janeiro 30, 2015

Controle das ruas

Decifrando-entrelinhas

Deu na rádio que há uma mobilização para tirar pedintes da rua e que “o CDL* dará apoio ao projeto.”

Nosso medidor de estranheza foi na faixa vermelha. Atingiu intensidade 9 na EscalaPutz. O Especialista analisou assim:

Eu não gostaria de ser pedinte nessa hora. Apoio desinteressado do CDL? É mais fácil o Salvaro levar 10 num curso de boas maneiras. Que apoio poderia dar o CDL? Pagar o ônibus? CDL, todo mundo sabe, é um ente voltado para dinheiro. Voltado e movido por. Pedinte atrapalha os negócios. Os maltrapilhos fazem concorrência direta, dão prejuízo (eles arrecadam uma grana que poderia ser direcionada para o consumo). Com esse raciocínio dá para calcular o “apoio”.

Pobre dos mendigos.

(*) “O CDL” mesmo, como todo mundo fala. “A CDL” soa meio gay.

janeiro 29, 2015

Salvaro e seu jeito suave de ser

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Contam mas não provam que a Dilma Presidente é grossa para caralho caramba. Dizem pelas internas da prefa que o Salvaro não fica atrás. Na real, na real, num eventual páreo de grossura entre Salvaro e Dilma não haveria briga. Briga é capaz, mas competição nunca. Ainda que dessem um Bugatti Veyron pra Dilma e pro Salvaro não, ele botaria nela duas voltas e alguns impropérios.

Por tudo isso, a vida do secretariado no Paço, seja nas antigas assim como nas atuais, é um tormento. Tanto que, eles chegaram pro chefe e falaram delicadamente:

-- Ou faz um curso de boas maneiras ou a gente vai no Face e diz que é pró Marcio Búrigo.

Só assim.

Dizem, mas não provam, que Salvaro topou e o curso foi uma maravilha… no primeiro dia. No segundo ele chegou meia hora antes da instrutora e quando ela pintou ele estava alterado. Questionou a organização da escola, o esquema de trabalho e o comprometimento dos servidores. Dizem que a professora, quase chorando, tentou argumentar que ela tinha vida lá fora, que nem tudo era trabalho, que… Ele cortou no ato e disse que se não quisesse trabalhar que pedisse pra sair.

Dizem, mas não provam,  que Salvaro desistiu e abriu um curso só pra ele. Dizem também que todos os alunos do curso anterior (o da professora esculachada) abandonaram o curso por achar que eram polidos demais.

Esse é Salvaro, nome do meio Pavio-Curto, sobrenome Esporro.

janeiro 27, 2015

Reciclagem tapital

Tapita-palavrao

Seo Putz,

Caminhando pela Avenida Centenário tenho me encontrado com uma pessoa folclórica de nossa cidade e hoje me ocorreu o seguinte pensamento:

Como esta pessoa se manteve fiel a suas tradições. Como ele não se deixou levar pelo modernismo, não se moldou às tendências tecnológicas. Continua sendo a mesma pessoa de sempre respondendo a todos que o cumprimentam.

E comigo não foi diferente. Ao passar por ele enchi os pulmões e mandei um cumprimento ao ilustre passante:

-- BOM DIA T A P I T A ! ! !

Ao que ele respondeu num perfeito tapitez:

-- VAITOMANOCUUUU, FILHODAPUUUTA, CORRRNO.

Taí, ele não mudou.

E se a gente usar este mesmo linguajar tapitez para responder ao cumprimento dos políticos, será que não seria uma boa????

Zaniba

janeiro 26, 2015

A verdadeira história da morte de Osama Bin Laden

Bin-laden-não-morreu

Barack Obama estava no Salão Oval atualizando seu Facebook, quando entra a Hilary Clinton e diz no seu casabranquês mais fino:

-- Barack, tu não adivinha a merda que aconteceu.

-- Derrubaram o Empire State.

-- Pior. O Bin Laden tá morto.

-- Morto como? Pegamos ele?

-- Aí é que está. Não pegamos. Ele morreu já faz dois ou três anos.

-- Vai tomar no cu Fuck you Hilary. Tu tá me sacaneando.

-- Pior que não. Chegou uma denúncia, a CIA foi lá e achou o corpo. Quer dizer, a caveira.

-- Não é possível. Gastamos 1 tri e duas guerras pra achar o cara e ele tá morto. Não deve ser ele.

-- Fizemos DNA. É ele.

-- E morreu de que, esse motherfucker?

-- Diarreia. o DNA acusou.

-- Shit! Shit! Shit!

A Hilary esperou o Obama se acalmar e disse:

-- Agora a parte boa. Falei com os caras da CIA. Eles me falaram que tem como armar alguma coisa aí pra capitalizar com a morte do motherf… do capeta.

-- Fala logo mulher.

-- É o seguinte. Já falamos com o cara (presidente) lá do Paquistão e ele topa. A gente monta uma operação de guerra, diz que tomou de assalto uma mansão onde ele estava escondido, diz que ele resistiu e que foi abatido a tiros.

-- Tu tá é crazy, Hilary. E o corpo? A imprensa, a comunidade internacional, os árabes, o Hamas, os xiitas, o puta-que-pariu vão querer ver o corpo. E ai?

-- Fica frio Barack. Já pensamos nisso tudo. A gente enrola o que sobrou do caveirão e joga no mar. Tá ligado? Os muçulmanos fazem isso. A gente diz que é pra respeitar a tradição.

-- Vocês tão querendo fuck me me derrubar. Não vai passar never uma loucura dessas.

-- Ah não? Cara, we can. A gente já fez passar coisa muito pior. Lembra do pouso na lua? Pior, ou melhor, lembra do Kennedy? A gente fez passar que ele foi morto por um carinha insignificante, que foi morto por outro na frente de todo nosso aparato de segurança.

-- Putz! Não é que é mesmo?

-- Só depende de ti. Tu dá o sinal verde e a gente starta a trama. E tem mais. se pegar, e eu acho que vai pegar, tu tá eleito na próxima.

-- Tô dentro. Manda ver.

janeiro 23, 2015

Auto assassinato

suicidio

Argentinos suspeitam que no suicídio do promotor tem treta. Tudo porque laudo diz que não tinha marca de pólvora na mão do próprio. Há clima de polêmica e tão querendo que a Cristina, que é uma santa, seja investigada mais de perto. 

Não há motivos para estranheza. Suicídios estranhos são comuns. Na Alemanha, uma terrorista do Baader-Meinhof matou-se na cadeia com quatro facadas no peito e no pescoço; em Araranguá, o ex-prefeito Salmi Paladini se matou com dois tiros de 12, um deles nas costas.

E o que dizer dos casos de estrangulação que vem com laudo de auto-enforcamento mesmo sem existência de corda anexa? E daí se não tem corda? O que vale é a intenção. Intenção é coisa muito clara. É fácil de detectar. Mesmo depois da morte? Claro. Para leigos parece que não, mas é. Essa descrença no caso do hermano promotor é própria de quem não entende nada, nem de intenção nem de morte.

Putz-moral: só porque é improvável, não quer dizer que seja impossível.

janeiro 22, 2015

Santa burrice, Batman

duvida-cruel-02

Pegamos a entrevista andando. O Lessa falava com alguém de Braço do Norte.

-- (…) nossa carcaça é a melhor. Foi feito um trabalho bom pra melhorar a carcaça.

Pensamos: deve estar falando de caminhão velho. Velho e sinistrado. Lembra do “pegou fogo e sobrou só a carcaça…”?

E o cara: “Se for comparar, não há no mercado carcaça como a do nosso gado.”

Que porra é essa? droga! Desde quando gado tem carcaça?

O Lessa nos salvou:

-- Ô meu! Que carcaça é essa que tu falas? Deve ter ouvinte em dúvida.

O Putz pro rádio:

-- Matou a pau, Lessa.

-- Carcaça é a estrutura, a dimensão das costelas, o índice de carne por osso, essas coisas.

-- Ah bom!

Obs.: A entrevista era sobre feira de gado Jersey, em Braço do norte.

janeiro 21, 2015

Ô vírus demolidor

Casarao-tombado-em-Sao-Jose

Deu no Jornal do Almoço: RESPONSÁVEIS POR DEMOLIÇÃO DE CASARÃO ANTIGO SÃO MULTADOS EM R$ 500 MIL. 

Sabe a piada do “governo de merda”? Pois é. Deu a manchete acima e veio um estalo: até que enfim Criciúma faz alguma coisa para conter esse instinto destrutivo. Entenderam a caída? Derrubaram coisa antiga, logo, foi aqui.

Não foi aqui. Foi em São José. Derrubaram um casarão do século 19, tombado pelo Patrimônio histórico e tudo.

Mas Criciúma tem história. Tem história e faz escola. Urussanga, por exemplo, já lançou mão de nossa tecnologia destrutora. A velha e boa teoria “prédio antigo é coisa pra europeu” já foi aplicada lá.

Pelo jeito, não passou essa nossa balda feia. Nós e esse nosso velho complexo de superioridade marrento. Alguém faz alguma coisa de destaque na mídia a já achamos que foi nós. Mas, num detalhe São José bateu a gente. Temos que dar a mão à palmatória. Derrubamos muita coisa aqui, mas nada tombado por patrimônio nenhum.

Nessa, São José detonou.

janeiro 20, 2015

O direito de mentir

lie-to-me

A reportagem na TV era sobre os perigos da internet. Essencialmente sobre dados seus que você bota lá, pra fins de namoro (e assemelhados), assim como as coisas que você diz na rede quando em contato com desconhecidos.

Aí apareceu um super-hiper-mega-class especialista com ares de MBA em relações interpessoais, mais pós em transas online. Disse ele:

-- Faça na internet só o que você faria pessoalmente.

Tipo, tudo o que você disser pode ser usado contra você. Não é um gênio? E alguém ainda pagou pra ele dizer isso. O cavalo não entende absolutamente nada de transa na internet. Tudo o que você diz lá é exatamente o que você não tem coragem no face-to-face. É lá que a feia fica linda e motorista vira diretor (de unidade de transporte). Se não puder fazer isso, pode fechar a internet.

Deixa só o Google.

janeiro 19, 2015

Desconstrução do que se vê (ou ouve)

Tá a fim de fazer turismo em Londres?

Vimos no JH da Globo reportagem sobre a reabertura do Saint Pancras Renaissance Hotel de Londres, já eleito como novo marco turístico da cidade. Tipo, se você não pode parar lá, pare para vê-lo.

Hotel-StPandras-Velho

Hotel saint pancras-1

Hotel Saint Pandras-2

Olha o que foi dito sobre a belezura:

  • Fundado originalmente no século XIX (1.873)
  • 19 anos fechado
  • 10 anos de reformas
  • Custo total (das reformas): R$ mais de 500 milhões
  • Tijolos todos restaurados, um por um
  • Diária mais barata: R$ 650
  • Suíte presidencial: R$ 26.000

Pois é, mas não é sobre hotéis este post. Nem sobre turismo.

É sobre tijolos. Sabe aquela compulsão masculina da busca de sentido (no sentido de coerência)? (Mulheres também têm, mas numa frequência estranha aos masculinos, a qual… esquece – isso é assunto pra outro post). 

Então. A gente estava lá, estarrado no sofá, vendo TV e palitando a unha, e veio o lance dos tijolos restaurados um a um. Notaram a fuga do sentido? Na nossa imensa lista de especialistas não tem nenhum em tijolos, ninguém aqui sequer trabalhou em olaria, mas soou esquisito. Como restaurar um tijolo encravado há quase 140 anos numa parede sem que a mesma seja demolida. Ah, vocês são burros e não entendem nada de restauração. Pode ser. Só soa esquisito porque nossa experiência criciumense é pobre em restauração. A turma põe abaixo, faz um novo e fim de papo. Não há Plano Diretor que pare isso. Um hotel como o Pancras não teria a mínima chance aqui.

Sobra o que, bendita coerência? Erro de digitação que redundou em erro de locução. A estagiária do JH (a Mócra deles) tinha acabado de restaurar as unhas uma a uma e pintado-las. Ao digitar a notícia, estava lá que os “tijolos foram pintados um a um”, e a retardada lembrou das suas unhas e mandou para o teleprompter “tijolos foram restaurados um a um.”

Improvável? Mas faz sentido.

janeiro 16, 2015

Advogado de ouvinte

Radio-ao-vivo

Nota numa certa coluna da cidade:

“Ouvinte indignado com a insegurança no Rincão, liga pra rádio e diz no ar que ‘tem polícia da praia que de tão velho está com os dentes caindo.’ A PM da região ficou tão injuriada que já avisou: o ouvinte será processado.”

***

Temos um assessor para assuntos de declarações ao vivo, no Putz. Ele tem bacharelato em Direito Radiofônico com pós em Injúria. Perguntado sobre que tese usaria para livrar a cara defender o ouvinte acima, disse que seria assim:

-- Meu cliente é inocente. Nega todas as acusações. Em nenhum momento meu cliente declarou o que está gravado. Vou requerer perícia do telefone, microfone, do CD e exame toxicológico (bafômetro) do radialista. Vou alegar má-fé. Armação explícita com viés de má-fé da PM em conluio com a rádio. O Programa era ao vivo e já existe CD com gravação da conversa. Gravaram porque? Porque tinha um complô armado contra meu cliente. Subsidiariamente e alternativamente, arguirei mais duas teses. Nas subsidiárias, vou arguir a lei da gravidade. Tudo que sobe cai. Dentes caem. Vou alegar que o PM em questão não tinha escovação regular. Isso provoca a queda. Vou requerer perícia odontológica. Dente sem escova fica velho. O dente era velho, não o PM. Não há injúria aí. Nas alternativas, vou provar que meu cliente agiu em legitima defesa. Ele é atacado em seus direitos e atira pra se defender com as armas que tem, no caso, a matraca afiada. Data vênia, a inocência está no ar. E será provada.

janeiro 15, 2015

Apocalipse now

Serguei

Perguntaram (na ISTOÉ) se o Serguei era gay. Olha só a resposta do alma penada:

“A minha alma é de puta. Sou pansexual. Vivo com o espírito nu. Sempre gosto de estar pelado. Tive milhares de amantes. Minha virilidade é de um homem de 30 anos. Sem sexo fico nervoso. Recentemente, numa tarde de verão, aconteceu um episódio fascinante: andava pelo mato quando vi um cajueiro lindíssimo. Encostei na arvore e comecei a fazer amor. Gozei enlouquecidamente. Minha vida é assim. Adoro beijar na boca.”

O fim está próximo. E vem em forma de grandes lábios inchados. Não se pode deixar isso. Tem gente normal que lê. De menor, pode ler. A gente lê e não acredita.

janeiro 14, 2015

Água no bife

Agua-no-bife

É sério, deu na Playboy: a água que se gasta para fazer um bife daria pra tomar 50 banhos.

Ou a gente não entende nada de bife ou a Pleba não sabe o que é banho.

janeiro 13, 2015

Aventura na faixa

Faixa

Putz,

O cara quase me pegou na faixa de pedestre hoje. Fiquei muito puto. E o retardado ainda saiu me excomungando. Tem horas que dá vontade de deixar bater, pra ver se o cara aprende. Assim, tipo, o cara bate e se eu tiver sorte ganharei duas pernas quebradas, algumas costelas partidas e um furo no baço, mas o cara nunca mais vai desrespeitar a faixa. Penso nisso às vezes. Muito louco, mas penso. O cretino vai se fuder ferrar, responder processo e tudo, mas, por outro lado, vai ser um cara que estará educado para o trânsito. Depois eu saio do hospital e faço tudo de novo e terei mais um educado para o trânsito. Uma média de dois por ano. Acho meio pouco. Quantas vezes eu teria que ser atropelado para educar o trânsito da cidade. Eu sobreviveria a isso?

Pois é, aí é que tá. Lembra a frase acima “se eu tiver sorte”? Não é o meu caso.

ass.: Um PutzImbecil (pior que o atropelante)

janeiro 12, 2015

Velocidade é coisa do passado

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Tá vendo esse carro aí? É o Koenigsegg. Apareceu no Auto Esporte. 1115 cavalos. Mas a velocidade é limitada eletronicamente a 250km/h. E os caras pagam mais ou menos 1000 dólares por cada cavalo. Um milhão e duzentas mil doletas. A fábrica da Koenigsegg avisa que pretende um motor de 1300 cavalos. Mas o carro não vai passar dos 250.

Zero a 100

Aí a gente pergunta, pra que??? Seria pro dono falar pros amigos na sauna: “Meu carro tem 1.300 cavalos, e o teu?” Pode ser. Mas o grande barato tá na rapidez. Pancadão na arrancada. Velocidade máxima não interessa mais (como se vê), mas o zero a 100 sim. Então eles (as fábricas) enchem de cavalos e os marketeiros atocham: 0 a 100 em 2,354675 segundos. É o que faz o Koenigsegg. 1115 cavalos e 0 a 100 em 2 e picos de segundos.

Cágado

É isso. Antes um carro de 500cv era um foguete de virar o pescoço, agora, quem tem um de 500 é ridicularizado no sauna (já tem sauna exclusiva para acima de 1000 cavalos). Tem limite isso? Não. Nessa balada, 0 a 100 a 2 seg logo vai ser coisa de cágado. A meta é bolar um que já largue a 100. Vai faltar cavalo.

janeiro 09, 2015

Alguém apostou?

Façam suas apostas 
(post de novembro de 2013)

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Salvaro Highlander esbanjando “bom humor” na Nereu Ramos no sábado: Não sei o que é mais difícil, se o Tigre ficar na A; as ações do Eike parar de cair ou o Salvaro voltar.

E não parou aí. Nem tudo tá perdido. O Tigre tem o Vasco e o Flu jogando a favor; o Eike tem o BNDES… e existe o Savaski, o Levandowski, o Barbosa Toffoli…

Mau olhado

Olhar

Outro dia saiu naqueles pitacos evangélicos (nada contra) no JM sobre os perigos do olhar. Era um ensaio sobre a visão. A gente sente remorso por não ser cego. A queda de Adão e Eva começou com um olhar apetitoso para o fruto proibido; o reino de Davi caiu após ele olhar e possuir a mulher de seu soldado; a mulher de Ló foi transformada em estátua por causa de um olhar errado. Tudo isso e o Todo Poderoso pegando pesado nessa turma errada que olhou para o que não devia.

Aí é que está: olhar para o que não deve. Temos que abrir o olho. Tem muita gente no grupo de risco por aqui.

janeiro 08, 2015

Aula estacionária

Hoje vamos ensinar quem, como e onde pode estacionar na Criciúma carregada de sinais.

Estac-odem-7Idoso. Se você é idoso, pode estacionar onde encontrar esse sinal. Parece óbvio, não? E é. Se está escrito idoso e você é idoso… aí pode.

Estac-odem-4Vaga para cadeirantes, deficientes físicos, enfim. O espaço á amplamente ocupado por madames e empresários novos ricos. Cuidado: coincidentemente eles sempre são grosseiros e mal educados quando avisados que a vaga não é para eles.

Estac-odem-1

Atenção, essa é uma vaga especial. Muito especial. Não basta ser idoso para ocupá-la, é preciso ser cadeirante ou vice-versa, não necessária ordem nessamente. É tão especial que só tem uma em Criciúma. Fica na Santo Antônio*.

(*) Ficava. Não está mais lá.

janeiro 07, 2015

Demagogicamente incorreto

O post é de fevereiro de 2011, mas cabe certinho na realidade atual…

JM-frase-infeliz

Jogando pra torcida, hein deputado?! Cumpre-nos informar que a frase está incompleta. Melhor seria:

“Quem vai de Palhoça a Torres está no inferno. De lá pra frente é Rio Grande e a BR está pronta. Os políticos gaúchos são competentes.”

janeiro 06, 2015

O supremo paradoxo

Homo-ou-hetero

O padrão é ser hétero. Naturalmente. Sem preconceito, por favor, Tira o preconceito e deixa penetrar nossa lógica de bar. Se você é homo, você derrapou na bifurcação. Pegou um desvio. Em pegando um desvio, você é um desviado. DESviado é um não viado, logo, você é muito macho.

janeiro 05, 2015

O drama do arroz

Arroz

Se você for um carboidrato, esta notícia vai deixa-lo preocupado. Mais, se você é um carboidrato, tem sérias razões para detestar o momento atual da economia. Se o que deu na RBS ontem for real, quanto mais aumenta a renda mais o apetite do antes pobre é direcionado para carnes, de preferência as vermelhas. Quanto mais grana tem o remediado menos chances tem você, carboidrato, de ser consumido. É por isso que a turma do arroz está fazendo manifestação. E não pense que basta ser carne para gozar o momento. Saiba você então, carne, que a não ser que a coisa decaia, o futuro é do peixe. Isso mesmo. A ordem é essa, grana extra menos arroz e mais carne, grana preta esquece-se a carne e crau no peixe.

De um certo ponto de vista, para o arroz alpha resta um consolo: olhando para frente (ou para trás), haverá cada vez menos gente querendo comer você.  

Putz pê-ésse: até nisso nota-se o preconceito presumido. Enquanto o alvo e ariano arroz  brilha na mídia, o feijão, que também é carboidrato…

janeiro 02, 2015

Stop e volta: dá pra repetir?

homem-com-de-controle-remoto

Colunista falando na rádio: “É sério o problema da falta de mão-de-obra qualificada em Criciúma. Só pra vocês terem ideia, empresa precisava de alguém para operar uma máquina importada. Era uma máquina que trabalhava por controle-remoto. Vejam bem, não se exigia que o operador entendesse da máquina, apenas que entendesse do controle-remoto. Pois, pasmem… Não encontrou alguém com o perfil em Criciúma.”

Pode parar! Pára tudo! Perdemos alguma coisa. TODO homem entende de controle-remoto. Se há uma coisa que homem adora é controle-remoto. Adora e sabe usar. Homem não é homem sem controle-remoto. Homem, salvo caso extremo, gosta mais de controle-remoto que da mulher do carro. Qualquer criança alpha saber usar controle-remoto, está no seu DNPM. Pesquisas revelam que ao ser perguntado o que mais gosta na cama, 98% dos homens responderam controle-remoto (na pesquisa dirigida “usa controle-remoto na cama” deu 120%).

Diante disso, a colunista não disse, mas já deduzimos o entrave: a empresa era do ramo de vestuário e a máquina era de costura (na melhor das hipóteses, na pior, de lavar).