LHS: o grande Interruptor

Se o currículo do Luiz Henrique da Silveira caísse numa malha fina os fiscais investigariam três vertentes (tem mais mas essas três são mais malháveis): a) consta que ele é poeta – quer ser parceiro do Sarney na ABL (os perfis se assemelham); b) consta que é graças a ele que o Bolshoi existe fora da Rússia (nenhum russo sabe disso); c) não consta o que ele não fez pro nosso turismo.  Também não consta que ele é o mago das aposentadorias rápidas. Tá, vai, no currículo luizhenriqueano tem mais coisa que não tem do que que tem.

Fez pro turismo? PutzGraça meu! Sim, fez muito. Acabou com o pouco que tinha. É daí que vem o toque apagador empreendedor do LHS que nos deixa um legado de… nada. Fala-se isso por uma obra(!) específica. Santa Catarina tinha o mais lindo cartão postal do sul do brasil. A Rio do Rastro à noite, com nebrina média e iluminação plena, era algo indescritível, algo inebriante, surreal, europeu, mágico. A gente se sentia num quadro. No decorrer dos oito anos de mandato (menos 6 meses no primeiro pra aposentar Pinho Moreira e menos 6 neste pro Pavan) LHS se transformou numa peça fantástica: UM INTERRUPTOR de ação única. Não articulador, não descentralizador, não aposentador, sim INTERRUPTOR. Foi assim, pela ação de LHS Interruptor, com seu dedo gordo desligante, que em 8 anos a Rio do Rastro se transformou numa via apagada.

Passe lá. Você ainda vai se sentir num quadro, só que negro.