É quase maldade do Ricardo uma notinha assim. A curiosidade é tanta que chega a dar uma cosca nas mamicas. Porém, esse é o tipo de mistério que o Putz vem se especializando para transformar em linguagem laica. Tamos pegando experiência. Vide aqui nosso modelo mais bem acabado desse tipo de análise (sobre os vereadores supostamente mais exibidos).
Numa nota dessas, o primeiro passo é elencar o público alvo. Entendemos isso como importante. Se não botar nome o Putz não seria Putz, seria coluna social (nada a ver com o Ricardo – compreendemos as implicações que a divulgação precipitada de nomes traria para ele).
Então, os nomes. Tem que ser “figurinha bem conhecida da mídia”:
- Adelor Lessa
- João Paulo Messer
- João Nassif
- Karina Manarin
- Padre Samiro
Ficamos no top five. Tem mais, mas ficamos nos cinco mais carimbados.
Nossa técnica preferida é a da eliminação. Ela é mais facinha e dispensa o Criptex.
Na primeira leva excluímos o Nassif. O Nassif não é louco. Não rasga dinheiro. Ele não largaria a mina de ouro dos merchã. Só do Giassi ele deve faturar mais que o Lessa num mês inteiro. Além do mais, teve um probleminha com a veia da esquerda e uma campanha política poderia arrombá-la de vez.
Karina Manarin – Já não teria chances. Depois que postou em seu site um link do Putz… Fora.
Ficamos com três: Adelor Lessa, João Paulo Messer e Padre Samiro.
Padre Samiro – Subiu nas pesquisas depois que apareceu na RBS travestido de torcedor do Tigre. Tem um público fiel(!) que adora ser mal atendido quando liga pra Eldorado das 5 às 7. Problema: todo esse pessoal tá acima dos 70 e não vota. Padre Samiro está fora.
Adelor Lessa – Poderia ser. Articuladaço. Tem café no bule. Seria nosso eleito não fosse um detalhe conflitante com a nota: ele já negou. Vide acima “não disse nem que sim nem que não.” Adelor disse que não mais de uma vez e fica puto quando insinuam que ele é candidato. Tá fora.
Messer – É ele. Não seria. Nem o mais alienado dos fãs do padre Samiro diria que é o Messer. Nem nós. Até que ouvimos esta semana ele fazer um pequeno comentário de mais de meia hora sobre seu chefe, o infante Dom Henrique, megainvestidor em campanhas vencedoras. Ali tem. Ninguém elogia assim sem intenções supraliminares. Passaria batido não fosse a nota do Ricardo.
É o Messer!