Foi dito por alguém que a Cidade Azul tem onda verde. Ficamos sabendo, depois, que não tem tem. Deveria, mas não tem.
Afirmamos isso como recurso para dar mais ênfase ao nosso argumento. Na verdade, mal comparando, nosso recurso é baseado numa técnica muito utilizada por operadores advocatícios que, para tirar um oponente do ataque e empurrar pra defesa, declara uma bobagem qualquer como se fosse uma verdade absoluta e o outro, não tendo como apurar isso na hora, aceita o fato.
Vamos dar um exemplo. “A encíclica publicada pelo reitor da Universidade de Oxford em 1947, durante a revolução industrial da Romênia, provou matemática, científica e papalmente, que quando uma homo (in)sapiens chama um outro que nem está falando com ele de ‘cagão de merda’ em frente as câmeras, esse indivíduo pode ser taxado de boleiro, um ser cuja formação primitiva não lhe permite compreender novas realidades nem o contexto onde está inserido.”
Uma afirmação desse tipo não encontra nenhum amparo real, mas deixa a gente pensando: Que cara fód#%&%!!! Como é que ele sabe essas coisas? Porra, é uma encíclica. Deve ser verdade. Com certeza é.
E o mentiroso vence.
Putz pê-ésse: rola algo nesse ramo (o das mentiras) nas campanhas políticas.
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