Colombo teve uma ideia brilhante: o SANTA RENDA (doravante referido como SR). O brilhantismo de uma ideia é inversamente proporcional ao tempo que se gasta para criá-la. Essa é a verdade mais desabsoluta que já defendemos (mas isso não vem ao caso agora). Importa que no caso do SR o brilho foi na veia. Raimundo não teve que pensar, pegou o Bolsa Família, federal, aplicou o método japonês e, voilá, sua cópia de programa estava prontinha na hora. Só teve que contratar um marqueteiro sem licitação para bolar o nome (o qual, metaforicamente falando, tem um viés de ridículo).
Achamos fora de questão duvidar da necessidade do SR para SC. Sem querer exagerar, numa hora dessas, com os professores ganhando bem, segurança dominada e ambulância em cada cidade, o Santa é mais impactante do que se o Raimundo de supetão zerasse todas as 37 SDR .
Porém, o que dói por dentro, é que mesmo uma mente brilhante como a de Colombo, com ideia genial e tudo, não está livre de ser taxada de demagógica. Tem gente que não vai perceber que o SR é tudo de bom, que é exatamente o que SC estava precisando para melhorar seu IDH. “Tem gente tão imbecil, mas tão imbecil, que vai dizê que o Santa Renda é assistencialismo, o Santa Renda é esmola, o Santa Renda é pra deixá as pessoa mais preguiçosa, porque quem tá no Santa Renda não qué mais trabalhá.”
O post acaba aqui. Post comprido é um saco. Mas se você, PutzNauta desocupado, quiser saber o que mais vão falar, leia abaixo.
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Vai aparecer filho-da-put#%&# dizendo que “lamentavelmente em Santa Catarina o voto não é ideológico; lamentavelmente você tem uma parte da sociedade que pelo alto grau de empobrecimento, é conduzida a pensar pelo estômago, não pela cabeça.”
Vão dizer, morrendo de inveja (porque não foram eles que tiveram a ideia do SR), que “é por isso que se distribui tanta cesta básica, porque na verdade é uma peça de troca em época de eleição.”
Vão dizer que “é assim que você trata os pobres, da mesma forma que Cabral tratou os índios distribuindo bijuterias para ganhar a confiança deles.”
E pra fechar, vão dizer que “isso tem como lógica uma política de dominação que é secular no Brasil.”
Parece familiar? Toda semelhança não é mera coincidência.
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