Deu que o maior drama que assola as assessorias dos candidatos é é decidir se o chefe deve ir ou faltar ao debate.
Não está no manual. Tem debate que se ir perde, tem os que se não ir perde mais, tem os que vai para apanhar. Opa! Esse é o nó. Se o cara é líder (na pesquisa) vai apanhar. Se for apanha, mas pode se defender; ne não for, só apanha.
Tem o fator desempenho. Vai, apanha e se defende mal, perde; não vai perde mais que se fosse. Se for pra bater, perde mais que apanhando e mais que se não fosse.
É preciso sistematizar. Isso tudo tem que ser calculado. Assessores e coordenador de campanha ganham uma banana de dinheiro pra isso. Tem que calcular, fazer planilha. Não é difícil. Impostando número de debatedores, comprimento da língua, partidos (PCdoB, PSTU têm língua solta), mentiras recentes do chefe e conchavos com partidos antipáticos, é possível chegar numa variável condicionada a uma matriz aplicada ao imponderável, descontado o desvio padrão.
Depois é só perguntar pro chefe se ele tá a fim de ir.
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