Greve na Educação!!! Apenas cinco meses após a posse da nova postura. Lembrando, o governo Raimundo passou esses cinco primeiros meses nomeando cupinchas correligionários em seguida, exausto, foi para a Europa passear “captar investimentos”.
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Ouvimos na Eldorado o Tebaldi, Secretário de Educação, que é um cara muito sério (veja aqui como ele é sério) e a Alvete, coordenadora estadual do Sinte. Ela disse que os professores adoraram a proposta do governo, que é centrada em duas premissas brilhantes: destruição da carreira do magistério e desrespeito à lei que estipula o piso.
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O Tebaldi é um cara gozador, adora brincadeira. Ele disse o seguinte (na Eldorado): “Só aceitamos negociar se os professores voltarem para sala de aula.” Pô, Einstein! A pauta com as propostas foi oferecida ha 60 dias e você não negociou… Não cai nessa, Sinte.
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Outra maravilha que o Tebaldi falou: “Se eu pagar o que os caras pedem vai estourar noutro lado. Temos compromisso com o Orçamento.” Opa! Isso não. Nisso ele tem razão. o Sinte tem que pensar no Estado como um todo. Só para exemplificar, um aumento abusivo dos professores pode inviabilizar o pagamento das APOSENTADORIAS da Assembleia.
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Falando em Assembleia e Orçamento, a Alvete falou (na Eldorado) que a grana do Fundeb (verba específica para a Educação) está sendo desviada para… para… adivinhem… a Assembleia. A mesma que vai receber uma MP com a proposta do Tebaldi para os professores. Será que aprova?
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Taí a nova postura dos dirigentes. Vai sobrar para os professores. O Tebaldi pode ser engraçado, mas não é burro. Ele sabe que Educação é papo de campanha e que, se enrolar direitinho, logo todo mundo esquece. Por outro lado, se mexer na grana que vai pra pagar aposentadorias espúrias e benesses assessórias da absurda máquina governamental catarinense, quem dança é ele.
Até quando as pessoas vão fingir que nada está acontecendo? Até quando vamos ficar aqui em blogs, escondidos, falando sobre o assunto? Quando é que os pais dos alunos vão se conscientizar de que é preciso se envolver nisso? Quando é que a sociedade vai se envolver? E apoiar quem ensina seus filhos?
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