maio 23, 2009

A crise dos cachorros - parte III (final)

Já vimos que os cachorros estão raivosos com a ameaça de castração generalizada (A crise dos cachorros - parte I); vimos também que radicais livres têm proposta de solução final para a questão cachorraica (A crise... - parte II). Agora vamos ver que os bichos estão se organizando orwellianamente rumo à própria revolução. Vejam as diretrizes traçadas no último congresso da classe, onde se ouviram os acoos iniciais rumo à derrubada da tirania vigente, rumo a sobrevivência da espécie abandonada:
  • É preciso organização. "Cachorros de Criciúma, uní-vos! Cachorro unido jamais será cozido - nem vai virar sabão."
  • Buscar apoio de cachorrões bem posicionados na society. Não aquelas cachorras de pelagem dourada que passam o dia fazendo unha na Space Dog, mas sim cachorros de latido forte, formadores de opinião, que possam contribuir para o bem da causa;
  • Fundação do MST-C (MST canino). Isso dará acesso a verbas federais e facilitará impunidade no caso de precisar promover algum morde-morde (versão animal de quebra-quebra) para sensibilizar a opinião humana;
  • Criação do PT-C (PT canino). Talvez aí a ação mais vanguardiloza. É quase uma garantia de proliferação desenfreada, como lactobacilos vivos. Mesmo que a carrocinha prenda 10 cachorros filiados ao PT, outros 110 surgirão com idéias novas para driblar as falhas que levaram os companheiros à carrocinha.
Aí cachorrada. Qualquer coincidência é mera semelhança. De qualquer forma é preciso se espelhar nessa maravilha que é o exemplo humano para evitar o que eles, os humanos, planejam para vocês.
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Um comentário:

  1. Considerado, esta tua comparação foi, digamos assim, uma tremenda cachorrada!

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