Guarda de trânsito: ainda bem que aqui é diferente. Ou não.

Caros amigos, compartilho com vocês uma situação de abuso de autoridade praticada por um agente da Guarda Municipal de Trânsito de Blumenau.

Na manhã desta quarta-feira, 02/10/13, às 7:55h, parei o carro no lado oposto da rua, em frente ao Hotel Mansiones, localizado na Rua Padre Jacobs Nº 45 Centro, para embarque de um cliente (oriundo da cidade de Goiânia/GO).

Naquele trecho da rua, há uma placa indicando o início do estacionamento de táxi. Apesar de não haver nenhum táxi naquele trecho e apesar do fato de eu não ter estacionado o meu carro, mas apenas parado o mesmo (o motor estava ligado, o farol estava aceso e o pisca-alerta estava acionado) para embarque do passageiro, fui surpreendido pelo agente da Guarda Municipal de Trânsito, o qual gritava, da esquina, palavras de ordem para... que eu tirasse o carro dali. O fato chamou a atenção dos transeuntes e das pessoas que trabalham naquele trecho da rua. Transcrevo abaixo a tentativa de diálogo que tentei manter com o agente visivelmente descontrolado:

GMT: - Sai daí... sai daí... sai daí.. (aos berros, se aproximando do carro com postura ameaçadora e já com o bloco de multa nas mãos).

Quando o mesmo se aproximou da janela do meu carro, ainda aos berros, eu disse:

- Calma, o meu cliente já está no saguão do hotel e eu acabei de parar aqui para ele embarcar.

GMT (aos berros): - Não quero saber... não quero saber... sai daqui... sai daqui...

- Qual é o seu nome? (ele estava sem identificação na farda)

GMT (aos berros): - Não te interessa.... Já falei para você sair daqui.... sai daqui.

Neste momento, lentamente segui com o meu carro alguns metros à frente, ainda sob os berros do agente da GMT, seguido pelo cliente à pé, porque o GMT não permitiu que o mesmo embarcasse no meu carro no local onde eu havia parado.

Após o "show" e da demonstração de um total despreparo, vi pelo retrovisor o agente "zombando" da situação, fazendo graça no meio da rua, enquanto os outros dois agentes da GMT que permaneceram na esquina davam gargalhadas.

Entrei em contato com a Ouvidoria da GMT e fui orientado a enviar um e-mail relatando o fato.

Já morei em várias cidades brasileiras e nunca, na minha vida, passei por uma situação tão constrangedora, tão humilhante, tão desproporcional e tão desnecessária como essa. Nunca fui tão mal tratado por um servidor público desta maneira.