Outro dia a gente leu no jornal a declaração de um dirigente de partido, afirmando que tem um prefeito na região que é um verdadeiro estadista (não um Stalin, mas tipo Stalin só que do bem) e que ele fazia uma administração exitosa pensando nas próximas gerações (gerações mesmo, não eleições).
Por azar (pra não dizer outra coisa), não vimos quem era o prefeito (sabemos que não era Marcio). Também não vimos quem era o dirigente de partido nem o partido. Nem qual era o jornal. Tá certo, entregamos, a gente estava mamado meio alterado. Era sábado, perto do meio dia, Redondo devassável, o jornal passou e pegamos a notícia pelo rabo. Seguramos pouca coisa.
Pois é… Agora estamos aguardando que esse fenômeno administrativo local (esse Zé do Gol de prefeitura, esse gênio indomável do executivo) apareça na Veja, Isto É, Época ou Playboy (na entrevista, claro) pra matar nossa curiosidade.
Gente, a falha é imperdoável e não tem Devassa que pague. É triste saber que as próximas gerações vão ser influenciadas por alguém tão iluminado e a gente deixou passar batido numa mesa Redondo.
Putz pê-ésse: tentamos googar “nosso maior líder”, “vem fazendo administração exitosa”, faz o melhor pra cidade” e “pensando nas próximas gerações”. Nada. Não existe (no Google, o gênio existe sim, por incrível que pareça, e mora perto).