abril 17, 2015

Cofreiros: aí tem jacutinga

Golpe mestre

Têm cofreiros que só atacam banco privado e têm outros especializados no setor público. O setor público (cofreiros que roubam só do público) agia sem líder ou comando central e mesmo assim conseguiu levar boa grana.

Um certo assalto na região lançou mais que fumaça de explosão no ar. Lançou um montão de pulgas que se alojaram atrás das orelhas dos mais atentos. Existem indícios que os cofreiros levaram mais de R$ 60 milhões, porém (surpresa das surpresas) só foi denunciada a falta de R$ 1,3 mi.

Os cofreiros, mesmo tendo sido pegos no ato (serão processados inexoravelmente pela via mais rápida possível – em menos de 15 anos deve sair o resultado), estão muito felizes com essa discrepância de valores. A explicação é razoável: dos R$ 60 milhões desviados, cada um dos cinco indiciados ficará com R$ 2 mijones para se defender (advogados, etc.) e,  após os 15 anos de julgamento,se condenados devolverão os R$ 1,3 mil aos cofres do setor público. Sobrarão R$ 48,7.

Duas: a) Dá uma sutil impressão que não só cofreiros estão levando vantagem nessa; b) Não dá pra dizer que o golpe deu errado.

Putz pê-ésse: antes que algo saia do controle, o acima exposto não tem nenhuma relação com fato recente ou remoto. É tudo uma simples ideia de enredo para um filme de eterna metragem.

Um comentário:

  1. sabe se lá vai ter varias almirantes tamandares e d. paulo evaristo arns para eterna metragens e bairros virando centro para certas construções serem erquidas que não tem posto de saude exemplo antigo bairro michel

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