Se há alguma coisa que se pode confiar em época de eleição (e depois dela) é na imprensa. Bota coisinha confiável nisso.
E a imprensa do Brasil inteiro, por conseguinte (quer dizer por extensão) a nossa, descobriu e aplica uma fórmula que dá pra saber quando a influência/interferência de um político mais mutreteiro graduado e famoso é decisiva no desempenho de um candidato afilhado.
Por exemplo: Haddad foi para o 2º turno em Sampa por causa de Lula e Dilma; Em BH, foi ajuda de Aécio que decidiu a vitória de Márcio Lacerda.
A fórmula é muito simples: se o afilhado ganha foi porque o padrinho ajudou, se perde o motivo foi outro.
O pior de tudo é que tem gente que acredita nisso. Outro dia, lemos num jornal daqui que o Pinho Moreira é o grande vitorioso nas eleições de SC porque ajudou a eleger o o prefeito de Lages e o candidato de Floripa foi para o segundo turno.
É exatamente aí, na questão do Moreira, que a fórmula chamou nossa atenção. Começamos a achar que a fórmula é oportunista, simplista e conveniente. Mas é estranha. É difícil de acreditar que…
Quer saber? Não há um mínimo resquício de possibilidade de que isso seja verdade. Em Lages o cara ganhou porque era melhor. Ganharia com ou sem Moreira. Em Floripa, o Loureiro passou não por causa do Moreira, mas porque o outro era pior, se não tivesse o Moreira talvez a diferença fosse maior.
É óbvio que o putznauta já sabe onde vamos dar sustentação a nossa tese. Vamos pegar Criciúma. Aqui… não, nem vamos falar…
isso ai vai ser que nem filho de mulher de zona... todo mundo acha bonitinho, mas ninguém assume! Um padrinho então... falta saber se é de batismo, crisma, casamento? ou seria padrinho da sessão de descarrego? Despacho? Macumba?
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