janeiro 23, 2015

Auto assassinato

suicidio

Argentinos suspeitam que no suicídio do promotor tem treta. Tudo porque laudo diz que não tinha marca de pólvora na mão do próprio. Há clima de polêmica e tão querendo que a Cristina, que é uma santa, seja investigada mais de perto. 

Não há motivos para estranheza. Suicídios estranhos são comuns. Na Alemanha, uma terrorista do Baader-Meinhof matou-se na cadeia com quatro facadas no peito e no pescoço; em Araranguá, o ex-prefeito Salmi Paladini se matou com dois tiros de 12, um deles nas costas.

E o que dizer dos casos de estrangulação que vem com laudo de auto-enforcamento mesmo sem existência de corda anexa? E daí se não tem corda? O que vale é a intenção. Intenção é coisa muito clara. É fácil de detectar. Mesmo depois da morte? Claro. Para leigos parece que não, mas é. Essa descrença no caso do hermano promotor é própria de quem não entende nada, nem de intenção nem de morte.

Putz-moral: só porque é improvável, não quer dizer que seja impossível.

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