abril 02, 2014

A rainha das azaradas

Primeiro abril

A pegadinha de primeiro de abril mais desastrada da história é daqui. Professora comunicou ao marido que foi sequestrada na escola e em dez minutos metade da força policial de Criciúma estava no local.

Antes de crucificar a desgraçada (no sentido de infeliz), vamos à gênese da ideia na cabeça da mulher (esse “cabeça da mulher” não tem qualquer eventual conotação preconceituosa):

1º) Ela leu no jornal que funcionária foi assaltada à mão armada na rodoviária a polícia só chegou depois de uma hora;

2º) Ela sabe que maridos têm mórbida compulsão histórica por ignorar o que esposas falam;

3º) Mesmo que o item 2º, por uma conjunção improvável do acaso, falhasse com seu próprio maridão, sobreviria uma das variáveis do item 1º – a polícia não aparece.

Mas… para todo crime há uma lei de Murphy que o esculhambe. E nossa professora destrambelhada vai ter que responder termo circunstanciado carregado de aporrinhação.

Um comentário:

  1. O juiz já liberou. Ela é professora "primária"...

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