janeiro 30, 2019

Hólha só

Ho coitado
O texto acima tem tudo de errado. Foi publicado num jornal de Criciúma e, não se sabe bem porque, estão achando que foi o PutzCri o autor do próbrio próprio. Milhares de e-mails têm chegado nos questionando a respeito. Milhares não, mas uma porrada de e-mails. Tudo bem, foi um só. Anônimo.

Então, acionamos nosso departamento investigativo, juntamente com o Dr. PutzFróida - o bruxo das questões psicopáticas, para tentar descobrir o que levou todo mundo o anônimo a pensar  que escrevemos “Hó Coitado”. Os indícios…
  • Não é “Hó”, é “Oh”. Não saber se o “ó” é na frente ou atrás é coisa do Putz;
  • Coitado é o mesmo que fud%$#&. Só PutzCri ironiza assim;
  • Item “1”. Parece que vai ter mais, mas não tem. Saber conta só até um é PutzAnalfa;
  • “Opróbrio”. Que porra é essa? O léxico diz: vergonha, desonra. Arrevesar quando dá para desopilar é coisa nossa;
  • “Auto escalão” é baixo nível. Vá de retro Putz!
Pois é, mas não foi nóis. Esquecendo as bobagens e indo ao cerne, o texto é bem pensado e maumal executado. A carapuça deve servir para muitos.

janeiro 15, 2019

Movido a sangue

Sangue-Bom

Deu no jornal a seguinte manchete:
“Marido fere mulher com machadadas na cabeça”

Povo adora ver sangue correr, desde que não seja o seu. Há! Há! Boa essa (podre, isso sim).

Falando sério, adora mesmo. Sangue, violência, desgraça, baixaria e derivados. A imprensa em geral explora isso, e pela mesma razão os jornais daqui atocham manchetes hemorrágicas (palavra tudo a ver, adoramos ela) como a acima. Se você é povo, não há como ser imune a um título desses.

O problema dessas manchetes é que o presente fica devendo à embalagem. Somos atraídos pela casca e o conteúdo nos derruba. Somos fisgados pela manchete e frustrados pelo texto.

Vamos fazer um DF – Discutir a Frustração. Nós, enquanto povo, somos atraídos por assuntos que transpirem instintos homicidas. Jogar uma manchete dessas é como soltar um boi gordo num rio infestado de piranhas vorazes. A peixalhada enlouquece. Não tem jeito, a gente pega o jornal, bate o olho na manchete e vai tisgo ler sobre a barbaridade, mordendo a gengiva, babando sangue e… Nada. Só as iniciais do psicopata acusado, nada a  respeito dos motivos. Dá vontade de matar o… esquece. Nesses casos, nos sobra a opção de espicular. Que motivos levariam um marido trabalhador a investir contra sua esposa safada armado com um machado? Ou melhor, que teria aprontado a perva pra deixar seu honesto esposo tão doidão? Lembrando, essas elocubrações são alinhavadas aqui por homo machus putzprimitivus, daí sua conotação tendenciosa. Ela, a esposa escalpelada, deve ter feito algo grande, tipo, algo inominável, algo imperdoável, algo impublicável…

Daí a omissão do jornal.  

janeiro 02, 2019

Estamos pagando pra ver Moisés

Melhor que está não fica (julho/2014)

cabide-de-empregos

O modelo mais bem desenvolvido de cabide de emprego é o das inúteis SDR. Todo candidato ao governo, inclusive o grande navegador Raimundo, disse que as extinguiria e uma vez no cargo não cumpriu. Agora, reeleição garantida, é que Colombo não extingue nada.

Então, o fio de esperança que nos resta é a oposição tucana. Paulo Baier, ops, Bauer, falou assim: “A descentralização veio para ficar, já está incorporada à cultura administrativa de SC. O que nos resta é revisar a estrutura da forma como foi concebida.” Tradução: fica como está.

Resta o PT. Claudio Vignatti diz que voa todo mundo. Zero de SDR. Problema: é palavra de candidato. Você acredita?