Prefeitos fecharam acordo. A solução final da Saúde regional será por consórcio. Com o nosso otimismo de praxe, adiantamos: não vai dar certo. Nosso especialista do setor consórcios, subsetor saúde, pontua:
-- Vai dar muita dor de cabeça. Nada ficou claro no acordo. Só se sabe a finalidade: compra de medicamentos, de exames de imagem e consultas com especialistas. Um consórcio pra funcionar depende de sustentação financeira, senão quebra. Prefeitos não são exatamente conhecidos por honrar compromissos. E se daqui um ano começarem a falhar nas prestações? Não falaram nada da taxa de administração. Nem de fundo de reserva. Sem fundo de reserva não tem consórcio que vingue. Agora a principal complicação: a entrega dos bens. É preciso definir quantos serão atendidos por sorteio e quantos por lance. Isso também não está claro. Consórcio normal é assim, um por lance outro por sorteio. É pouco, a população não vai gostar. Olha só o rolo do Santa Catarina.
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