Ética medicinal

 

Criciumense foi num conceituado urologista local e pagou R$ 220,00 por uma consulta particular. Na consulta o médico diagnosticou o problema como sendo de flênulo curto. Disse que a única solução para resolver o problema era através de uma cirurgia e que cobraria R$ 2.000,00 (dois mil reais) para realizá-la.

Não sendo possível arcar com o custo da cirurgia (estava desempregado), uns vinte dias após a consulta, o cidadão procurou o auxílio do SUS e uma consulta foi marcada para dali três semanas.

No dia marcado, compareceu ao serviço de pronto-atendimento do SUS, localizado no Bairro Santa Barbara.

Quando entrou no consultório médico, deu de cara com o mesmo médico que lhe atendeu particularmente. Talvez pelo tempo passado (mais de um mês) o médico não lhe reconheceu.

Assim, ao apresentar novamente o problema, estava certo que seria encaminhado para cirurgia, como da primeira consulta. No entanto, o "profissional" (se é que se pode chamá-lo assim) médico, na maior "cara-de-pau", lhe disse que não era nada importante e lhe receitou uma pomada de nome ASPEC para passar no local, não fazendo nenhuma menção de necessidade de cirurgia caso a pomada não surtisse efeito.

Interessante trazer à baila o juramento que o médico prestou na sua formatura: 

“ Eu juro  que ao exercer a arte de curar mostrar-me-ei  fiel  aos preceitos da honestidade, caridade e da ciência.

Penetrando no interior dos lares,  meus  olhos serão cegos, minha língua calará os segredos que me forem revelados, os quais  terei como preceito de honra.

Nunca me servirei da profissão  para corromper os costumes e favorecer o crime.

Se eu cumprir este juramento com fidelidade goze eu, para sempre, a minha vida, minha arte de boa reputação entre os homens.

Se o infringir ou dele me afastar, suceda-me o contrário”. Assim eu Juro!!!

É este o desabafo! 

Um cidadão indignado