cara,
Que hora boa vem essa notícia.
Eu tinha justamente acabado de entrar em
depressão. Entrei anteontem, na verdade. Eu
tinha marcado pra fim junho o meu limite
de sanidade. Desde abril em EPD (estado pré deprê). Então o junho
passou e a deprê foi acionada.
Comigo é assim, tenho um sistema informatizado, software,
via internet e eu não preciso me preocupar.
Tá tudo programado, na hora devida a deprê se instala.
Aí tu me dá essa notícia bárbara(argh!)...
Já dei shutdown no sitema. Desliguei tudo. Tô rindo à toa.
Que maravilha. Pra quando é o acordo?
João Paulo Messer é um cara brincalhão e genial. Olha só a forma que ele achou para elogiar o Tigre (em sua fase atual):
p.s.: vide a matéria original no JM de 04.07.2009.
O Ministério da Saúde é um órgão gozador, com perdão do trocadilho. Gozador e sádico. Gozador, sádico e incompetente.
Gozador porque o texto da foto acima “o uso deste produto diminui, dificulta ou impede a ereção” é uma ironia mal-intencionada face seu cunho humilhante e ridicularizante, quiçá ambos. Isso é gozação.
Sádico porque trata com morbidez de uma eventual anomalia que aterroriza todo homem que se preze, a impotência. Isso é sadismo.
Incompetente por fazer uma campanha que atinge apenas 50% do público abrangido pela fumaça, quiçá menos.
Aí, finalmente, o fim do nosso post. Sabia você, caro não fumante, que inalando fumaça aqui e ali você foi, é ou será um broxa passivo? É... a vida é dura. É sabido que o cigarro afeta tanto o fumante ativo como também aquele que está por perto, quiçá mais. Então é assim: você vai na 1051, Dioxxi ou Boulevard Café e se empanturra da fumaça disponível (que você não produziu), deu sorte com uma gata (no BC não é sorte) e conseguiu organizar um joguinho mais picante, porém, já na preliminar seu atacante acusa uma indisposição irreversível. Não adianta excomungar a falta do tarja azul, as cervejas que tomou a mais, achar que a gata era muito atirada ou muito “cheirosa”, quiçá tudo.
A culpa é do Ministério da Saúde e da campanha sem-vergonha que não preveniu você dos perigos da fumaça broxante.
Estão querendo fechar a escola do Bairro São Cristóvão. Não sabemos porque e nem queremos (isto é um blog, não é jornal). Porém, passamos na frente e descobrimos o primeiro suspeito (na verdade, a própria escola deu a dica). Acompanhem nosso raciocínio: Placas de denúncia, em frente à escola
A dica (fomos ver o que tem atrás)
(*) O prédio da Acic está construído atrás da escola.
Detesto a lei de Murphy, detesto Murphy, detesto tudo. Sou mau humorado, assumo, pronto. O Murphy é meu desafeto mor. Parece que ele fez essa lei do demo pensando em mim. Ela me persegue. A última aconteceu no banho. Queimou o chuveiro e não precisa dizer que fazia um frio canalha. Também não precisa dizer que eu estava exatamente 100% ensaboado e enxampuzado. Tem uma população de seis pessoas na minha casa, inclusive minha sogra e mais duas cachorras que uma vez por semana vão pro chuveiro. Minha sogra toma dois banhos (às vezes três) por dia, a despesa com energia é um inferno. E o maldito queima exatamente comigo. Ainda fiquei um minuto aguardando, poderia ser falta de luz. O rádio ligado disse que não. E enxaguar toda aquela espuma na água gelada, sério, não desejo pras cachorras. Mas pro desgraçado do Murphy e da lei dele eu desejo.
Blog em perigo: o blog (título acima) ameaça suicídio. O Blog, não a blogueira.
Motivos: família pressionou pelo término do namoro. Acabando o namoro acaba o blog (a blogueira entende que perdeu o título a identidade)
Porque a família era contra o namoro: Ninja (apelido do rejeitado) dividia apartamento com uma senhora, fator abominável e suspeitos para a mãe da Namorada.
Decisão da matriarca:
Situação da blogueira: a vida virou um inferno. Vive em prisão domiciliar, acusada de mentir para a família. Defende o ex, acha que morar com uma velha gorda e desdentada não é motivo para a família complicar tanto. Diz que vive como robô – botou a vida no piloto automático (ela é cheia de soluções biômecânicas), diz que morreu por dentro e que escrever nunca mais. Também disse Adeus.
É aí que nós entramos. Mandamos a mensagem abaixo (comment) dando apoio à Namorada em Crise e conclamamos a blogsfera criciumense a se unir e lutar contra a opressão. Se preciso for, armamos uma revolução performática informática, contra o familiopressorismo:
Ahhhhhhhhhhhhhhhh!!!! Agora entendemos. Tua família é iraniana. É isso? São radicais muçulmanos, xiitas ao máximo, certo?! Já mudamos de opinião. A gente antes era contra o Ninja – suspeitávamos de suas opções no quesito prazer, não sabíamos se era homem de vanguarda ou de retaguarda. Tamos do lado dele agora. Não tá certo perseguirem o pobre como se fosse um dissidente. Cá pra nós, Namorada, tua família apelou. Ofenderam a dignidade do rapaz. Dizer que ele tava comendo uma velha desdentada é demais.
Mas nem tudo tá perdido. Não desiste não. Para ti as coisas serão mais fáceis porque tu és uma mulher pós-moderna, internética, cyberblogótica, ultra 600 megahair, e tem como burlar a repressão os aitolás teus pais. Acabamos de ler na Veja que os gardiães de Alá tão penando o diabo pra controlar o pessoal que domina internet no Irã. Então, se eles lá, onde a barra pesa para car%$#@&, conseguem se comunicar com o mundo, imagine tu Namorada, portadora de um site (blog) com milhões de acessos, o que poderá fazer... Uma revolução bolivariana familiar. Primeira coisa, não pode parar de postar. Se parar perde a tesão pelo Ninja e a família opressora vence. É isso aí, depois a gente dá mais dica. Primeiro assume essa bandeira a favor do Ninja que o amor remove famílias injustiças. Beleza?! Força. Vamos conseguir reforço nas bases.