O incêndio no entorno da Arena Grêmio rendeu apenas uma única notinha na TV. A notícia foi totalmente abafada pelas labaredas de Santa Maria. Falou-se mais do primeiro gol do Ganso pelos bambis no São Paulo do que sobre as 175 famílias desabrigadas.
Nossa central anticonspirativa, sob o comando da agente Mócra Bourne, focou toda sua inteligência emocional nas mídias sociais em busca de eventuais teorias. Logo, logo vão aparecer desocupados querendo dizer que o fogaréu foi provocado.
É nessas horas que a gente tem que se solidarizar com as torcidas, independente de cores. Temos que estar atentos para rechaçar(argh!) qualquer movimento que manche a honra do nosso coirmão tricolor e a empreiteira que o serve.
Não é porque aquela favela era um pequeno (pequeno no sentido de enorme, grandessíssimo) óbice no sapato da empreiteira para cumprir seu contrato com o Grêmio que algum maluco iria tocar fogo nos barracos. Não é porque cada “dono” de barraco estava dificultando sutilmente a operação de desapropriação (tinha barraco que custava mais que uma mansão no Pio Correia ou ap do Lodge), que um incêndio fosse resolver tudo.
Só falta agora alguém dizer que a data (a destruição da favela ocorreu no mesmo momento em que a mídia está toda voltada para Santa Maria) também foi planejada…
Deu a lógica (incendio acidental é muito mais eficiente que uma desocupação negociada). Engraçado como o azar favorece quem menos precisa.
ResponderExcluirDALE GRÊMIO!!!
ResponderExcluirEm vez de incendiar (desocupar) a favela, deviam desapropriar a tal "arena", que já na inauguração foi comparada a uma plantação de batatas pelos alemães do Hamburgo.
ResponderExcluirOu seja, não vai servir para a prática de um bom futebol, tanto pela qualidade do gramado quanto pelo incapacidade do inquilino que nele se encontra.
Como se sabe, "campo" improdutivo pode e deve ser objeto de reforma agrária.