Uns amigos questionaram sobre os perigos de fazer um comentário no blog revelando o próprio nome. A conversa derivou de uma reclamação nossa que esses amigos não nos visitavam.
Nosso editor respondeu assim:
- Registra só o primeiro nome. Nós vamos saber que são vocês mas os outros não têm chances de descobrir, afinal Ricardo, Alexandre, Rodrigo ou André tem de pá por aí.
Quase bateram no blogueiro.
- Ah é? E tu acha que o teu nome muito lindo...
Claro que a intenção não era essa.
Alguns nomes são mais, digamos, usados que outros. Ricardos, Alexandres, Rodrigos ou Andrés não têm idéia do drama de ser um Antonio Carlos Borges (nome aleatório, pinçado dos anais da crônica policial). Boa parte da população se chama Antonio Carlos Borges. Parece que um surto de falta de criatividade atacou as famílias no fim do século passado. Tem mais de 400.000 deles vagando por aí, boa parte contumazes frequentadores da tal crônica policial. Note-se que, aí, existe o agravante da repetição do primeiro nome, o do meio e o sobrenome.
Pois descobrimos um desses infelizes aqui em Criciúma e fomos falar com ele, ver como é ser um Antonio Carlos Borges na vida real. É triste. Assim:
Nosso editor respondeu assim:
- Registra só o primeiro nome. Nós vamos saber que são vocês mas os outros não têm chances de descobrir, afinal Ricardo, Alexandre, Rodrigo ou André tem de pá por aí.
Quase bateram no blogueiro.
- Ah é? E tu acha que o teu nome muito lindo...
Claro que a intenção não era essa.
Alguns nomes são mais, digamos, usados que outros. Ricardos, Alexandres, Rodrigos ou Andrés não têm idéia do drama de ser um Antonio Carlos Borges (nome aleatório, pinçado dos anais da crônica policial). Boa parte da população se chama Antonio Carlos Borges. Parece que um surto de falta de criatividade atacou as famílias no fim do século passado. Tem mais de 400.000 deles vagando por aí, boa parte contumazes frequentadores da tal crônica policial. Note-se que, aí, existe o agravante da repetição do primeiro nome, o do meio e o sobrenome.
Pois descobrimos um desses infelizes aqui em Criciúma e fomos falar com ele, ver como é ser um Antonio Carlos Borges na vida real. É triste. Assim:
- vive recebendo ligação de cobrador de contas que não são suas;
- sua mulher já atendeu parentes chorando porque souberam que ele tinha morrido;
- ele próprio já viu sua morte no jornal, esfaqueado num bailão do Arroio do Silva.
Debaixo de tanta mesmice, ainda assim ele tem um sonho. Quer um dia organizar uma daquelas festas de família (tipo Daros, Pavei, Canella, etc.) e convidar uns 500 Antonio Carlos Borges para confraternizar. Todo mundo com o mesmo nome. Apresentações seriam dispensadas. Só precisaria calibrar bem a segurança.
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Eu ainda prefiro nomes comuns do que alguns muito complexos.
ResponderExcluirTenho uma cliente que sempre se apresenta pelo apelido e dia desses pedi seus documentos e descobri o motivo. Eu não me apresentaria a ninguém como Abadia Pinto.
Na hora do batismo, sou contra muita criatividade.
Ah, e obrigada por me fazerem desacreditar nos espelhos. ;)
Meu sonho era ter nome comum.
ResponderExcluirHoje, até que me acostumei com a tragédia.
Graças a Deus que os apelidos existem.
* muito legal o blog de vocês.
Abraço.
Tassi,nome legal,dá vontade de lamber...o nome...por enquanto...
ResponderExcluirQue é isso Chicuta?
ResponderExcluirEu gosto é de mulher, sossega.
Eu também...
ResponderExcluirAgora precisamos analisar esta temática sob uma perspectiva paradoxal. De repente possuir um nome repetido pode ser menos traumático que se chamar Tospericagerja ou Kuno Paulo Lamb e ser plenamente autêntico. Então viva o Antônio Carlos Borges, homossexualismos à parte, rsrs
ResponderExcluirO meu tbem é normal, Thaise, mas me perguntam, tem H, é com s ou com z, é com Y...outro dia fiz um teste e tem N maneiras de escrever este nome tão simples :P.
ResponderExcluirBju!