Consciência construtiva

Caminhando por Criciúma, aqui e ali se percebem ações que nos enchem de orgulho de ser criciumenses. Nossas construtoras, por exemplo, que às vezes são taxadas de enfear a cidade (exploração imobiliária, fábricas de caixotes, cidade paliteiro, tudo são a elas atribuído) demonstram que têm, como veremos a seguir, uma consciência cívica e social (se é que há diferença entre cívico e social) absolutamente positiva.

Vejam as fotos abaixo. São fotos do lugar onde um dia foi a Biscoitos Araré. Estão construindo alguma coisa lá. Note-se que o tapume (s.m. cerca, murado, vedação) avança em 50% da calçada. E aí entra a consciência social (e cívica também) da construtora. Avançou SÓ 50%. Nada a impedia de avançar 60, 70 ou 80%. Nada. Só dependeria deles querer ou não querer invadir a calçada, ninguém os iria impedir. E eles não fizeram. Observe-se que em frente a obra não há muito movimento de pedestres. É muito provável que eles tenham levado isso em conta e calcularam o quanto avançariam na calçada, o que, inequivocamente, demonstra a preocupação da empresa com o cidadão que vai transitar em frente a sua obra.  

Agora, vejam estas outras fotos. É onde existia a antiga Maison, perto do INSS. perto da Feira Livre. Ali tem movimento. De pessoas e de carros. É terrível (o movimento). Pois… ali também se percebe a consciência cívica (e social) da construtora. Não as tivesse (as duas consciências) e a vida na calçada seria uma zona. Vejam que desta vez, e isso é o máximo, não houve invasão de 50%. Nada disso. A construtora teve o cuidado de fazer o tapume (s.m. cerca, murado, vedação) com apenas 30 cm de invasão na calçada. Só 30 cm. Uns 25%. PutzGraça percebe aí, novamente, que há relação entre o grau de invasão e o volume de pedestres no local. Isso só pode ser resultado de estudos (evidentemente decorrentes da consciência social – e cívica) que visam unicamente o bem-estar do cidadão.

Parabéns construtoras! Vocês nos enchem de orgulho.