maio 20, 2015

Mulher de Zona vs. Garota de Programa – o recurso

GP e MZ

O tema caiu no STP (Supremum Tribunae PutzCrítico), que assim julgou:

Não há o que discutir sobre o diferencial das espécies. Mesmo considerando que, em certos momentos, as atividades se confundem, vez que a MZ também faz programa e eventualmente uma GP pode ser encontrada num pardieiro, a distinção das classes é assunto incontroverso. A argumentação das partes de que hoje não existe mais a mal falada “zona” não encontra sustentação nos fatos. O Boulevard é o que? E a wiskeria da Cidade Mineira? E a Casa dos Artistas com seus shows com ator pornô e strip tele-sena (de hora em hora)?

Há que se considerar que as duas categorias apresentam subprodutos que embolam a classificação. São dois segmentos bem definidos e, coincidentemente, os dois com características rodoviárias:

  • Um é a travecada que transita na Centenário (da Casa do Baile pra lá), que por seu perfil desprovido de cobertura de alçada vestuária, está alinhada com o grupo MZ;
  • Já o volumoso corpo de meninas que ocupa todos os lugares nas paradas (de ônibus) na SC-446 (Mampi/Cocal) é totalmente GP.

A se registrar, este último conjunto parece vítima da crise mundial. Os reflexos mercadológicos em sua área de atuação subverte levemente o enquadramento. A meninas têm perfil de GP, mas a redução de demanda força-as a uma atuação mais explícita e proativa.

Diante do exposto, decidimos por declarar a existência da configuração inequívoca das duas classes na circunscrição municipal. Sim, existe puta Mulher de Zona e, sim, existe puta Garota de Programa.

Cumpra-se e intime-se as partes.

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