Lemos no jornal que 130 mil criciumenses ganham R$ 1.000 por mês, 58 mil ganham R$ 2.500 e uns 4 mil ganham mais de R$ 5000. O jornal diz que chegaram nesses valores dividindo o PIB pelo número de habitantes. A escala é só essa. Nada dos acima de 20, 50 ou 100.
Fica difícil. Parece estatística pra medir pobre. Pra nós a conta é mandrake. Pra começar, nem todo mundo pega no batente por aqui. Crianças, os próprios desempregados,
E tem a outra turma. Angeloni (que tem PIB próprio) nas cabeças, o falecido Zé Mezzari (foi-se, mas não levou a dinheirama), o Cizeski, o Smielewski (da Betha) e o Fontaneski. Só eles dão uma mordidaça no PIB que sobra pouco pra fechar a conta do jornal. A escala (as três faixas) é fraca. Na boa, sem preconceito, botar o Angeloni numa faixa coladinha com a do Denis Luciano (exemplo)… cá pra nós, só passa porque aqui é Brasil.
R$ 5 mil… é a garrafa de vinho que o homem toma no almoço.
Fazem estardalhaço com os 20% de acidentes com motoristas alcoolizados, mas nada falam dos outros 80%. Fazem estardalhaço com cada bandido que morre, mas quando é um policial que morre, nada falam. Estatísticas frias... Indignação seletiva...
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