julho 25, 2011

O questã sócio-animal em Criciúma – parte I

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Mocréia, nossa cadela, passou mal. Saímos em busca de socorro nessa Criciúma de Deus e uma realidade nova deu as caras, uma realidade marcada por exploração, oportunismo e insensibilidade. Descobrimos que são estas três virtudes que movem o sistema de saúde, essencialmente privado, voltado para o mundo canino.

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Todos os indícios indicavam uma virose. A gente tira por nós, quando dá aquela lerdeza e ninguém sabe direito o que é… é virose. Bom se fosse. Antes mesmo de botar a mão na Mocréia, a primeira mordida: cemzasso pela consulta. Apalpa daqui, apalpa dali e veio o direto no queixo: precisava uma tomografia. Podia ser tumor. Preço: duzentos paus.

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Mocréia, na proporcional, beira os 90 anos. O Putz fez umas constas rápidas e pensou que de repente investir num filhote sairia mais barato. Investir = comprar uma cachorra zero bala. Mocréia, na real, já havia cumprido seu ciclo. Agora, diga isso para sua mulher. Sim, um Putz também tem mulher (e gosta). Simplesmente insinuar uma proposta de solução final em desfavor da Mocréia (a cachorra) deu início a um processo de ruptura conjugal.

E fez-se a tomografia. Não tinha tumor, era virose. Remédios: mais cemzão.

to be continued

3 comentários:

  1. Ta na hora de criar o UniVet (plano de saúde veterinário). Neste poderiam incluir além de nossos fiéis amigos, alguns políticos de grosso calibre.

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  2. Culpa do Salvaro não ter um veterinário ali no pronto socorro do HSJ... Maldito prefeito
    hehehehe

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  3. Não sei quem é mais animal o dono do cachorro
    ou o próprio cão.

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