Um amigo ligou:
- Tu já saiu?
- Não.
- Dá uma carona?
- Ok.
Minha mulher estava escutando.
- Queeeem eeeera?????
- O Juarez?
- Que Juarez?
- O único Juarez que eu conheço, que casualmente tu também conhece.
- E o que ele queria.
- A pessoal vai se reunir na Toca da Batata. Ele também vai.
- Então porque tu disse “não”?
- Como assim?
- Tu atendeu o telefone e disse não.
- Ah! Ele perguntou se eu já tinha saído. Ele quer carona. Porra, mulhé, isso parece Teodoro e Sampaio.
- E o segundo “não”?
Fiz uma pequena pausa. Não lembrava de um segundo não. Acho que nem teve. Antes tivesse inventado alguma pergunta para a qual coubesse um outro não. O fato de ter titubeado um nano-segundo, tentando lembrar, armou todos os neurônios da mulher. Como não, se ela sabia (eu tinha dito) que ia?
- E o que era aquele “Ok” depois do “não”?
Liguei de volta por Juarez:
- Cara, não vou mais.
Hoje??????No Jogo ou no escondidinho?????
ResponderExcluirAté parecemos eu e a Lena
ResponderExcluirÉ tudo igual, nao tem jeito, rsrsrs
ResponderExcluirNem todas as mulheres são iguais, mas todas são muito desconfidadas
ResponderExcluirBoa noite!
ResponderExcluirAhhhhhh, era eu o caroneiro. Nunca mais pedi carona, (para ele), algumas vezes eu até fui/vou a pé (lei seca). Acho que ele perdeu um parceiro, não sei se o amigo também. Pedi carona porque o único caminho que ele tem para ir ao congrassamento dos aposentados às terças, é passar na frente onde eu moro. É da vida. Vamos em frente.