maio 11, 2012

Coletagem daspu e dasmó

Colete daspu

Às vezes uma ideia não emplaca por falta do velho e bom não se sabe o que. O Putz sabe: falta de apelo (que passa pelo sexual – pelo pode ser genital,  e vai até o emocional).

Isso aconteceu na área motoboyciclística. Edinho do Sindicato lotou um avião e foi aos Andes pensando importar a internacionalmente conhecida tecnologia colombiana em coletes com faixas reflexivas para motoboys. A iniciativa era tão interessante e proveitosa que foi uma pena que só se ouviu falar nela na prestação de contas do Edinho (e na entrevista de praxe depois da volta).

Hoje, sabe-se que o projeto era impregnado de vícios e pecava pela falta do tal apelo (sexual, no caso).

Na Catalunha, foi instituído colete com faixas refletoras para as prostis de rua, ou seja, se ao animus viajandi do Edinho tivesse em seu programa a Espanha, e não Colômbia, teria trazido a motivação que faltou para os motoqueiros daqui usar o colete fosfórico.

É uma questão de marketing. Marketing, sabe-se, desperta necessidades e, é claro, tanto a robótica, a informática ou a erótica ocupam altos níveis na escala das necessidades masculinas, ande ele em duas ou quatro rodas. Qualquer agência minimamente libidinosa, trabalharia o sentido erótico solidário próprio do motoboy. Usando um colete reflexório ela estaria demonstrando seu apoio à co-irmã da Catalunha que rala o couro no dia-a-dia, sujeita a ser enrabada  multada em 40 euros se for pega sem o apetrecho.

Puta-que pariu! Ia ser um sucesso. 

2 comentários:

  1. Aqui na cidade deveríamos identificar as traveconas com esse colete. Passando na frente da casa do baile, saberíamos quem é quem! Corremos um sério risco de olhar gato por lebre. Já se estiverem identificadas com o colete...

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  2. Não voto em quem tem cargo!

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