Para recordar…
Dois anos. Esse é o tempo que um vereador ocupa a presidência da Câmara. Uma vereança dura quatro anos, logo, continha de cartilha, 2 + 2 = 4.
Isso funcionou bem com 12 vereadores. Agora, com o aumento de 12 para 17 (vereadores), alguma coisa aconteceu no hemisfério aritmético da cabeça dos políticos e 4 dividido por 2 não fecha mais.
É o seguinte, vamos abrir: todo mundo quer ser presidente da Câmara. Nem entraram ainda, mas já querem a presidência. A Câmara parece ônibus, falto de janelas.
O que fazer quando só cabe dois (dois anos, um por vez)? Como dizia James Bond “no creo en político creativo, pero que los hay, ai, ai ai”. E essa criatividade, semana passada, se manifestou em forma de brincadeira: foi sugerido rodizio de presidente. Cada ano um.
É claro que essa palhaçada ideia se impõe em função de paradigmas. Paradigmalmente, a casa está condicionada a ter apenas um presidente e isso acaba deixando os vereadores sem poder se mexer. Coitados. Se quebrarmos-los (os paradigmas), à luz da escola do grande pensador Luiz Henrique, caberia fácil a criação de 17 presidências descentralizadas e, assim, todo mundo seria presidente. Por quatro anos.
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