Olá Senhor Putz!!!
Esta semana estou putz-indignada de maneira tal, que ninguém mais tira da minha cabeça a ideia do empreendimento do futuro de Criciúma: Estacionamentos Particulares Verticais
Tudo começou no dia 12 de abril, data em que comecei a trabalhar ao lado do Hospital São José no período vespertino, e precisando de um local seguro para estacionar, procurei um particular. Não obtive sucesso nos estacionamentos vizinhos do prédio onde trabalho, e consegui (quase por milagre!!) a uma distância de + ou - 200 metros de distância por uma bagatela de 45 reais mensais (só a tarde) Fazer o quê? - pensei eu.
Mas a pior parte começou quando o tal buraco das obras do canal auxiliar chegou em frente ao estacionamento, tornando por isso, inviável a utilização do mesmo.
Aí começou a via sacra!
Comecei a procurar nos arredores do meu trabalho, e as respostas vinham assim:
- Olha, não temos vagas mensais, pois o movimento está grande!
- Ah, não trabalho mais com mensalistas, pois o fluxo de veículos é muito grande, vou perder a clientela.
- Só temos uma vaga mensal, mas ele já vai encerrar o contrato, e não vou mais alugar.
Um dia, tentei deixar estacionado na rua, mas achar uma vaga nos arredores do hospital e com as obras do canal auxiliar, nem o Tom Cruise consegue, então paguei uma diária de 5 reais do lado do prédio.
Depois desse dia, me aventurei usar o transporte coletivo, mas me senti assaltada pagar 2,80 pra viajar em pé num trajeto de 50 minutos que eu faria em 18 minutos com meio litro de gasolina.
No outro dia continuei a procura por estacionamento, até que cheguei a um que estava escrito HÁ VAGAS PARA MENSALISTAS.
Aleluia!!! - pensei
Pergunta formal ao dono:
- Valor?
- 70 reais na coberta e 60 na descoberta.
- O mês todo??
- Sim.
- Tá, mas só quero no período vespertino, das 13:30 em diante.
- Faço por 60 reais na coberta.
- E a descoberta?
- É sessenta também.
- Mas é só a tarde!
- Ah, não posso fazer por menos!
Ô cartelzinho desgranido!!! - pensei. Andei mais um pouco e consegui um por 50 reais, mas com uma condição:
- Quando terminar as obras do canal auxiliar, o contrato está rescindido!
- Fazer o quê! - disse eu.
FIM
(por enquanto)
Raquelzinha - a Revoltada de Criciúma
Uma dica: Vá de bicicleta. Este será o empreendimento do futuro, e não o tal estacionamento vertical, que vc mencionou.
ResponderExcluirO povo quer salvar o meio ambiente, reclama do aquecimento global, do trânsito caótico, mas ninguém quer sair da comodidade, só querem sentar num carro, gastar combustível fóssil, jogar carbono na atmosfera, e entupir as cidades.
O sujeito oferece uma vaga por menos de R$ 200/mês, e a moça tá fazendo biquinho?
ResponderExcluirSe não tem essa mixaria, o lugar dela é o latão, buzão ou seja lá como chamam os cata-pobres aí nesse pedacinho do interior...
Querido "homem do oeste". Largo às 12 horas do meu emprego matinal que não me oferta almoço, e por isso sou obrigada a passar em casa, restando-me 30 minutos para chegar no outro trabalho que inicia-se às 13:30. Por isso, bicicleta pra mim é inviável. Ainda mais depois de almoçar, no sol (ou chuva) com o estômago cheio, acho que não seria uma boa digestão. Além disso, eu chegaria muito suada e mal cheirosa, sabendo que o cargo que ocupo à tarde exige que eu me vista alinhadamente. Mas obrigada pela dica!
ResponderExcluirAh, e você "homem do oeste", vai de bike???
Senhor Anônimo: Que bom que você pode pagar R$ 200/mês de estacionamento. Eu já gasto isso, só pra trabalhar, com combustível. Então me considero uma mulher inteligente por querer economizar em outros gastos.
ResponderExcluirMas valeu!
Raquelzinha, vou de bike sim, e te levo na garupa. De preferência depois do almoço, que vc fica " alinhadinha " pro seu segundo emprego. beijo
ResponderExcluirOpa! Opa! Parem com isso!!! Tá ficando libidinoso. Vão fazer macriação noutro blog.
ResponderExcluirLegal Homem do oeste, vou aceitar tua carona! Qual teu telefone ou e-mail pra contato?
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