julho 21, 2015

As delícias da vida de casado

Ciumenta

Um amigo ligou:

- Tu já saiu?

- Não.

- Dá uma carona?

- Ok.

Minha mulher estava escutando.

- Queeeem eeeera?????

- O Juarez?

- Que Juarez?

- O único Juarez que eu conheço, que casualmente tu também conhece.

- E o que ele queria.

- A pessoal vai se reunir na Toca da Batata. Ele também vai.

- Então porque tu disse “não”?

- Como assim?

- Tu atendeu o telefone e disse não.

- Ah! Ele perguntou se eu já tinha saído. Ele quer carona. Porra, mulhé, isso parece Teodoro e Sampaio.

- E o segundo “não”?

Fiz uma pequena pausa. Não lembrava de um segundo não. Acho que nem teve. Antes tivesse inventado alguma pergunta para a qual coubesse um outro não. O fato de ter titubeado um nano-segundo, tentando lembrar, armou todos os neurônios da mulher. Como não, se ela sabia (eu tinha dito) que ia?

- E o que era aquele “Ok” depois do “não”?

Liguei de volta por Juarez:

- Cara, não vou mais.

5 comentários:

  1. Hoje??????No Jogo ou no escondidinho?????

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  2. Até parecemos eu e a Lena

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  3. É tudo igual, nao tem jeito, rsrsrs

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  4. Nem todas as mulheres são iguais, mas todas são muito desconfidadas

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  5. Boa noite!
    Ahhhhhh, era eu o caroneiro. Nunca mais pedi carona, (para ele), algumas vezes eu até fui/vou a pé (lei seca). Acho que ele perdeu um parceiro, não sei se o amigo também. Pedi carona porque o único caminho que ele tem para ir ao congrassamento dos aposentados às terças, é passar na frente onde eu moro. É da vida. Vamos em frente.

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