O esquema é simples e eficaz. O político enche um trem avião (com esposas e tudo) e vai na maior alegria para a Itália, China, EUA, etc; visita Orlando, Hollywood, Louvre, Coliseu e depois volta dizendo que conseguiu investimentos para o Brasil.
Investimentos para o Brasil: antídoto que derruba qualquer chiadeira contra o turismo sustentado (pelo dinheirinho suado do contribuinte).
Houve um caso recente que um certo navegador que foi para os States com vários colegas da arte da política, todos na maior alegria, e voltou dizendo que conseguiu um investimento bilionário para o Estado com utilização do carvão do sul.
Percebe-se que a estrutura dessa viagem/notícia (do grande navegador), segue fielmente uma cartilha que parece ser livro de cabeceira dessa classe tão adorável.
Não há estatística sobre o resultado desses investimentos alardeados com muita pompa, mas a maioria não dá certo. Era só pra cumprir a cartilha.
Em não dando certo (e se alguém lembrar de perguntar) o político vem a público e com a maior cara-de-pau consternação diz que que o investidor decidiu adiar o projeto.
Mas aí ele já ganhou a eleição.