Preconceito é atitude mas, antes, pensamento. Exatamente duas vertentes que valorizamos e temos presente em nosso meio putzcrítico, logo, somos preconceituosos. Falando assim, parece bobagem, mas não é. Somos mesmo. É uma desgraça, a gente não quer isso, é involuntário, tá no sangue, coisa horrorosa, xô capeta.
Deu na TV que a ex-BBB Natália Caçarola (ou seja lá qual for o nome dela – tá vendo?) entraria no próximo bloco ensinando uma receita de camarão de strogonofe. Santa decadência! O jornal do Almoço já foi melhor! Mais uma loira (de novo!) do car%$#& pra encher o saco com asneira! Esse strofonofe deve ficar uma gororoba banhosa.
Mea (nostra?) culpa! Não é que a guria mandou legal? E é simpática. Competente e simpática. Deu vontade de comer (o strogonofe).
“Há preconceito para quase tudo e varia em intensidade da distorção moderada ao erro total.” Felizmente, nosso underground preconceituoso é bombardeado sistemática e diariamente com doses cavalares de leitura e informação e, com isso, remanescem resquícios de bom-senso. O bem o o mal se pegam no pau toda hora em nosso (sub) (in)consciente psicoabobático.
Putz moral:
- Assumimos nosso preconceito contra tudo o que emana de um BBB;
- O pensamento voa e vislumbra apenas uma saída para corrigir o desvio: confinamento de três ou quatro anos em um mosteiro sem TV, atopetado de loiras, ruivas e morenas, com leituras filosóficas regulares no café, almoço, janta e ceia (nada de sexo);
- Retiramos todas as bobagens que pensamos da Caçarola e das loiras.
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