agosto 06, 2009

Virou zona

Lemos no jornal que a Festa na Zona foi um sucesso e vai ter repeteco. Gostaram tanto do lugar como point baladeiro que vão suspender a demolição, por enquanto, para novos eventos.

Assim fica difícil. Há algo de errado no reino da bicharada. Tanto que PutzGraça acionou seu analista de alçada sexo familiar comportamental – Dr. FreudsGraça, para explicar, ou tentar, o que ocorre no meio.Maison 001

Disse ele:

- Caro Putz, há três vertentes muito bem identificadas. A primeira delas tem um claro cunho genético histórico que vem desde Sodoma e Goporra, digo, morra, digo Gomorra. A sociedade está se voltando para suas origens. Os primitivos instintos devassos voltam a aflorar e, nesse contexto, tudo o que possa meter, digo, remeter a um clima onde todo mundo dá pra todo mundo favorece. A Maison caiu como uma luva nisso, sem trocadilho, porque a Maison ainda não caiu. Ela balança mas não cai. Rá! Rá! Rá!

- A segunda vertente, derivada da primeira, porém mais contemporaneizada, se me permitem o palavrão, está mais ligada à eterna busca do “sublime extase do soltar a franga” altamente enrustido na maioria das pessoas de fino trato que frequentam essas baladas. Por que, pela mor de dio*, não ir da 1051 ou na Dioxxy? Porque a Maison simboliza o “sublime extase do soltar a franga” na sua mais pura essência. Meu caro Putz, deixando de  frescura, a Maison era putaria mesmo. E sem glamour nenhum. A tchurma vai lá pra ver se o espírito das que deram duro lá da meia-noita pra frente baixe como inspiração.

- A terceira vertente? Esqueci. Duas tá bom. Depois a gente pensa noutra coisa. Beleza?

(*) A mãe do Dr. FreudsGraça é italiana – de São Bento Baixo, e vive de trazer notebook e receptor de sinal da Sky do paragua..

8 comentários:

  1. gostei da parte do ela balança mais não cai...mas falando sério, aquilo não estava com problemas nas estruturas?!


    to fora...

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  2. Ah, vcs vão ver só...daqui a pouco estarão alugando o local pra comemorar aniversários. Pódescrever.

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  3. Não fui na primeira e não vou nessa.É uma heresia contra um lugar sagrado.Se fosse ficaria chorando no meio da festa,são muitas lembranças...sniff...

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  4. Uma coisa como a Maisson não tem fim...sempre assim.
    é igualk muamba do paragua, a gente não larga nunca.
    não que eu já tenha ido na maisson... bom, deixa pra lá!hehehe

    =***

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  5. Não fui, queria muito ter ido, e talvez não vá na próxima (pobre é foda; nunca tem festa, quando tem, são duas ou mais no mesmo dia...). Mas também prefiro essas festas "altenativas" às "tradicionais", com endereço fixo. Por que? Sei lá... hehe

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  6. Com certeza metade das que estavam lá se faziam de prosti,como se não fossem prosti.Tudo dissimuladas. A diferança é que são muuuuuito mais caras que as antigas pobres frequentadoras que eram comidas pra poder comer.

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  7. .
    .
    isso é uma afrontaaaa!!!

    um lugar daquele não merece isso que estão fazendo..

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  8. feromonios impregnados no carpet + o fato de as pessoas saberem que estao onde estao e porque estao ali = sucesso...

    na real nao sei como foi a festa, e nao procuro saber tambem, to soh refletindo a idéia com o Dr. Freudsgraça. Me encanta discutir as facetas do ser-humano... este ser instintivo que sisma em querer viver em sociedades cheias de tabu e regras, regras essas que gerao a paranóia em que vivemos hoje...

    Viva os macacos!

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