novembro 05, 2009

Plano Diretor do Campo Santo

Cemitério

Então tá. Não era aqui. Estamos falando do post abaixo.Mas, e se fosse? E se fosse em Criciúma? E se o PD fosse pro nosso cemi? Provavelmente o João Paulo Messer iria fazer uma série de reportagens intituladas “Para onde cresce o Cemitério?” e entrevistaria Willi Backes, Rogério Cizeski e o Duda Mondardo, pesos pesados da área imobiliária, já que imóvel tem tudo a ver com cemitério. E eles proporiam que na área central do campus mortíferus fosse derrubada toda capela mais antiga – para evitar que o IPHAM (Instituto do Patrimônio Histórico dos Mortos) demonstrasse interesse; que fossem erguidas torres de alto nível, ainda na área central, com uma apartamento túmulo gaveta por andar; nos bairros nas áreas intermediárias, caberia o já consagrado sistema paliteiro de Criciúma, com prédios erguidos um do lado do outro, feito caixotes – desprovidos de qualquer atrativo estético; a periferia do campus sanctus, seria povoada severamente com conjuntos populares – tipo Moradas do Além da Colina, para evitar invasões de pobres mortais.

3 comentários:

  1. Eu queria ir pro cemitério parque. Muito mais romantico e meus filhos poderiam fazer pequenique na minha lapide.

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  2. Tem pouca área verde.
    As almas penadas também vão ser almas escaldadas, principalmente nos dias que nem hoje.
    Que eu saiba os pecadores devem pagar os pecados lá no inferno, e não aqui no cemitério.
    Ve se dá prá conciliar e colocar mais sombra pros de cujus.

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  3. Eu acho que nao precisa de luxo. Qualquer lugar serve e até ja mandei fazer a minha lápide:
    "Aqui jaz o ZANIBA. Morreu Mas foi contra vontade"

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