Memória pouca é bobagem

É muito orgulho pra nossa região ver o Ponticelli liderando uma confraria de abnegados tão interessados em tornar nossas vidas melhor a Assembléia.

Pra falar a verdade, não sentimos nada. Pronto, tá confessado. Nem orgulho nem nada. O Ponticelli é deputado estadual, ou seja, um cara que habita a casa mais inútil polêmica de Santa Catarina. A gente não curte, quer dizer, até espia, mas por obrigação. Casa por casa, a do BBB tem mais artista que a de Floripa. Ou não.

Tá, mas aqui em Criciúma a imprensa ficou tão deslumbrada com o cara, aplaudiram tanto a posse, que o Putz teve que se render. O cara é ídolo. O cara tem que ser bom. Olha só…

Viu só? O que tinha de gente prestigiando… Criciúma mudou-se pra lá. Um homem desses, com tanta popularidade, é tudo o que precisamos para monitorar e cobrar do Executivo aqueles três pilares essenciais: Saúde, Segurança e Educação.

Falando nisso… peraí! Não vimos nenhum professor lá batendo palmas. Será que…

Vamos consultar nossos arquivos. Voltamos a 18 de julho de 2011, post “Educação derrotada, e agora o que fazer?” Entre lá. Tem imagens que dá vontade de pegar um deputado e… deixa*. 

Num outro post, do dia 15.07.2011, consta quem votou contra os professores. Olha só quem está lá:

Olha o Ponticelli… Não é de enlouquecer? Ninguém lembra mais disso. Fez o que fez e é mais idolatrado que o Zé Carlos antes de cuspir no zagueiro da Chapecoense.

Veja a intenção do Putz (no circulado em verde). Nossa imprensa não deveria fazer isso?

Sonha Putz, sonha.

Bom, mas pelo menos na próxima eleição todo mundo vai lembrar desses caras e eles não se elegem… ACORDA DESGRAÇADO!!!! PUTZ DO DEMONHO!!!!! ACORDA!!!!!

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(*) Naquela época, escrevemos: “O blog PutzCri vai guardar todas as notícias desta semana em seu paiol de munições. Os nomes (especialmente) dos que votaram contra a Educação também serão estocados. Nas épocas próprias, vamos municiar todas as pessoas de nossa área de alcance (putznautas, formadores de opinião, jornais, rádios, blogs, entidades de classe e quem mais for possível) com cargas rememorizantes de tudo o que aconteceu agora. É possível virar o jogo. Não podemos desistir. Esquecer jamais.”