maio 03, 2017

Maré da irritação

onda-verde
Criciúma é famosa por ter trânsito complicado. Tem uma curva nesse labirinto que é crucial: onda verde. Onda verde é um negócio que existe em outras cidades e que quando a gente está nessas cidades e detecta a onda… dá raiva. Como eles podem e nós não. E não é que aqui não tem onda verde, tem onda vermelha.

Parece que fizeram de propósito. A gente arranca numa e trava na outra. Se fosse aleatório, tipo duas verdes uma vermelha, três por duas, etc, tudo bem. Mas não, é um desespero. É onda vermelha. Arruína tanto a fluidez(!) do trânsito quanto os nervos de quem está nele. Vamos dizer mais, se um presidente, qualquer presidente (da ASTC), fizesse só isso, sincronizasse os sinais (sinaleira/semáforo/sinal), ele poderia ensacar a viola e ir o cisco. Estaria endeusado para sempre. Se consagraria. Se saísse pra prefeito ganharia frouxo. Mas...
Outro dia sugeriram, para melhoria do trânsito sentido centro/Pinheirinho, uma medida muito simples que resultaria em economia de combustível, tempo, menos poluição, estresse e xingamentos: aumentar em 10 segundos o tempo do semáforo da Henrique Lage com Centenário. Essa medida simples permitiria ir dali até a Unesc sem paradas.

Nem pensar. Travar mais é possível (a sinaleira da Havan prova isso), descomplicar não. Parece simples mas não é. Deve ser a coisa mais difícil do mundo. Envolve milhões também. De dólares. Requer engenharia de Nasa. Tem que ser isso. Os caras não conseguem. Até tem gente competente lá (na ASTC) mas isso está acima deles.

Por um milagre da natureza, tem cidades que conseguem isso, mas aí envolve o sobrenatural. É fora do alcance da  ASTC.

Um comentário:

  1. Devemos estar na mesma situação do Rincão na APA. Nesta APA, EM TODAS AS PRAIAS podem construir, no Rincão, não. A onda verde existe, mas para Criciúma, não!

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