O Egito pode ser aqui

Por que os egípcios podem e nós não? O que o Egito tem que nós não temos? Só múmia. Pirâmide, vai. Mas tem muita múmia. Pois os egípcios conseguiram aplicar um golpe eletrônico. Derrubaram o Mubarak usando a Internet. Redes sociais, mais precisamente.

Ué! Redes sociais é exatamente a nossa praia. Se esse negócio é tão poderoso, a gente podia fazer um teste. Mostrar que criciumense também é protestante. O Putz estava pensando em lançar uma campanha no Twitter pra derrubar alguma coisa. Tipo um golpe municipal. Mas o que? Ou quem? Eis a questã. A ferramenta está aí, detemos a tecnologia mas precisamos primeiro de um alvo.

O primeiro nome bom que veio foi o do Salvaro. Prefeitos sempre são lembrados quando se fala em golpe. Entretanto, se o nome é bom, o momento não. Se fosse na fase da Crica esburacada talvez, hoje nem com Facebook e Orkut. Salvaro hoje é inderrubável (já conseguiu até provar que Transparência é inconstitucional…). É capaz dele derrubar a gente antes.  Então quem? O presidente do Criciúma? Rá! Nem fu#$%&#. Inda mais agora com a hiper-super-mega-loja da Centenário projetada pela Nasa. Nem que o Tigre caia pra C de novo. Não dá. Ah! O Toninho da Imbralit? Não. O homem entrou ontem na presidência da Câmara e está até reduzindo despesas. Esquece o Toninho.

Cara, derrubar quem então? O Twitter taí pra gente testar e não vem um nome que preste. Tá, que não preste. Resta o seguinte. Prestem atenção que é complicado. A gente estarta a campanha e deixa o nome em branco. Pra ver se funciona. Em funcionando, ou seja, havendo uma mobilização forte e consistente(!), não esquecendo o abrangente, parte-se para um nome. O raciocínio é perfeito, se conseguirmos uma derrubada sem ter um nome, imagina se tivermos.

A campanha está lançada (com sorte a gente escapa de uma internação).