Via Rápida ou via crucis?

Em maio de 2009, Putz denunciava que teríamos a Via Rápida mais lenta do mundo. Teria lombadas e pedágio e seria mais fácil ir pelo Verdinho.

Em setembro de 2009 dizíamos que a Via Rápida estava lenta. Não, não era o trânsito nela. Eram as obras. Não, não estavam indo devagar (as obras), não começavam.

Agora surgiu outra pérola negra: os viadutos do projeto serão substituídos por rótulas. Viadutos são muito caros, rótulas são baratinhas. O Messer (Rádio Eldorado) entrevistou o Fontana (da ACIC), que, parece, é o substituto do Ivo Carminatti no prometimento da Via Rápida. Tem uma, o Fontana é bom. Ele o o Carminatti parecem até parentes por parte de promessa. Ele garante que a Via sai. Não sabe quando, mas sai. Só tem uma coisa, esqueçam viadutos.

Ué! Via rápida sem viaduto? O Messer até perguntou:

-- Mas Fontana, aí não vai ficar um simples acesso e não tão rápido?

Ele respondeu, assim tipo, com aquele jeito futuro-político de ser, algo como:

-- Digo a ti Messer e a seus ouvintes que não são poucos, que a questão é prática: ou esquece viaduto ou esquece a Via. O problema aqui é que a turma quer tudo de uma vez.

Mas já tem plano B: fazer a Via, lenta, com rótulas, mas com espaço reservado para fazer viadutos no futuro. No Futuro??? Puta que pariu!!! Essa é pra matá. E os caras dizem isso na cara dura. E pensam que a gente acredita. O Pior que tem gente que acredita mesmo. Até votam neles.

Pensando bem, quer dizer, pensando mau (como político), o raciocínio é prático e lógico: a Via Rápida é ferramenta de campanha. Isso ficou claro, não deu muito certo pro Carminatti, mas é uma boa ferramenta. Prática e logicamente pensando, se terminando a Via some uma ferramenta, em compensação abrem uma outra para cada projeto de viaduto.

Pensando bem… Estamos bem.