Polícia vai à PutzGraça

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Calma, ninguém foi preso... ainda. Encontro informal com o Blog, cervejas liberadas, e os soldados da PM revelam que sua situação salarial é dramática (só a dos soldados). Três anos sem aumento, combinada com proibição draconiana de reclamar, e dependência perigosa de empréstimos bancários. Mais: condição de trabalho que não se desejaria a um preso. Exemplo: Criciúma e seus mais de 100 bairros é atendida por 04 (quatro... quatrinho) viaturas carros. Por que viatura carros? Porque se perguntar pro Benedet ele vai dizer que tem mais, que tem as motos - que atende só trânsito, e outros penduricalhos. Outro dia, o dono de uma loja de informática no São Luiz, ao pressentir o assalto ligou pra PM e... nada. Não mandaram ninguém porque não tinha carro. O resultado disso são reclamações de penca. A população se revolta e descarrega em quem está mais perto, o soldado. O nível de estresse deles está mais alto do que o de gasolina no tanque das viaturas carro.
E os aumentos? Zero. Só em época de eleição. Na última, Luiz Henrique prometeu 90% (dá pra imaginar o tamanho das perdas) e deu 30. O resto foi protelado por conta de crises e enchentes.
O que fazer? PutzGraça, em sua missão(*) hemorrágica de ser útil a todos orientou: tem que haver mobilização, greve. Santa ignorância, não nos avisaram que PM não pode fazer greve. O máximo que se consegue aí, é organizar alguma coisa através das próprias esposas. Esse é outro problema. Esposa não é um ente que se dispõe a ajudar marido assim na boa. PutzGraça, então orientou no sentido deixar claro claro a elas que estariam lutando por si mesmas. Que elas são as virtuais beneficiárias de qualquer aumento. Os marido que continuem trabalhando, pra não dizer outra coisa.
A proposta vai ser estudada.

(*) A imprensa oficial bem que poderia dar uma forcinha nessa. Que tal fazer a comunidade saber que quem tem o dever de nos proteger é desprotegido?
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