Segurança é tudo

Greve no transporte de numerário. Terminais começam a ficar sem dinheiro. Cobertura in loco da Eldorado, hoje cedo, João Paulo Messer fala com o repórter (o Putz não escutou o nome do cara), via celular:

-- O Fulano, você sabe dizer qual é a situação dos supermercados que precisam recolher o movimento (dinheiro) do dia aos bancos?

-- Pois é. Os supermercados com maior movimento estão resolvendo com escolta própria.

Uuuiiii!!! O cara vai entregar o Giassi, Angeloni e Bistek (Putz, pensando).

-- As três principais redes, o nome a gente não vai revelar por questão de segurança…

Ah bom! Seria o Moniari, Martins, e MMRosso?

-- …recolhem com carro próprio e escolta própria para o Banco do Brasil.

E o João Paulo Messer:

-- E você sabe quantas pessoas compõe essa escolta:

-- Uma só, pra não chamar a atenção. Mas esse efetivo não pode ser revelado, por questão de segurança.

O Messer:

-- E esse pessoal vai nesse trânsito complicado até o Banco do Brasil?

-- Sim. Todo mundo sabe que pra chegar no Banco do Brasil, vai-se pela Araranguá e depois pela Getúlio Vargas, mas esse trajeto não é revelado, pra não alertar a bandidagem.

O Messer:

-- E que horas se dá esse recolhimento?

-- Aí é que está. O Banco do Brasil faz recepção de numerário entre 4 e 5 da tarde, mas isso é segredo absoluto. Questão de segurança.

-- Muito bem bolado. Segurança é importante nessas horas.

Putz pê-ésse: O Putz escutou isso na cama, morrendo de sono. Se não foi assim, foi quase.