Alles blau Alemão, a história está chegando

Voltou com força renovada o lance de mudar Siderópolis pra Belluno. Nova Belluno (que no fim vai ser Belluno, e no fim mesmo Belun).

Pela bibliografia disponível, para Siderópolis voltar a ter o nome italiano, tudo vai depender da vontade do prefeito Alemão.

O Alemão vai ter a chance única de entrar para a história. O Guinga teve e deixou passar (até falamos aqui, alertamos que a história estava passando e ele se fez de morto, optou por sumir – da história). 

Vamos repetir o que publicamos na época do Guinga:

Prefeitos são caras engraçados. Prometem uma coisa e outra, fazem aquelas comprinhas básicas de máquinas e veículos, demitem 200 aqui, 400 ali, enfim, fazem coisas que vão torná-los ilustres desconhecidos tão logo deixem o cargo (quanto algum tem a sorte de ser cassado ainda vai aparecer um pouquinho enquanto durar o processo).

Aí, aparece a tal chance única: mudar o nome da cidade. História na veia. Overdose.

Já pensou? 2080, aula de história, e a professora pergunta:

-- Na gestão de quem o nome Siderópolis, imposto pelos militares, mudou para Nova Belluno?

A alunada grita em coro:

-- Do Alemãããããão!!!

E o cara não fez nada. Não dá pra entender, o projeto cai no colo e ele diz pomposamente que, no que depender dele, tá engavetado pra sempre (o Guinga disse).

Nem é pelo nome, Siderópolis ou Nova Belluno é o de menos. O lance é a história que passou encilhada.

O que tem de novo agora é o sangue ariano do Alemão. Alemão é história, mesmo por aqui; o de Siderópolis pode se mirar em dois modelos de sua própria área, Kleinubing e Bornhausen, dois históricos de enciclopédia, um porque morreu cedo*, outro porque é muito vivo.

É um segundo turno de tudo o nada para o nome. Se valer a anglosaxonalidade presente no elemento decisório, Siderópolis cai.

(*) Tem um outro Kleinubing que acaba de migrar para o PMV (Partido dos Muito Vivos)…