agosto 01, 2014

A imensurabilidade das classes

O pobre e o rico

Mural da Nova Próspera. Próspera. Enfim uma pergunta ducaralho de cunho metafísico e antroponadaver. Foi pro analista:

Caro Putz, o pichador é desinformado. A pergunta é irrespondível na medida em que não temos mais pobres para medir. A culpa mais uma vez é do PT que consumiu com essa classe tão valiosa para avaliação das desigualdades que regem a variação ecológica do ter, combinada com as vicissitudes do querer mascarada pelas delícias do consignado. Não entendeu? Não temos mais pobres. O miserável (visão pratesiana) hoje tem carro zero e tem status de classe média (visão dilmística); já o abaixo da linha da miséria é socorrido por um arsenal de cunho bolsético (família, gás, condução, cultura, escola, cinema, livro, etc) que o deixa parecido com tudo, menos com pobre. Para resolver a questão, sugiro que se entre em contato com o pichador para alterar a frase, contemporizando-a. Que seja mais específico, para o bem da análise.

Um comentário:

  1. É só a população não votar em nos politicos corruptos, de novo que não tera mais um rico

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